segunda-feira, 21 de março de 2011

Aversão ao preestabelecido 1

Existem algumas coisas que acreditamos, e desde muito novos nos levam a formular estilos de vida que nos acompanham até o final dos tempos. Desde muito novo sempre fui avesso ao preestabelecido. Sempre pensei, “isso serve para Sicrano, mas não é bom para Beltrano.” Cresci, me formei e este pensamento fixo só criou arcabouços que corroboraram sua autenticidade. Com este fundamento eu penso que os conceitos que norteiam a economia se aplicam especificamente a cada indivíduo na formulação de suas finanças e se aplicam geralmente a empresas e governos especificamente. Sendo mais direto usemos o exemplo da educação. Um pai zeloso procura a melhor educação para seus filhos e procura através da educação melhorar a qualidade da sua mão-de-obra. Ao lançar em sua contabilidade pessoal ele lançará a educação do filho como despesa e a sua como investimento. O filho por sua vez lançará a educação como investimento e, quando tiver renda própria a lançara nas suas despesas. O empresário lançara a educação de seus colaboradores em investimento, pois os mesmos com uma melhor qualificação prestarão um melhor serviço a empresa. Os governos, de todas as instâncias, lançam a rubrica da educação como despesa, mas educação na verdade é investimento. Infra-estrutura e saneamento básico são outros itens que são investimentos tratados como despesas. Eu acredito que os manuais e escritos antigos aos quais eu classifico como conhecimento humano devem ser levados em consideração na formulação de nossas próprias convicções. Idéias antigas serão consideradas em outros contextos e outras realidades. Levar-se em consideração estas idéias é levar-se em consideração a contextualização temporal do fato. Ideais são adaptados ás novas realidades e com objetivos atuais. Apenas transferir, sem contextualizar é criar constrangimentos e problemas desnecessários.

domingo, 20 de março de 2011

Consumo 8

Quando os indivíduos têm as finanças controladas, o consumo se norteia pela restrição orçamentária, ou seja, você consome de acordo com a sua renda, conforme foi sugerido na minha postagem consumo 1. Se o empregador, seja ele empresário ou governo, trata o funcionário como colaborador, incute no mesmo a idéia de parceria na administração de tudo. Se há uma confiança mútua, uma transparência administrativa, um objetivo profissional comum, o colaborador trabalhará para o melhor desenvolvimento da empresa que, diretamente, trará melhoria na qualidade de vida de todos e maior faturamento da empresa. O colaborador governamental então, com o seu trabalho a coisa pública flui melhor e os gastos sociais ficam maximizados. Colaboradores conscientes maximizam o consumo, minimizam o custos e colaboram para maior eficiência tanto da empresa quanto da coisa pública. O importante é que os interesses convirjam e que todos saiam ganhando. Se pensarmos friamente, antigamente preocupávamos com o que comer já que a produtividade era menor. Hoje com a produtividade maior, nos preocupamos com doenças provenientes do excesso alimentar. O consumo inteligente voltado as necessidades pessoais (não as necessidades sociais de “status quo”), faz com que a sociedade se nivele mais, que aja menos necessitados, menos necessidade de violência e maior acomodação social já que os governos, em suas várias instâncias, garantirão melhor qualidade no seu consumo. Não é a panacea do mundo mas contribui para um mundo melhor.

sábado, 12 de março de 2011

Consumo 7

Qualquer pessoa disciplinada financeiramente (isso não significa que eu o seja!) Planeja com antecedência o que ira consumir e adéqua seu consumo à sua renda. A estabilidade do plano real nos trouxe essa vantagem, podemos prever consumos futuros e nos precaver (o que não significa impedir) crises futuras. Isso acontece não só a nível individual, a nível empresarial e governamental isso também deve acontecer. O empresário que pensa seriamente no futuro, consome de acordo com sua renda, remunera de forma a maximizar a satisfação do empregado, cobra dele uma postura mais profissional e faz da sua renda fonte de investimento futuro. O governo (independente se estadual, municipal ou federal), tenta minimizar as demandas com o orçamento presente, não onera governos futuros, nem deixa de atender as demandas sociais. Esta instância é a pior delas. Gostaria de escrever mais sobre isso futuramente.