sábado, 5 de dezembro de 2009

A interatividade social e o passar dos anos

Hoje publiquei em meu Twitter a seguinte frase:
"Na interatividade social a liberdade funciona como filtro onde as pessoas sem afinidade sedem lugar as com afinidade"
e gostei tanto que resolvi escrever algo aqui também. Refletindo sobre a saída das pessoas de nossas vidas conclui que pessoas com muita afinidade também saem de nossas vidas. São ambientes de trabalho trocados, necessidades de viagens, novas oportunidades de vida, ou seja, há um maior leque de variáveis que apenas a afinidade que fazem com que afastemos de pessoas queridas. O inverso também acontece, ou seja, pessoas com pouca ou nenhuma afinidade permanecem ao nosso entorno em função de trabalharem na mesma empresa, morarem na mesma rua, serem parentes próximos, ou um leque de infindável de motivos.
Meus bons amigos, onde estão?
Notícias de todos quero saber
Cada um fez sua vida
De forma diferente
Às vezes me pergunto
Malditos ou inocentes?

Assim como na letra do Frejat gostaríamos de saber notícias de pessoas que contribuíram enormemente com o nosso crescimento pessoal. A vida segue sempre em frente e espero que, assim como eu, eles encontrem pessoas de boa convivência e que vivam intensamente seus dias. LONG LIVE ROCK´N´ROLL!!!!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Subida de faixa na pirâmide

Não se trata, em essência, de uma escalada definitiva, mas sim uma maior percepção da vida. Parece-me obvio e lógico que a pessoa que satisfaz suas necessidades básicas se torna uma pessoa segura. A pessoa mais segura se torna mais questionadora de seus direitos. A segurança pode vir de duas vias, a experiência e o estudo. Você poderá praticar algo à exaustão e por fim se tornar perito, ou estudar as técnicas e se tornar perito. Eu diria que “passar de faixa” na pirâmide nada mais é que respeitar seu lado animal e contribuir de forma decisiva para uma maior qualidade de vida. Podemos deduzir que, para a classe dominante, ter uma população privada do mínimo básico, e por conseqüência sem segurança, facilita a estratégia de dominação.

domingo, 15 de novembro de 2009

NECESSIDADES FISIOLÓGICAS

• ALIMENTAR
• EXCREMENTAR
• RESPIRATÓRIA
• REPRODUTÍVA
• INTELECTUAL
• SOCIAL
Penso não ter esquecido nenhuma, pois ao contrário do que pensamos não temos tanta autonomia quanto queríamos. Tornamos-nos completos à medida que tentamos atender a uma destas necessidades. A tarefa é árdua e difícil, principalmente em se tratando do segundo grau da pirâmide que insiste em interferir diretamente na consolidação do primeiro degrau. Em algum momento se tornar Ermitão contribui sensivelmente para a consolidação do primeiro degrau. Sei lá, conjecturas que merecem reflexão. Por favor ajudem-me!!!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A intensidade da vida e a pirâmide

Você pode pensar na pirâmide de Maslow para um monte de coisas na sua vida. Você encaixa tanto a vida afetiva, profissional ou pessoal. Neste sentido, você pode estar bem em determinados aspectos e mal em outros, ou seja, você, por exemplo, poderia ser um (a) cidadão (ã) exemplar e ético (a) e ser um (a) péssimo (a) marido (esposa). Uma coisa não induz necessariamente a outra. Incoerência? Somos emotivos e incoerentes sempre, FAZ PARTE!Acho besteira ficar cobrando a perfeição alheia, o que devemos fazer é sermos autocríticos em essência. Modificar para viver faz parte do universo da vida. A saciedade pessoal depende daquilo em que acreditamos.

domingo, 11 de outubro de 2009

Maslow e o livre arbitrio


As vezes fico pensando sobre a pirâmide de Maslow e fico me questionando. As famílias que moram em palafitas e favelas, totalmente desprovidas de cidadania e de exemplos decentes a serem seguidos, são capazes das melhores escolhas eleitorais? Pessoas que nascem e crescem em meio a uma selva, que tem que lutar pelo pão da subsistência, são capazes de abstrair além da própria subsistência? questões e questões sem resposta. Eu acredito que as pessoas na base desta pirâmide jamais terão consciência social e amor próprios se continuarem a fazer da subsistência sua principal bandeira.

sábado, 15 de agosto de 2009

CADA QUAL COM SEU CADA QUAL!!!!!!

Eu acredito que naturalmente as pessoas que pensam e agem de forma semelhante, tendem a permanecerem juntas e a se identificarem. Longe de corroborar com a máxima bíblica de que “Me digas com quem tu andas que eu te direi quem tu es!!!”, eu acredito que pessoas que se identificam tendem naturalmente a se aglutinar em grupos. Estes grupos, na medida em que crescem, tornam-se fortes e podem se tornar perigosos. O brasilianista Thomas Skidmore disse em sua obra “De Getúlio a Castelo” que a política brasileira se divide entre os “de fora e os de dentro” independentes de suas ideologias partidárias. Agora, pode ser que eu esteja enganado, mas se instituirmos o voto facultativo, aquele eleitor despreparado, desmotivado, e acima de tudo, despolitizado, ficará em casa. Tenho sempre a impressão que o político é o reflexo de seu eleitorado, ele fala aquilo que o eleitor quer ouvir, sente aquilo que o eleitor quer sentir. Estes elementos compõem o marketing político de qualquer lugar do mundo. O brasileiro (opinião minha de brasileiro) se prima pelo que é exposto, midiático, está sempre preocupado com o que aparenta. Normalmente ele é corporativista e defende o seu grupo. Os políticos fazem o mesmo! Não adianta criticarmos o Sarney se teríamos comportamento semelhante a ele se estivéssemos lá, não adianta falarmos do mau uso da verba pública se não respeitamos os impostos que pagamos. Acho que a pessoa certinha demais é muito chata, mas procurar fazer o melhor pode ser uma saída para que, de baixo para cima o exemplo faça um país melhor. É preciso observar os grupos que defendem determinada candidatura para sabermos o que eles defendem politicamente.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Eu continuo sem votar II

O senador Jarbas Vasconcelos, através da sensacionalista revista veja, deu uma entrevista bombástica. Ele diz que seu partido, o PMDB sobrevive à base de corrupção e que grande parte dos quadros do partido vive de favores e favorecimentos. Isso indigna uma minoria, a maioria que vota sem conhecer a história dos candidatos não deu a mínima para o fato. Nosso querido presidente lança um plano de obras e coloca o coloca nas mãos de uma única ministra a administração de tal plano. A ministra “coincidentemente” é ventilada como candidata a sucessão presidencial em 2010. Enquanto inaugura velhas obras como se fossem novas, a ministra aparece mais na mídia. A ministra já fez plástica e tenta parecer mais democrática. Os marqueteiros estão trabalhando a todo vapor. Todos se que se preocupam com o país se revolta com o fato, exceto aquela turminha que continua sem se indignar e sem se preocupar. Uma coisa me faria feliz, o fim do voto obrigatório, vota que quer. Eu quero ver esses políticos fazendo campanha para pessoas interessadas, para pessoas politizadas, para pessoas que irão cobrar mais tarde o que se prometeu. Pessoas interessadas se lembram em quem votou, estudam a história do candidato, sabem da importância do que estão fazendo. A reforma política tem em seu bojo o voto facultativo, a reforma política se arrasta a anos sem que se respeite o que é melhor para o país. Simplesmente não dá pra continuar, não dá pra votar.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

EU CONTINUO SEM VOTAR I

Numa leitura rápida dos dois primeiros posts, pode-se imaginar que eu gostaria de viver e exijo da sociedade uma postura perfeita como condição “sine qua nom” do meu voto. Sou um cidadão que se ilude com os novos marketins e tenta, na medida de suas limitações, ser menos imediatista e mais racional. Agora, acredito que devido ao imediatismo da sociedade, criamos uma coletividade de narcisos e de pessoas pouco preocupadas com o outro. Para que caminhar dois ou três quarteirões com um papel de bala quando eu posso deixá-lo bem aqui no chão. Para que entender as necessidades da cidade/estado/país se eu posso reivindicar um emprego/um transporte/uma situação melhor para mim. O candidato simplesmente dá aquilo que o eleitor reivindica. Ele é uma aberração criada pelo próprio eleitor. O caso do deputado federal e/ou senador. Ele é eleito para legislar, criar leis que melhorei e que dêem melhor qualidade de vida a população. Se ele ficar em seu gabinete, elaborando leis e desempenhando seu papel de forma correta ele sai da mídia, seus pares, que com certeza retornam as bases com freqüência, ocasionando suas inúmeras faltas às seções, sabem as novas reivindicações de seus eleitores e se estruturam para o novo pleito de forma mais robusta. Existem nas duas casas (senado e câmara) leis que realmente melhorariam a vida da nação. O que as impede de se tornarem realidade? O clamor popular, ou seja, uma lei sobre o código penal só sai da gaveta depois de uma perda de vida de forma brutal. Uma reestruturação do sistema educacional só vem depois da constatação que a progressão continuada está criando uma legião de analfabetos funcionais e que a falta do conhecimento formal está prejudicando a formação da mão-de-obra disponível no mercado. Não se antecipa nada, não se preestabelece soluções de problemas futuros, não se age de forma preventiva. Prefere-se viver o momento, o imediato. Os prazeres imediatos são muito bons e amenizam os dia-a-dia. Procura-los o tempo todo é fuga, é simplificar a vida em demasia. Cansei-me de tentar encontrar um candidato que queira desempenhar seu papel sem se render ao imediatismo eleitoral. Cansei-me de ver uma corrida eleitoral começar após a apuração da última eleição.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Infantilização I

Creio ter tocado em um assunto instigante. Antes de qualquer coisa, seria interessante ler o texto que encontrei em uma pesquisa antes de continuar a leitura deste http://www.stiletto.blog.br/content/view/215/13/. È loucura pensar que em um rio como o Tamisa encontra-se traços de Prozac, saber que dejeto humano reunido torna a substância significativa dentro de algo tão portentoso quanto o rio Tamisa. É complicado dizer isso, mas a culpa é de nossos pais e nossa. Quem foi criado antes dos anos 60 do século XX viveu sem liberdades e cheio de, “não pode isso!”, “não é certo aquilo!”, “você tem que fazer aquilo!”, “rapaz direito faz isso!”, “moça direita faz aquilo!”. Em pleno século XXI vivemos uma pluralidade que nos confunde. As opções de escolha são tamanhas que em certos casos preferimos nos recorrer a modelos preestabelecidos, onde julgamos que deu certo. Importamos o “modus vivendi” de alguém por julgarmos que isso é o certo. Deste ponto estabelece-se a multiplicidade de ações as quais não entendemos. De um lado conservadores que assumem posturas preestabelecidas de modo a se sentirem seguros e se manterem bem diante da vida e os liberais que simplesmente consideram tudo lixo e resolvem assumir uma postura inovadora e diferente de tudo já feito. “Por que fulano fez isso?”, “porque cicrano fez aquilo?”, a sociedade é um grande entrelaçar de individualidades, portanto, uma interação de pessoas que pensam e agem segundo os preceitos próprios. O que é certo? O que é errado? Devemos assumir valores coletivos ou permanecer com valores individualizados? Como nos adaptarmos as mudanças? Perguntas, perguntas e perguntas. . . http://www.psique.med.br/infantilizacao.htm

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Eu não voto!!!!!!!!!

Isto pode soar estranho e até mesmo covarde por parte de quem escuta esta afirmação. Agora, quem me conhece um pouco, sabe que a coisa é bem diferente. Desde 1982, com a eleição estadual para Governador em que o Sr. Tancredo de Almeida Neves, avô do atual governador se candidatou, eu acompanho a política e me empenho em conhecer os candidatos. Até princípio dos anos 90 do século XX, a pessoa que falava que era petista era taxada de radical, chata e ... honesta! A filiação ao PT era uma novela sem fim e um teste de paciência. Pois bem, com a crise dos tigres asiáticos e da Rússia, fiquei desempregado e, enfrentando toda burocracia me filiei ao PT de Betim e descobri que o PT entrara na era do fisiologismo nacional. Entrei em contato com alguns candidatos a vereador e descobri que era preciso ter padrinho forte. A crise me fez mudar para o estado do Tocantins e lá, a pedido do vereador gordo, transferi minha filiação para o PSDB. O estado do Tocantins foi um capítulo a parte da minha história. Lá, enquanto do reinado de Wilson Siqueira campos, eu vi compra de votos, eleições de cartas marcadas e o paternalismo político brasileiro em sua mais completa plenitude. Ouvia eleitores dizendo, “Eu vou votar na Nilmar por causa do seu Siqueira, eu tenho muitas obrigações para com ele”. Em 2000, contrariando todas as pesquisas de intenção de votos, Nilmar Ruiz ganhou a eleição. Em 2004 e 2008 Raul Lustosa Filho, que havia “perdido” a eleição passada, ganhou as eleições. Em 2006 denuncias de compra de votos por parte do Governador Marcelo Miranda fizeram-no desfazer todos os contratos de mão-de-obra temporária, inclusive o meu. Os denunciados de serem funcionários fantasma não foram demitidos e eu voltei para BH. Os cargos de confiança e demais postos são preenchidos de forma política e sem se levar em consideração competência e afinidades com o cargo. Vossas Excelências privilegiam as barganhas políticas e o paternalismo descarado à que a responsabilidade social e política. Eu não voto porque nosso querido presidente cria ministérios para acomodar companheiros que o ajudaram a se eleger e reeleger sem se preocupar se o orçamento federal comporta. Tira poderes das agências reguladoras para que as mazelas dos companheiros sejam menos fiscalizadas. Temos uma câmara de Deputados que simplesmente vai adicionando emendas ao orçamento federal sem a devida preocupação de onde se vai tirar o dinheiro para pagar. Um Senado Federal que aumenta em mais de 7000 o número de vagas de vereadores no país para que seus partidos tenham a oportunidade de lutar por maior número de cargos. O falecido Roberto Campos dizia que o MST era o Movimento dos Sem Teta, eu estendo isso aos movimentos de oposição no Brasil. O brasilianista thomaz Skidmore dizia que a política brasileira se divide em quem esta no poder e quem quer chegar ao poder, não há divisões ideológicas. Eu sou a favor de um voto honesto e liberal, ou seja, você é cidadão? Quer votar? Vai lá e vota! Você é acomodado e acha a política uma coisa chata? Não vai lá e nem vota! O voto facultativo expurga do universo eleitoral o voto de cabresto, o voto censitário, o voto sem cidadania. Vota que se preocupou em conhecer o candidato e que não troca seu voto por qualquer merda. Quando tivermos um voto sincero e honesto eu volto a votar. Quero votar quando meu voto valer a pena, quando eu tiver a certeza que os eleitores desonestos, sim eleitores desonestos porque aqueles que reclamam dos políticos corruptos são aqueles que estando no lugar deles fariam a mesma merda, não comparecerão e não darão a vitória a mesma elite política de sempre.