quinta-feira, 21 de julho de 2016

Teorias da administração na vida das famílias – PDCA

Pensar a administração doméstica com conceitos de administração não precisa ser uma coisa rígida, gessada, especializada, chata. A administração domestica com qualidade realoca recursos e maximiza a satisfação do consumo e do investimento. A teoria do PDCA, caracterizada em um link no fim deste texto, nos mostra cada ponto a ser analisado. Plan (P plano) depende necessariamente de uma estabilidade financeira, não se pode estabelecer um plano financeiro de ação sem que se tenha a necessária segurança de se ter recursos para a sua execução. Os custos domésticos devem ser discutidos democraticamente entre as pessoas da casa desde o consumo de bens duráveis até o consumo de bens perecíveis. O consumo baseado no Just in time maximiza o uso dos recursos usados e disponibiliza recursos para investimentos ou ainda os destina a algum tipo de consumo inesperado. Não existe receita de bolo! O destino do consumo e do investimento decidido coletivamente implica em compromisso familiar no entorno do orçamento. Estruturado e trabalhado de forma democrática o orçamento, que privilegiou o pagamento das contas básicas (custo fixo), que reservou algum tipo de verba para despesas inesperadas (custo variável), que reservou uma verba programada para algum tipo de investimento, está preparado para o segundo passo. Do (D Executar), este ponto faz-se mister respeitar-se o que fora planejado. A credibilidade do planejamento passa necessariamente por uma execução bem feita. Isso não significa necessariamente o gessamento naquilo que fora planejado, os imprevistos são elementos que redirecionam todo o planejamento e especificam mudanças pontuais e permanentes. Altas sazonais de preços, mudanças de hábitos, novos padrões de consumo e alterações estruturais de comportamento e consumo devem ser discutidas não só no planejamento, mas também na execução de forma a maximizar a satisfação dos membros da família. Esse tipo de administração familiar voltada para a maximização da informação leva à compreensão da situação por toda a família. Check (C checagem), este ponto nada mais é do que um olhar crítico sobre o que foi executado. No inter relacionar das pessoas há os tradicionais altos e baixos, conflitos, desavenças, ninguém é imune a estes elementos. Como lidamos com eles é que faz toda a diferença. Realocações de consumos, mudanças, aprovadas ou não, são objeto de discussões familiares. O clima ameno e descontraído deve nortear este momento, onde demandas devem ser pesadas para que no próximo planejamento sejam implementadas novidades ou que sejam realocados os recursos existentes. A checagem maximiza a satisfação para o próximo passo. A (A act ação), este ponto enaltece os pontos positivos conquistados, promove as mudanças estabelecidas na checagem e promove ou não as mudanças sazonais ocorridas no desenrolar dos acontecimentos. A ação fecha com chave de ouro tudo o que fora feito até o momento. Todo o processo deverá desenvolver o espírito crítico e prático da família, deve promover a equidade entre todos e mostrar que tudo nesta vida tem um preço e que o planejamento poderá trazer maturidade a todos. A ação municia um novo plano, reinicia um processo que não tem fim. O consumo coletivo mostra as mudanças sociais amadurece as relações pessoais dentro da família. http://www.portal-administracao.com/2014/08/ciclo-pdca-conceito-e-aplicacao.html

terça-feira, 19 de julho de 2016

Teorias da administração na vida das famílias - Just in time

Eu acho uma besteira imensa “setorizar” o conhecimento humano. Determinadas idéias utilizadas para empresas serem usadas na administração apenas das empresas, determinadas teorias governamentais serem usadas apenas para a administração pública e iniciativas individuais se restringirem à esfera pessoal. O que na educação se chama de interdisciplinaridade poderia ser usada para maximizar as satisfações individuais. Como amante do conhecimento humano eu acredito que, com adaptações pessoais, qualquer teoria poderia ser utilizada com o intuito de melhorar a “performances” de qualquer entidade ou pessoa. Independente do nível de renda que você tenha maximizar o aproveitamento de sua renda é respeitar o seu semelhante. A teoria do “Just in time” apresentada no fim deste texto é um exemplo de que a prática desta teoria poderia maximizar o desempenho na administração em uma família. A prática do estoque de alimentos é uma prática muito empregada em tempos difíceis, seja em períodos inflacionários ou de guerras, seja por descontroles financeiros. O fato de o trabalhador receber mensalmente seu vencimento o remete, até mesmo por uma questão de comodismo, a efetuar suas compras no período correspondente à data do pagamento. A teoria do “Just in time” apenas propõe a compra de pequenos itens exatamente no momento do uso. A compra mensal será efetuada ao longo do mês, e não em determinada data do mesmo. A grande vantagem deste tipo de compra está na compra de produtos perecíveis. Você os compraria com uma qualidade maior já que não precisaria congelar. Os produtos não perecíveis também teriam seus prazos de validade mais alongados já que seriam utilizados próximos à data de fabricação. Procure saber no seu lugar de preferência às datas de compras para que você maximize as suas compras também (Se um supermercado, por exemplo, tem sua data de reposições de mercadorias na quinta feira, a probabilidade de se ter ofertas na quarta é muito grande). Uma reunião familiar democrática, onde se cruzam os valores a serem gastos pela família, restrições orçamentárias e principalmente, prioridades de consumo devem dar o norte. Uma lista hierárquica de produtos comuns deve ser estabelecida, em segundo lugar, produtos consumidos pela maioria e, em seguida as individualidades. O pressuposto para esta prática é um orçamento equilibrado onde, além de todas as contas básicas estejam pagas, exista um valor mínimo de investimento. Uma outra teoria que será apenas citada, o “PDCA”, seria aceitável no implemento do “Just in time”. O estoque seria mínimo e baseado em produtos considerados consenso e aos quais fossem notória a sua prioridade. Imagine uma família com grande consumo de leite, o produto deverá ser estocado minimamente para que não falte. Esta estratégia abre brecha para o aproveitamento de ofertas, por exemplo, você tem um consumo diário de dois litros de leite por dia, você tem em casa hoje quatro litros (os dois para hoje e dois para amanhã) e você descobre uma oferta de leite com preços convidativos. Você compra o que você puder deste produto, preferencialmente cinqüenta e seis litros (dependendo do dia do mês em que foi descoberta a oferta) do mesmo e realoca a diferença que você gastaria em um consumo de um produto não tão prioritário, ou até mesmo que estaria fora do planejamento por restrição orçamentária. As necessidades individualizadas, conciliadas no coletivo da família maximizando seu consumo com qualidade e satisfação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Just_in_time

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Individualismo responsável 4

Somos umas imensidões de complexidades que, trabalhadas de forma leve e prazerosa nos tornam melhores e nos levam a uma vida social melhor. Continuo a pensar que modelos preestabelecidos nos satisfazem parcialmente. Estabelecer o que é melhor para você individualmente dá mais trabalho, mas é bem mais prazeroso. Somos seres com cinco sentidos que demandam, de forma individual, uma satisfação plena e intensa. O que é melhor pra você? O que o satisfaz? O fato de você pensar, viver de forma leve, despretensiosa, individual e maximizando a sua humanidade, te leva há um mundo novo e instigante. Sons, imagens, sabores, texturas e odores, tudo isso individualizado nos tornam melhores conhecedores de nos mesmos. A inter-relação social e a convivência com os outros estabelecem a forma da nossa satisfação pessoal. A difusão de informações, seja pelos veículos de informação, seja através do convívio social agregam inestimáveis valores e oportunidades para essa satisfação. Você satisfeito torna-se um cidadão melhor perante a sociedade, a coletividade e, sobretudo, perante a você mesmo. Você, tendo como referência a Pirâmide de Maslow (Em meu modo de pensar o equilíbrio financeiro e sexual estariam incluídos nas necessidades básicas), sabendo gerenciar informações e, sobretudo, sabendo equilibrar/equacionar o equilíbrio interno, você poderá ter uma passagem mais satisfatória por essa selva que é a vida humana. Harmonizar racionalmente sentimentos, sentidos, espiritualidade, conhecimentos, relacionamentos, interesses, aspectos econômicos, políticos e sociais dá tanto trabalho que, na maioria das vezes recorremos aos milhares de exemplos/modelos estabelecidos na vida. A simples copia está disponível e é viável para toda e qualquer ocasião. A vida moderna trás tudo de forma prática e simples, basta aceitar. A grande pergunta que fica é a seguinte, É o que gostamos? É o que precisamos? É o que há de melhor para nós? É possível de obter? Toda leitura é baseada na teoria da desconstrução. A interpretação de determinados fatos envolvem necessariamente a época à qual ela foi feita, a sociologia da época e a vivência e experiência de quem interpretou. Grandes gênios interpretaram e descreveram grandes fatos políticos, sociais, econômicos e ideológicos de todos os momentos da história humana. Existem leituras e releituras de todo o tipo e espécie. A democracia é uma conquista praticamente inatingível para o ser humano. Vivemos lampejos de democracia intercalados com momentos de violência contra à mesma. A criação de uma verdadeira humanidade perpassa necessariamente por um compromisso forte de individualismo responsável, por um gerenciamento de informações bem feito, por uma administração pública voltada para o bem geral, por um judiciário que leva em consideração o respeito às leis e a maximização da convivência das diferenças e um legislativo construtor de leis e projetos que maximizem a convivência entre etnias, gêneros, religiões, tribos e diferenças em geral. Viver o individualismo responsável é conviver democraticamente com as diferenças, é aceitar a democracia como valor, é tentar ser melhor para si mesmo, para a comunidade e acima de tudo é respeitar para ser respeitado. Viver o individualismo responsável é saber-se e reconhecer-se falho e capaz de acertos e erros, é cer capaz de perdoar para ser perdoado. É ser capaz de ajudar para ser ajudado. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.