terça-feira, 18 de agosto de 2015

Uso prático do conhecimento 8

Tenho muito apreço por determinados conceitos aos quais eu norteio meu pensamento. São eles o niilismo, sigilogismo, dialética e a teoria da desconstrução. Longe de ser iconoclasta, eu trabalho as ideias de forma a maximizar meus pensamentos e a satisfação de minhas conclusões. Sempre inquieto e longe de ser acomodado intelectualmente, procuro não me ater a conceitos preestabelecidos e a renovar ideias para que nunca me torne obsoleto e ultrapassado. Acho que este estágio de vida se deve ao fato de levar a sério outra teoria a qual também tenho muito apreço. A Pirâmide de Maslow. Eu acho que a satisfação nasce do fato de se fazer qualquer coisa a que se propõe de forma bem feita e satisfatória. O lugar comum nos impõem a determinação de tempo de confecção, a estrutura produtiva e o modelo a ser seguido. A nossa prática deve ser a mais livre e leve que pudermos, reconsiderando aspectos, reformulando conceitos, praticando o livre arbítrio e o jogo democratico do diàlogo. A troca de idéias e experiências enfatiza nossa condição humana e nos proporciona o frescor do rejuvelecimento. Existe uma força sem dimensão dentro de nós a qual eu chamo de DEUS que nos direciona rumo a uma vida com melhor qualidade. Saber escutar essa voz é estar no topo da pirâmide de Maslow, é ter um excelente auto conhecimento. Ter referencia na Pirâmide de Maslow é procurar melhorar em tudo que se dispõe a fazer, é gostar de tudo que, esgotadas as possibilidades, se apresenta como algo bem feito. Mais uma vez reintero que não passo receitas de bolos, não estou aqui mostrando o melhor caminho, estou aqui argumentando o que funciona comigo e pode funcionar com você. Você nem precisa gostar das torias aqui descritas. Você pode ter outras referencias para seguir, NÃO IMPORTA! O importante é a sua identificação com as ideias e a sua forma de encarar a vida. O objetivo principal de se fazer qualquer coisa nesta vida é a nossa satisfação pessoal. Ser feliz é um objetivo universal que buscamos enquanto vivermos. A certeza da morte deveria nos fazer preocupar mais com a nossa satisfação e felicidade do que a satisfação e felicidade do nosso semelhante. Conheço pessoas que, no fim da vida, por terem passado uma vida inteira preocupado com os outros, com os conceitos dos outros e, fundamentalmente, com os valores dos outros que agora simplesmente é uma pessoa destrutiva, amarga e isolada. Por não ter identidade com nada nem ninguém, vive mendigando minutos de atenção e não sabe o que é bom para si mesmo. O conhecimento de valores introjetados pela mídia, por selebridades ou conhecidos influentes levam estas pessos a consumir o que não precisam ou querem, a frequentar lugares que não gostam ou a conviver com desafetos. O comportamento de manada é mais comum do que se imagina. Existem pessoas tão acostumadas com este comportamento que nunca pararam para questionar o querem ou não, APENAS O SEGUEM! A gama cultural mundial é extensa e versátil, em algum lugar do mundo você encontrará algo que instigue a sua leitura. Ah, é um livro que não tem tradução em seu idioma? Aprenda outro idioma, faça economia e adquira o livro importado, olhe na internet. Quem se interessa acha! O suor da luta abrilhanta o prazer da vitória. Adquirindo conhecimentos diferentes, os desconstruindo e os reconstruindo com um toque pessoal faz de você uma pessoa diferenciada e de personalidade mais forte e feliz. NUNCA SE ESQUEÇA DISSO, VOCÊ VAI ESTAR FAZENDO A DIFERENÇA NO MUNDO. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Casamento 3

Quando eu disse que o casamento é um ponto de crescimento e enriquecimento pessoal eu quis dizer que ele pode ser o passo seguinte ao da escolha de se morar só. Sair da casa dos pais algum tempo antes do casamento nos mostra "a barra de viver". Agregaremos a um exemplo que já deu certo a nossa perseverança e pensamento. Quando estamos sob o mesmo teto que nossos pais temos o básico totalmente resolvido por eles. "Um estágio fora do ninho" não só nos familiariza com o total livre arbítrio como nos apresenta a conta. Ser livre significa ser responsável pelas contas, limpeza, manutenção e escolhas da casa. Morar só nos obriga a ter que arcar com a responsabilidade das tarefas domesticas (fazer ou pagar para fazer), é ter todas as contas em nosso nome, é ser responsável pela manutenção de tudo. Morar só agrega expressivos valores práticos ao nosso universo. O fato de morarmos sós nos força a sermos autônomos, nos motiva a desenvolver trabalhos práticos, nos arma contra qualquer tipo de chantagem, ou seja, nunca estaremos nas mãos do outro, sabemos conduzir uma casa com individualidade e autonomia. O casamento tradicional traz em seu bojo a divisão exata de tarefas, a esposa "do lar" cuida da casa, cozinha e cria os filhos, o marido ganha o pão e cuida também da manutenção. Isso pressupunha esposas "casadoras" e maridos prendados e habilidosos manualmente, são as tradicionais "metades da laranja". No relacionamento interativo morar sozinho antes do casamento vai fazer toda a diferença, porque? Você tem a oportunidade de ter passado por alguma demanda que uma casa requer e precisado resolver sozinho a situação, resultado, a solução apresentada por você será assunto para uma D. R. sem cobranças ou culpas. O envolvimento democrático de todos será inclusive um inestimável exemplo para os vindouros filhos. Em um relacionamento interativo a divisão de funções é discutida e exercida de forma a maximizar a satisfação independente de conceitos preestabelecidos, a convivência de "dois mundos distintos". A autonomia também mostra que tanto o casamento quanto os cônjuges são perecíveis, ou seja, se a morte ou o divórcio se abaterem sobre o relacionamento estarão todos preparados. No casamento tradicional o marido se casa com qualquer uma depois do divórcio ou viuvez por não saber nem fritar um ovo, e a esposa se casa com qualquer um por não ter nenhuma fonte de renda. Quanto mais se vive só, mais se conhece a si mesmo e mais se agrega valor ao relacionamento a dois, e mais, quanto mais se vive só mais se aprende a gostar de si mesmo. Saber se o que se gosta, desenvolver se habilidades e gostos serve para uma partilha bacana depois com a vida a dois. No caso poderemos ter mulheres habilidosas manualmente e maridos prendados na cozinha, mulheres empreendedoras de sucesso e maridos exímios donos de casa, as configurações são inúmeras e transcendem aos modelos preestabelecidos. O importante é ser sensível às demandas do relacionamentos e resolve las a dois e de forma negociada. No casamento tradicional tudo faz parte de um jogo de "cartas marcadas", onde o imprevisto é visto como um "intruso indesejável". Em um relacionamento interativo o imprevisto faz parte do jogo e estar nele é faz parte da vida. São valores e idéias inconclusas que eu gostaria de ouvir opiniões. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.