sábado, 24 de janeiro de 2009

Infantilização I

Creio ter tocado em um assunto instigante. Antes de qualquer coisa, seria interessante ler o texto que encontrei em uma pesquisa antes de continuar a leitura deste http://www.stiletto.blog.br/content/view/215/13/. È loucura pensar que em um rio como o Tamisa encontra-se traços de Prozac, saber que dejeto humano reunido torna a substância significativa dentro de algo tão portentoso quanto o rio Tamisa. É complicado dizer isso, mas a culpa é de nossos pais e nossa. Quem foi criado antes dos anos 60 do século XX viveu sem liberdades e cheio de, “não pode isso!”, “não é certo aquilo!”, “você tem que fazer aquilo!”, “rapaz direito faz isso!”, “moça direita faz aquilo!”. Em pleno século XXI vivemos uma pluralidade que nos confunde. As opções de escolha são tamanhas que em certos casos preferimos nos recorrer a modelos preestabelecidos, onde julgamos que deu certo. Importamos o “modus vivendi” de alguém por julgarmos que isso é o certo. Deste ponto estabelece-se a multiplicidade de ações as quais não entendemos. De um lado conservadores que assumem posturas preestabelecidas de modo a se sentirem seguros e se manterem bem diante da vida e os liberais que simplesmente consideram tudo lixo e resolvem assumir uma postura inovadora e diferente de tudo já feito. “Por que fulano fez isso?”, “porque cicrano fez aquilo?”, a sociedade é um grande entrelaçar de individualidades, portanto, uma interação de pessoas que pensam e agem segundo os preceitos próprios. O que é certo? O que é errado? Devemos assumir valores coletivos ou permanecer com valores individualizados? Como nos adaptarmos as mudanças? Perguntas, perguntas e perguntas. . . http://www.psique.med.br/infantilizacao.htm

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Eu não voto!!!!!!!!!

Isto pode soar estranho e até mesmo covarde por parte de quem escuta esta afirmação. Agora, quem me conhece um pouco, sabe que a coisa é bem diferente. Desde 1982, com a eleição estadual para Governador em que o Sr. Tancredo de Almeida Neves, avô do atual governador se candidatou, eu acompanho a política e me empenho em conhecer os candidatos. Até princípio dos anos 90 do século XX, a pessoa que falava que era petista era taxada de radical, chata e ... honesta! A filiação ao PT era uma novela sem fim e um teste de paciência. Pois bem, com a crise dos tigres asiáticos e da Rússia, fiquei desempregado e, enfrentando toda burocracia me filiei ao PT de Betim e descobri que o PT entrara na era do fisiologismo nacional. Entrei em contato com alguns candidatos a vereador e descobri que era preciso ter padrinho forte. A crise me fez mudar para o estado do Tocantins e lá, a pedido do vereador gordo, transferi minha filiação para o PSDB. O estado do Tocantins foi um capítulo a parte da minha história. Lá, enquanto do reinado de Wilson Siqueira campos, eu vi compra de votos, eleições de cartas marcadas e o paternalismo político brasileiro em sua mais completa plenitude. Ouvia eleitores dizendo, “Eu vou votar na Nilmar por causa do seu Siqueira, eu tenho muitas obrigações para com ele”. Em 2000, contrariando todas as pesquisas de intenção de votos, Nilmar Ruiz ganhou a eleição. Em 2004 e 2008 Raul Lustosa Filho, que havia “perdido” a eleição passada, ganhou as eleições. Em 2006 denuncias de compra de votos por parte do Governador Marcelo Miranda fizeram-no desfazer todos os contratos de mão-de-obra temporária, inclusive o meu. Os denunciados de serem funcionários fantasma não foram demitidos e eu voltei para BH. Os cargos de confiança e demais postos são preenchidos de forma política e sem se levar em consideração competência e afinidades com o cargo. Vossas Excelências privilegiam as barganhas políticas e o paternalismo descarado à que a responsabilidade social e política. Eu não voto porque nosso querido presidente cria ministérios para acomodar companheiros que o ajudaram a se eleger e reeleger sem se preocupar se o orçamento federal comporta. Tira poderes das agências reguladoras para que as mazelas dos companheiros sejam menos fiscalizadas. Temos uma câmara de Deputados que simplesmente vai adicionando emendas ao orçamento federal sem a devida preocupação de onde se vai tirar o dinheiro para pagar. Um Senado Federal que aumenta em mais de 7000 o número de vagas de vereadores no país para que seus partidos tenham a oportunidade de lutar por maior número de cargos. O falecido Roberto Campos dizia que o MST era o Movimento dos Sem Teta, eu estendo isso aos movimentos de oposição no Brasil. O brasilianista thomaz Skidmore dizia que a política brasileira se divide em quem esta no poder e quem quer chegar ao poder, não há divisões ideológicas. Eu sou a favor de um voto honesto e liberal, ou seja, você é cidadão? Quer votar? Vai lá e vota! Você é acomodado e acha a política uma coisa chata? Não vai lá e nem vota! O voto facultativo expurga do universo eleitoral o voto de cabresto, o voto censitário, o voto sem cidadania. Vota que se preocupou em conhecer o candidato e que não troca seu voto por qualquer merda. Quando tivermos um voto sincero e honesto eu volto a votar. Quero votar quando meu voto valer a pena, quando eu tiver a certeza que os eleitores desonestos, sim eleitores desonestos porque aqueles que reclamam dos políticos corruptos são aqueles que estando no lugar deles fariam a mesma merda, não comparecerão e não darão a vitória a mesma elite política de sempre.