quarta-feira, 7 de março de 2012

Racionalização de recursos 1

O uso racional dos recursos deve levar em consideração muito mais que os recursos próprios. Os recursos coletivos devem ser maximizados para o melhor bem estar coletivo. O cidadão politicamente correto faz a sua parte e proporciona ganhos sociais expressivos. O uso adequado da água e energia melhora as contas e permite que o excedente de sua demanda seja mais bem aproveitado por uma classe social ascendente no Brasil. A inclusão social na America latina, África, China, etc. trás ao cidadão comum uma enorme responsabilidade. A limitação dos recursos nos chama a equacionar os nossos para que haja uma maximização dos ganhos das classes sociais ascendentes. O desafio é mostrar, com exemplos práticos, a melhor forma de se sobreviver em um planeta com limitações produtivas. A igualdade e a equidade social impactam diretamente no custo social, que por sua vez desonera os cofres públicos. O consumo inteligente nos remete a consumir apenas aquilo que associa o prazer com a condição financeira de consumo. Deixar de consumir produtos supérfluos exatamente para maximizar o consumo daquilo que é importante é racionalizar recursos. Sugerir melhorias nos produtos que consumimos (quantidade, qualidade, praticidade, etc.) no SAC é uma racionalização de recursos. Dentro da racionalização dos recursos podemos minimizar os custos de nosso consumo. Levar-se em conta o custo ambiental e social é pensar em gerações futuras, é trabalhar por um futuro melhor para todos. O lugar comum é dizer que devemos pensar socialmente e coletivamente o tempo todo, mas se somos individualistas de forma correta, maximizando nossos ganhos minimizando nossos custos também estaremos pensando coletivamente.

terça-feira, 6 de março de 2012

O custo e suas implicações 3

Ter consciência do custo, é praticar o consumo responsável, é planejar um investimento seguro, é alçar vôos de consumo maiores. Manter seu custo sob controle é manter o crédito disponível é ter a oportunidade de ser autônomo em meio à economia de mercado. Na verdade você tem que se satisfazer, dada a sua restrição orçamentária, com o seu consumo presente e futuro. O equilíbrio de seu custo é condição “sine qua nom”, dentro de uma economia de mercado, para uma vida saudável e segura. Em uma economia de mercado as opções de consumo são grandes, porém, são restritas pela renda do cidadão. Elencam-se as despesas imprescindíveis e reserva-se entre 20 e 25% para investimentos ou consumos futuros. O ideal é compatibilizar seu consumo com seu orçamento, é não ser ansioso, é saber que a economia de mercado se encarregará de reduzir o preço de um lançamento de hoje para patamares de mercado em um futuro não muito distante. Antigamente chamava-se de “sovina” a pessoa que mantinha seu custo rigoroso. A pessoa que consegue diminuir seu custo básico de alguma forma consegue realocar recursos de forma a maximizar seu consumo em bens que anteriormente não podia consumir. Economiza-se hoje para consumir amanhã. O definidor do consumo é você, e o viabilizador do mesmo será a parceria perfeita entre a renda e o custo.

segunda-feira, 5 de março de 2012

O custo e suas implicações 2

Quais as implicações de se participar de um saque de mercadorias? Partiremos do pressuposto de que o caminhão tinha seguro contra roubo e que era da frota da empresa frigorífica. Depois de reembolsada, a empresa reporá a mercadoria saqueada pelos populares. Levando-se em consideração que esta mesma empresa pagou para ter este seguro, e admitindo-se que a mesma distribui seu produto pelo município. O custo deste seguro estará embutido nos novos preços da carne ao consumidor. A empresa seguradora por sua vez adicionará o custo deste seguro em seus novos preços cobrados da empresa frigorífica (e de todas as empresas, independente do ramo), que novamente cobrará do consumidor. Se empresa frigorífica não for segurada, a cobrança ao consumidor será direta, logo após a reposição das mercadorias. O mesmo caso se dará se a empresa contratar o seguro e uma transportadora. Independente do fato de se tratar de uma empresa revenda no varejo ou no atacado, a conta final será da sociedade consumidora. Normalmente, em função da alta competitividade, as empresa já incluem este tipo de despesas, seja ela em forma de seguro ou de perdas/roubos, em seus custos fixos. Se o evento for algo fortuito, a incidência será lançada nos custos variáveis. De qualquer forma o preço terá rebatimento, necessariamente, no bolso do consumidor.

sábado, 3 de março de 2012

O custo e suas implicações 1

Recentemente, assistindo ao noticiário local, me deparei com a solução de um dilema pessoal. Eu queria postar algo sobre custo sem parecer excessivamente técnico. A notícia em questão tratava de um acidente envolvendo um caminhão frigorífico tombado que acabou sendo totalmente saqueado por populares. Em se tratando de uma mentalidade “terceiro mundista” onde, assim como os portugueses, as riquezas aqui presentes devem ser saqueadas, e levando-se em conta a máxima popular de que achado não é roubado, não chamou muito a atenção, tanto dos telespectadores, quanto dos apresentadores. O apresentador e vereador João Vitor Xavier comentou que isso não se faz e a apresentadora seguiu o programa em frente. Eu gostaria de discutir as implicações de atos destes em todos os envolvidos no caso. Não pretendo esgotar o assunto, mesmo porque não tenho condições técnicas para isso. Apenas gostaria de promover uma boa discussão, recebendo adendos dos leitores no sentido de enriquecer meu texto e minhas convicções. Uma pergunta que fica é:
Quais as implicações de se participar de um saque de mercadorias?