domingo, 19 de julho de 2015

Pense leve, viva leve 5

Não justifica você fixar chateado, revoltado ou stressado com acontecimentos que fogem ao seu controle. Aquilo que você não controla, que esta fora do seu raio de ação não deve ser objeto de stress. É muito fácil definir tais situações? é tranquilo "não meter os pés pelas mãos"? É claro que não! Somos uma eterna interação entre mente e coração, entre sentimentos e razão. Morreremos sem descobrir o ponto ótimo entre os dois. Estaremos sempre sujeitos aos erros e acertos que nos fazem humanos e limitados. Em algumas ocasiões nos são pleiteadas atitudes imediatas, nestes casos, estando nós sujeitos ao imediatismo, errar se torna mais factível do que em situações normais de temperatura e pressão. Se erramos e nos é dada uma segunda oportunidade, temos o dever com nosso amor próprio de analisar o erro e tentar novamente, agregando as informações da analise do erro para minimizar a possibilidade de um novo erro. Agregar as novas informações à nova tentativa não significa não errar mais (talvez erremos nos mesmos lugares), significa boa vontade em acertar. Quando nos dispomos a trabalhar com afinco e dedicação descobrimos que acabamos nos tornando mais humildes, mais humanos, aceitando melhor a ajuda dos outros. Que fique muito bem claro que esta é uma posição pessoal, cabendo ao leitor a concordância ou a discordância. Eu pessoalmente nunca tomei as melhores decisões momentaneamente, nunca me senti satisfeito com as decisões tomadas de supetão, no imediatismo. Acho que um pouco de racionalidade não faz mal a ninguém. Também acho que um pouco de impulsividade é perfeitamente salutar. Voltamos ao ponto do equilibrio! Sabê-lo é uma arte que só vivendo para saber. Você pode errar e acertar, não importa, o importante é abraçar a sua humanidade. É tentar novamente, é assumir seus erros e se desculpar, se a situação requerer. Deixe sua intuição agir, procure ser o mais sensato e honesto possível. O passar do tempo, as analises permanentes das vivências, a absorção de novas informações e de novas situacões, a sua intuição, são elementos que podem fazer muita diferença na sua vida. Voltando ao inicio do texto, procure não se cobrar por aquilo que não esta ao seu alcance. Procure fazer o seu melhor e procure alternativas para aquilo que seriam seus planos. Saber mudar a rota é saber (sobre)viver! Em nossa efêmera passagem por esta terra, vivemos melhor quando nos valorizamos, quando valorizamos as informações que nos são disponibilizadas, quando valorizamos as experiências alheias. Interagir com as pessoas, com o mundo, acaba meio que se criando o hábito e, hábito criado, as coisas acontecem com maior naturalidade. Para finalizar eu deixo uma reflexão, se você tem a preocupação de se informar, regionalmente (bairro, município, estado), nacionalmente e internacionalmente, se você interage positivamente com seu semelhante, trocando experiências de vida e vivências, se você pesquisa o histórico de seus planos, procura saber as consequências das suas atitudes, onde você vai achar tempo para difamar, para fazer armações e destruir seu semelhante. Pensar leve e viver leve dá trabalho e ocupa espaço. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

terça-feira, 14 de julho de 2015

Pense leve, viva leve 4

Saber interagir o bairro com o exterior é fundamental para a compreenção do momento atual. Os fatos mundiais se apresentam de forma a serem estudados e interpretados através de nossas individualidades. Reintero o que ja mensionei neste blog anteriormente, sobre o "individualismos responsável". As informações nos cercam, nos incitam a pesquisa-las e se mostram disponíveis. A questão do interesse é que traz o diferencial para nossas vidas. Algumas perguntas aparecem sob a forma de questionamentos (sim, questionamentos, nenhum crescimento é real sem questionamentos). A acomodação nos leva a acharmos que a situação atual não precisa de melhoramentos e que tudo como esta já esta bom demais. Respeito quem pensa desta forma mas argumento que este modo de pensar pode nos incorrer em erros do passado. Em milhares de anos de história da humanidade, a situação em que estamos vivendo é única, em nenhum outro lugar do mundo viveram nada semelhante? Talvêz você não tenha acesso às informações momentâneamente, talvês outras pessoas detenham esta informação, não importa, o importante é o compartilhamento das mesmas. Passamos muito tempo correndo atrás de informações inúteis ou futeis e esquecemos de trabalhar seriamente pelo nosso crescimento e pelo crescimento da sociedade como um todo. O universo das informações é imenso e intenso, saber a hora de se informar, a hora de se divertir e a hora de descansar é uma arte dominada por poucos (eu mesmo não a domino com seriedade). Ninguém é totalmente sem informação ou totalmente informado. Todos nós, diante de nossas limitações, contamos com o outro para que nosso nível de informações seja satisfatório. Diante da informação temos dois caminhos a seguir. Ou a retemos e a divulgamos a um grupo restrito de pessoas, ou as tornamos públicas. Em um mundo globalizado, reter informações e a restringir a um pequeno grupo de pessoas elitiza as relações. Como a informação é viva e dinâmica, outros grupos a conhecerão e julgarão o seu grupo como um grupo ao qual não se deve confiar. Diante disso qualquer informação que este grupo conseguir não a partilhará pois saberá que em uma próxima oportunidade de informação o primeiro grupo sonegara informações ao segundo e a qualquer grupo que dela precisar. A famosa formação de expectatívas trabalha com o historico de atuação de pessoas, governos e empresas. A convivencia com o outro cria um historico de relações que por sua vez nos leva a uma foramação de expectatívas com relação ao outro. Recebemos do outro, em situações norrmais de temperatura e pressão, aquilo que damos a ele, ou seja, se damos respeito e consideração recebemos dele o mesmo. Levar a vida de forma leve é isso, é tratar o outro da mesma forma que você gostaria de ser tratado, é prestigiar o outro com as informações que o fazem melhor pelo simples fato de tornar o outro melhor. Eu sei que são níveis muito grandes de informações, mas sei também que, por estarmos vivendo, segundo Alvin Tofler, o inicio da terceira onda, onde revoluções e inovações eclodem por todos os lados. Difundimos uma informação aqui, recebemos outra ali, revemos nossos conceitos acolá, sempre em uma incessante dinâmica social. No final das contas o bairro e o mundo podem estar interligados por uma tênue linha de informação e de interesses que unem você a outras pessoas de qualquer lugar do mundo. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.