segunda-feira, 14 de março de 2016

As necessidades básicas e as ideologia 1

É de impressionar o que as pessoas fazem para satisfazer suas necessidades básicas. Eu acho que um dos problemas mais sérios nas relações humanas é a arrogância de se achar que os seres humanos, por terem o privilégio do raciocínio, não têm o vinculo com o mundo animal. Nossas necessidades básicas são mais intensas que a nossa racionalidade por serem diretamente ligadas à sobrevivência e ao bem estar. Estamos sempre nos julgando "lordes ingleses", politicamente corretos e isentos de qualquer necessidade fisiológica. Quando, dentro de nossa racionalidade, negamos a porção animal dentro de nós em função de "status quo" corremos o risco de ficarmos insatisfeitos com nossas próprias volições, negando nossa condição humana. Quando gessamos nosso pensamento por uma ideologia estagnamos nosso pensamento e nos fechamos a criticas podendo, em casos extremos, a partir para a violência se contrariados. O entendimento da pirâmide de Maslow joga luz sobre o assunto e nos leva a aceitar melhor a nossa condição. O fato de nos colocarmos no lugar do outro nos faz entender o que, num primeiro momento parece ser uma insanidade. Respeitar a condição, a formação e os desejos do outro também nos leva a não esperar do outro atitudes que tomaríamos ou a ouvir dos outros repetições de opiniões nossas. É por essas e outras que eu defendo um pouco de dificuldade na vida para a formação do cidadão politicamente correto. As dificuldades são específicas de cada ser humano e formam a individualidade de cada um de nós. O certo é que se estudamos e concomitante a isso trabalhamos e batalhamos por uma vida melhor, com os pés no chão, entendemos e nos colocamos no lugar do outro trazendo luz ao comportamento do outro. Colocarmo-nos no lugar do outro nos faz respirar fundo e pensar dez vezes antes de condená-lo. Se o outro é repreendido ou sofre privação em alguma necessidade básica ele tenderá a ter essa mesma necessidade como fixação e/ou objetivo. Não adianta pensar nem cobrar qualquer postura social de um indivíduo que sofre algum tipo privação básica. Não se esqueça de que o instinto nasceu primeiro que a racionalidade, ou seja, estamos mais familiarizados com o sentir e agir do que com o pensar. Não se cobre tanto por atitudes que você por ventura venha a tomar por impulso e/ou ao sabor das emoções, é a manifestação inequívoca do animal que existe dentro de você. Não leve esta afirmação ofensivamente, não pense que estou aqui para te ofender, estou argumentando que os animais são melhores que todos nós em tudo, menos no raciocínio, e que o raciocínio dissociado da arrogância traz diversos benefícios a qualquer argumentação, além de nos levar ao aperfeiçoamento sempre. Partindo deste ponto para duas vertentes importantes, a vertente do politicamente correto e do socialmente aceito. O estudo formal nos elucida o que é politicamente correto e nos mostra conceitualmente este fato. A nossa vida social nos mostra que a convivência democrática com o outro nos exige que seja respeitado o "modus operandi" do outro e as suas particularidades. A formação da ideologia, através da educação formal, nos dá uma visão geral de como poderia ser melhor a vida se tiver o direcionamento estipulado por ela. Se o outro não é afeito ao diálogo, é dogmático e resistente à mudança e/ou convivência, esqueça, o conflito pode ser a única alternativa. Ninguém terá a verdadeira noção do politicamente correto e daquilo que é melhor para a sociedade como um todo se não tiver as suas necessidades mais intimas satisfeitas.

sexta-feira, 11 de março de 2016

O papel do trabalho na saída da crise 3

A forma com a qual o trabalhador encara o desemprego nos permite imaginar a forma com que o trabalho irá influenciar a saída da crise. Quando analisamos a vida somente sob o nosso prisma tendemos a ter uma visão distorcida dos fatos. As questões são pessoais, os problemas são nossos, e, infelizmente, tudo que o acontece de ruim é para nos prejudicar. Observar a forma com que o trabalhador encara o desemprego certamente trará luz a alguns fatos relevantes. Aliás, a forma com que ele desempenha suas funções, antes do desemprego, diz muito de seu futuro como desempregado. Falar desta forma não significa imutabilidade, apenas demonstra um padrão no qual o empregado e futuro desempregado poderão desempenhar. A cobrança de inovações de produtos e serviços é recorrente e intensa. A cobrança de inovações e atualizações com relação à mão de obra vai à mesma direção. O trabalhador que não se atualiza, não se recicla, não procura a eficiência esta fadado, independente da crise ou não, a se tornar um demitido. Neste caso temos um problema, se ele não se qualificou, se ele não conseguiu ler nas entrelinhas (e isso é uma coisa complicada de se ver) que poderia ser demitido, sua jornada como desempregado poderá ser longa. O desemprego pode surgir pela melhoria produtiva imposta pela concorrência das outras empresas ou mesmo a constatação de que no mercado existem trabalhadores melhores qualificados. Surge uma questão pertinente. O empregado era aquele que sobrevalorizava o consumo, que despendia seu dinheiro e tempo em ostentações? Sabia dividir tarefas e trabalhar em equipe ou era aquele que tentava se livrar do trabalho como quem se livra de uma doença infecto contagiosa? Era aquele que via no elogio desmedido à chefia a única chance de promoção? A postura de empregado tende a ser repetida pelo desempregado. O empregado que se sustenta através de relações de amizade e interesse com seus superiores caem com a queda e ou ausência dos mesmos. Em uma empresa que se sustenta a meritocracia impera e imprime um ambiente de produtividade necessário. Observemos o que o desempregado fara após o desemprego. Ele ficará em casa dispendendo sua indenização com produtos e serviços de consumo? Ele analisará sua trajetória profissional, os motivos de sua demissão e com a indenização se reciclará para que em um eventual novo emprego não cometa o mesmo erro? Terá o desprendimento de mudar de ares, de profissão, ao menos temporariamente, a fim de entrar novamente no mercado de trabalho? É como foi citado anteriormente (sendo uma conjectura e não uma afirmação categórica) a postura como trabalhador se repetira como desempregado. A menor qualificação levará o empregado a atividades de menor qualificação, com menor remuneração. A precária qualificação servirá de elemento impeditivo da iniciativa da montagem de uma empresa por parte do empregado. Se os esforços do desempregado se voltarem para o público consumidor de determinado produto que exija pouca qualificação, ela terá que se preparar porque essa ausência de qualificação inflacionará a oferta de mão depreciando sua remuneração. Quanto mais qualificado o desempregado, melhores as condições dele voltar ao mercado ou montar um negócio mais lucrativo. Voltando ao caso do trabalhador que se fia na personalidade e na base do outro (em geral um de cargo superior). Quem deliberadamente coloca seu destino nas mãos de outro tem que se submeter às intempéries e decisões do outro. Quem delega seu destino a outro, à sorte ou ao destino, nunca está no leme da própria vida.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Uma paixão chamada música 2

Eu acho que um dos principais problemas advindos da revolução industrial foi a setorização de tudo, ou seja, se você é bom em algo, você devesse especializar naquilo à exaustão. Argumentos fora da música não são levados em conta porque não dizem respeito com a mesma. As ciências avançaram e a saúde das pessoas passou s ser uma questão de atitude, promovendo uma crescente longevidade. Você imagina que que os grandes ídolos anteriores ao século XXI tinham uma longevidade menor, além de serem considerados semi deuses. Você tem n exemplos de artistas de carreiras extremamente curtas e férteis. Você tem n exemplos de vidas marginalizadas em função da música não ser considerada profissão ou ocupação descente ou digna de menção. A questão da concentração e da criatividade também, em alguns casos, estava ligada ao uso de drogas. Não cabe a um palpiteiro como eu definir com exatidão o certo ou errado, palpiteiros dão palpites. O certo é que, a veia artística têm despontado nos músicos cada dia mais cedo fazendo com que sua produção comece a cada dia mais cedo e se prolongue por muitos e muitos anos já que a sua longevidade está cada dia maior. Imaginemos um músico que consiga gravar algo relevante aos 20 anos. Imaginemos ainda que este músico tenha uma vida razoavelmente longa, algo em torno de 70 anos. Estamos falando de 50 anos produtivos, onde ele, dependendo da qualidade do que ele produzir influenciará até 5 gerações ou mais. Imagine então um fã deste músico que, com 10 anos de idade descobre e se apaixona pelo seu trabalho e aos 20, assim como o seu ídolo, consiga gravar algo relevante. A formação pessoal e a forma com que ele encara ideias conflitantes definira o seu futuro trabalho, ou seja, se ele é dogmático e fiel à um estilo sua música terá este perfil e ele trabalhará intensamente para o desenvolvimento deste mesmo estilo. Se ele não for experimentalista e achar que toda e qualquer música tem o seu valor e vale apena ser tocada ele poderá agregar acordes e experimentos de outros estilos dentro do estilo ao qual ele tem predominância. São inúmeros os casos em que o artista, com um vida produtiva intensa, oferece aos seus ouvintes e fãs leituras pessoais e independentes do estilo ao qual sua música predomina. Ele irá atravessar épocas desfilando estilos variados e tocando músicas diferentes. Se a pessoa se propõe a viver de música ela acaba, até mesmo por uma questão de sobrevivência, seguindo estilos e ritmos do momento, afim de levar o seu quinhão daquilo que esta em moda no momento. São fatores que devem ser levados em consideração na hora de se pensar a música. Indo mais a fundo na individualidade do músico eu diria, qual o seu objetivo final de vida? Enriquecer vendendo milhões fazendo uma música manipulada e que segue uma tendencia? Faturar pouco mas ter um público fiel e dedicado? Tentar encontrar um meio termo entre o comércio e a arte? Questões pessoais, de foro intimo, que revelam as características de cada um. Isso sem falar que não mencionamos os fatores físicos, ou seja, com o passar dos anos o corpo humano sofre modificações e alterações que refletem diretamente em sua arte. Seja por desenvolvimento, na juventude ou por doença nas idades mais avançadas a arte sofre significativas modificações ou adaptações para a sua continuidade. O importante é a permanência do interesse em se manter a arte viva, é trabalhar de forma concreta para a manutenção da magia. A MÚSICA É UMA DAS MAIORES E MELHORES MAGIAS HUMANAS!

O papel do trabalho na saída da crise 2

O trabalho revestido de ética tanto para trabalhadores, empresários ou governo, norteia uma sociedade da informação confiável e segura, nos credencia para a formação de uma verdadeira raça humana. O individualismo responsável faz de cada um de nós, indivíduos em uma verdadeira "celula mater" da sociedade. Um trabalho individual sério e coerente nos revela que somos, em verdade, um exemplo a ser seguido. Termos um mínimo de amor próprio (sem arrogância) nos motiva a sermos este exemplo. Este exemplo deverá estar ligado mais à produtividade do que à satisfação pessoal. A verdadeira educação vem mais do exemplo do que da teoria. Cabem aos indivíduos o pontapé inicial para uma sociedade melhor. Desempenhar suas funções dentro de uma produtividade razoável é desempenhar suas funções com amor e dedicação. É fundamental para a sociedade o conceito de que se você acumula alguma riqueza indevida você, na verdade está tirando de outro. O funcionário que recebe propina para facilitar alguma coisa para alguém na verdade está privilegiando a incompetência em detrimento à produtividade. O empresário que majora sua margem de lucro está fazendo do seu negócio apenas uma acumulador das riquezas retiradas da classe trabalhadora, reduzindo a demanda agregada e aumentando a especulação financeira. O empresário que paga propina quer dar um jeito comodo de não procurar ser produtivo, quer ser privilegiado em uma sociedade que se diz igualitária, quer pagar menos imposto reduzindo as benesses oriundas da tributação para toda a sociedade. O governo que cobra propina para o enriquecimento individual de seus agentes privilegia a improdutividade, retira benefícios da sociedade e majora o capital especulativo. O trabalho produtivo, eficiente, permite ao trabalhador um menor custo para o empregador, seja ele empresário ou governo. A sua eficiência o deixa à vontade para pleitear uma maior eficiência de custos do empregador e/ou governamental. Você imagina uma sociedade vivendo de forma eficiente, procurando a eficácia, democrática (sem a opressão de ídolos que são alçados à condição de diferentes) com igualdade de direitos e deveres e trabalhando de forma a que o crescimento econômico, por menor que ele seja, seja igualitário e robusto. A satisfação do acumulo de riquezas deve ser individual, mas em um individualismo responsável, onde todos trabalhamos por um coletivo melhor satisfazendo a nos mesmos. O trabalho vai nos tirar da crise se tivermos a certeza de que todos trabalham para um objetivo comum, se continuarmos a trabalharmos para o acumulo individual desmedido ou o acumulo para apenas nossa família/amigos/colega continuaremos a nos digladiar desperdiçando tempo e saúde nos prejudicando mutuamente sem termos perspectivas humanas no horizonte. Lembre-se, se você trabalha contra a sociedade, ela trabalha contra você. Se você prejudica a coletividade amanhã será a vez de ela te prejudicar. Em um primeiro momento o trabalho apaixonado e eficiente do judiciário, fiscalizando os direitos iguais para todos. Quando se diz trabalho eficiente se diga ai um judiciário sem privilégios e em consonância com os ideais democráticos. Quando afirmamos que a educação vem do exemplo, dizemos também que a punição exemplar e indiscriminada educa toda a sociedade. Enfim, se o objetivo for sair da crise a união é o fator primordial, se ela não existir a saída para a crise existirá para poucos aumentando as diferenças sociais e tornando utópica a democracia geral e irrestrita.

quinta-feira, 3 de março de 2016

O trabalho e as diferenças sociais 2

O acesso à informação e a educação formal no desenvolvimento de uma sociedade faz toda a diferença na estratificação social. Uma sociedade pouco escolarizada, onde quem tem curso superior é uma pequena e inexpressiva minoria tende a tentar acumular todo o poder a seu favor, isto inclui o mercado de trabalho. Uma profissão com escassez de profissionais tende a supervalorizar sua atuação, majorando sua remuneração. A melhor escolarização entra como elemento diferenciador neste processo. A questão é de simples oferta e demanda. Com poucos profissionais a demanda é maior que a oferta, a probabilidade dos profissionais combinarem salários e/ou preços de serviços também é grande. Com a maior e melhor escolarização da população os profissionais oportunistas darão lugar aos profissionais apaixonados com a função não importando em ganhar menos e sempre. Profissionais que não gostam daquilo que fazem tendem a querer sair do ramo rapidamente, pois não se sentem à vontade nele. Profissões com pouca oferta de mão de obra tendem a se valorizarem e a terem uma melhor remuneração, o mesmo acontecendo com profissões ligadas à saúde. A supervalorização de alguma função leva à uma melhor remuneração, que leva a um melhor consumo e que leva a uma demanda maior por ela. O crescimento não é infinito, ele respeita um limite de mercado. Próximo a este limite, e acirrando-se a concorrência, as remunerações passam a se tornar menores e a quantidade de profissionais no mercado aumenta. A tendência de permanência no mercado dos melhores e mais qualificados profissionais é grande. Enveredando por uma vertente espinhosa e mais especulativa, o fato das pessoas terem uma personalidade infantilizada as vezes escolhem uma profissão em evidência naquele momento, profissão onde seus representantes estão sendo bem remunerados naquele momento. Como a procura pela profissão é grande, a procura por cursos de melhor qualificação para estas profissões também é. Em uma sociedade pouco desenvolvida em termos de direitos, uma profissão badalada e bem remunerada alça seus ocupantes aos "status" de celebridades. Em uma sociedade onde a exposição é tudo faz toda a diferença ser badalado. A ascensão de maus profissionais, a procura por parte das pessoas sem aptidão por cursos da "moda" leva a sérias distorções, tanto no mercado de trabalho quanto no campo estudantil. Quando se junta à escassez de profissionais com a necessidade de se estar em evidencia e a necessidade de acumulo desmedido de riquezas cria-se uma convergência explosiva de fatores que prejudica a sociedade como um todo. A ganancia também pode levar a cartelização da oferta da mão de obra, levando a população a ter que se defender através do judiciário. Conforme a sociedade vai crescendo, desenvolvendo, pluralizando, os interesses da sociedade também se diversificam. Essa diversificação pode levar aos grupos profissionais em evidencia se digladiar com novos grupos em ascensão pelo simples fato de estarem em ascensão, o poder pelo poder. O poder publico, por sua vez pode perceber esta batalha e leiloar benesses e vantagens ao grupo que pagar mais, tornando-se mais um elemento distorcido deste sistema. O poder publico não fiscalizado tende a tornar o ambiente bastante nocivo e indesejável.

quarta-feira, 2 de março de 2016

O trabalho e as diferenças sociais 1

O trabalho indica muito da forma como a sociedade encara seus conflitos e problemas. Em uma sociedade democrática, igualitária e fraterna simplesmente não há a hierarquização do trabalho. Todo e qualquer profissional tem o mesmo peso perante a sociedade como um todo. Dar direitos e deveres iguais aos nossos concidadãos é uma tarefa árdua, difícil e que exige abrir mão de uma série de preconceitos, além de exigir um nível diferenciado de cidadania. Não quero com isso simplificar a discussão estabelecendo, assim como o socialismo clássico, que todas as profissões tenham uma renda igual, afinal de contas cada profissão exige sua demanda, seu investimento. Estou agregando elementos para uma discussão que não se encerra em si. Cada um tem a exata dimensão do quanto vale o seu trabalho e este valor deve ser o norte de sua renda, independente do quanto ele ganha. A interatividade dos agentes econômicos é que traz complexidade à discussão e traz um viés, tanto para cima quanto para baixo, da renda a ser definida. A grosso modo o trabalho deve remunerar a subsistência do trabalhador, repondo a ele o investimento feito para que ele se torne um profissional da magnitude que ele é, além de lhe dar o conforto que ele julga que merece. A valorização do trabalho depende do reconhecimento próprio e dos seus pares, do reconhecimento da sociedade e do reconhecimento patronal. Estamos, e sempre estaremos, girando em torno dos custos das operações, aliás, a relação com o custo está diretamente ligada à satisfação pessoal, ao estilo de vida e, principalmente, aos objetivos de vida de quem estamos falando. Em uma sociedade hipotética onde o trabalho é valorizado democraticamente, os trabalhadores deveriam ter uma renda de subsistência mais um investimento de qualificação, o que exceder a isso seria uma premiação pela qualificação passada e/ou reposição do investimento que o tornou o profissional que ele é hoje. Explicando melhor, uma pessoa desempregada teria por parte do governo uma renda de subsistência, um trabalhador simples teria esta mesma renda agregando se um valor de qualificação ou um valor que o propicie uma laser diferenciado. Com o passar do tempo o trabalhador, também a título de incentivo, teria um acréscimo de produtividade, tomando-se o cuidado de este ponto não afetar a saúde do referido empregado. O excedente sempre será sempre um incentivo ao crescimento ao desenvolvimento, sempre uma forma de fomentar o amor ao que se faz. A questão central é estarmos todos voltados para o objetivo de maximizar as metas da empresa de forma eficiente e procurando sempre sermos eficazes. A procura da eficácia passa necessariamente pela constatação que somos todos peças de uma mesma engrenagem, ou seja, o médico é tão espectador de um teatro quanto um porteiro, um empresário é tão consumidor de um supermercado quanto um pedreiro. A democracia elevada ao seu grau máximo! Acho que alguns casos como Juízes e representantes eleitos, por representarem muito poder e constantemente estarem se opondo a grandes interesses deveriam ter um cuidado especial em lugares públicos. A indústria das celebridades também faz parte deste processo e, por uma questão de segurança, também deveria receber tratamento diferenciado. Quando se tem uma sociedade com poucas diferenças sociais, quando se tem uma sociedade com reduzidas diferenças de renda, temos uma sociedade mais propensa ao crescimento e desenvolvimento, já que todos acreditam em direitos e oportunidades iguais, poderíamos ter todos trabalhando para o crescimento individual. Ressaltando-se que esse individualismo deve ser incentivado a que seja um individualismo responsável, que leve em consideração a inter-relação do individuo com o coletivo.