sexta-feira, 5 de julho de 2013

Reforma política 2

Os partidos sem linha ideológica definida acabam por ter a disputa por cargos como mola mestra de atuação, além de promover um verdadeiro troca-troca de partidos. Concomitante a este fato, a disputa antropofágica pelo tempo de TV transforma o jogo político em um vale tudo sem valores éticos. A instituição de mecanismos de perda de mandato, o estabelecimento de tempos iguais de TV para todos os candidatos, independente de partidos, a permissão da troca de legendas apenas entre legendas com ideologia semelhante e ocupação de cargos públicos comissionados apenas por pessoas familiarizadas com a área específica leva o jogo político a uma atuação mais séria. A criação de uma lista do ranking dos políticos mais votados, independente de que coligação pertença, fará com que a nomeação a cargos públicos tenha um critério melhor avaliado. Saindo o político empossado em cargo público, diploma-se o candidato que encabeça a lista dos não eleitos. O eleito e empossado em outro cargo abrirá mão do cargo e seus benefícios para o suplente. Os portadores de cargo eletivo deverão se submeter a uma mais rígida legislação trabalhista com corte de ponto no caso de falta, fim de verbas de gabinete, fim da farra de contratação de assessores e do regime especial de aposentadoria. Uma auditoria administrativa independente deverá sugerir ao governante, em consonância com sua ideologia, o tamanho ótimo da máquina administrativa. Gastos e despesas administrativos financeiros deverão ser publicados e objeto de questionamentos por parte da imprensa e/ou eleitorado. Ideias para serem compartilhadas e comentadas FIQUE Á VONTADE!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Reforma política 1

No momento em que se discute se se deve consultar a população sobre a reforma política, não devemos esquecer que este assunto não interessa à maioria da população brasileira. Sou terminantemente contra plebiscito ou qualquer tipo de consulta popular. Num primeiro momento sim, deve-se estabelecer diretrizes ideológicas aos partidos brasileiros em substituição a este descarado fisiologismo. Estabelecer mecanismos de cobrança das promessas políticas de campanha, promovendo punições ao não cumprimento e obrigando-se o candidato estabelecer de prazo e indicação de fonte de recursos para seus projetos. Exigir-se coerência em suas coligações e fidelidade partidária. Aplicar-se severamente a lei da ficha limpa e exigir-se diploma universitário para membros de comissões e ministérios. Estabelecer-se critérios técnicos concomitantes aos políticos na hora de nomeações de cargos comissionados. Deve-se, fundamentalmente, estabelecer o voto facultativo e fazer campanhas menos midiáticas e mais esclarecedoras a cerca do voto e sua utilidade. São ideias que gostaria de compartilhar e ouvir opiniões.