A realidade é algo necessário de se viver 1

Nascemos, ao contrário dos animais irracionais, em um ambiente múltiplo e vasto. Dentro dele encontramos inúmeras alternativas de vida. Porém já começamos com um problema sério a ser resolvido. Aparar as arestas da nossa criação. Nascemos apenas com a nossa desconhecida carga genética. Ao longo do tempo, o ideal seria que fossemos aprendendo a sentir e a pensar individualmente, a conhecer melhor o nosso corpo, a nossa mente e acima de tudo as nossas necessidades. Isto deveria nortear o nosso crescimento e desenvolvimento. Infelizmente não foi assim que nossos antepassados foram criados. A família tradicional não é democrática! Ela impôs, impõe e sempre imporá realidades, objetivos e ideologias. Esta imposição normalmente frutifica e se transforma em traumas e frustrações. O passado nos assombra, como diria o músico Lulu Santos. Precisamos de muita força e coragem para sermos nós mesmos. Ao longo deste blog, e consequentemente das minhas décadas de vida, eu procurei primeiro fazer a leitura correta da realidade, segundo, analisar o meu entorno e estabelecer um “modus vivendi” e um “modus operandi”. O primeiro obstáculo é a família tradicional. Os nossos pais nos impõem e nos obrigam a crescer em um ambiente controlado e impositivo. A relação do militarismo com a família tradicional é muito forte. É verdade que o nosso cérebro vai se desenvolvendo ao longo da nossa vida e é o órgão que permanecerá se desenvolvendo. Esse desenvolvimento deverá ser baseado em um equilíbrio emocional. Como eu sempre reiterei neste blog, somos “Homo Motus” Os nossos primeiros impulsos são emotivos. Até a nossa consciência plena, a nossa educação infantil nos direcionará e nos mostrará um rumo. O problema é que a família tradicional nos impõe as suas frustrações, objetivos e “modus operandi”. Isto com frustra e nos atrasa em nosso objetivo final de sermos a melhor versão de nós mesmos. Seja em que época você cresça e viva. Você sempre terá bons e maus exemplos, práticas boas e práticas ruins. O que você faz do que você vê e apreende é o que você faz da sua vida. Respeite o seu “timer”. As coisas vão acontecer no tempo em que ela precisarão de acontecer. Isto é respeito à realidade. A realidade é onde você vive e sobrevive. Sonhe, imagine, crie e entre em realidades virtuais, seja em jogos ou em resenhas com amigos, mas nunca saia da realidade totalmente. Nunca deixe que estes devaneios lhe retirem do real, do palpável. Procure viver/sobreviver na realidade. Acima de tudo, procure melhorar a vida da sua sociedade. Procure fazer a melhor leitura do seu entorno e se localizar nele. Lembre-se que quanto mais sociais as relações se presentam maior é a necessidade de regras e práticas que proporcionem a melhor convivência entre as diferenças. Vivemos um inter-relacionar de culturas, crenças e ideologias diferentes. Procure o equilíbrio acima de tudo. Respeite para ser respeitado. Ame para ser amado. Procure, independente de consanguinidade, um relacionar com pessoas que te respeitem e acrescentem em sua vida. Construa com estas pessoas uma realidade de paz, equilíbrio e evolução.

Seja a base 2

Lembre-se que você sempre receberá das pessoas do seu entorno aquilo que você der a elas, portanto, não imponha nada a ninguém seja você mesmo e deixe que as pessoas sejam elas mesmas. O aperfeiçoamento pessoal é um caminho pessoal, portanto, deixe que as pessoas sigam o seu caminho em paz, por pior que as escolhas delas sejam para a vida delas. Somos peças de uma grande engrenagem. Faça a sua parte sendo você mesmo e se preocupando com a coletividade. Relembrando o “Seja a base 1” lute por um programa de renda mínima para a sociedade como um todo. Estamos vivendo mais uma revolução industrial, portanto, o conhecimento está se difundindo pelo mundo de forma dinâmica e rápida. Proliferam-se mundo a fora cursos, faculdades e universidades. Procure discernir o que é melhor para você e capacite-se. Um tema que me é muito caro neste blog é “O uso prático do conhecimento”. Aprenda a perceber o conhecimento como algo para melhorar e aperfeiçoar a sua vida. Em seu uso pessoal, trabalhe os conceitos de “desconstrução” e “dialética” de forma a maximizar os ganhos em sua vida. Aprenda a lidar com as doutrinas e ideologias de forma democrática mas afaste-se de pessoas dominadoras e impositivas. Você fará melhor se viver a sua vida de forma coerente com aquilo que você acredita. Você é mais notado do que imagina, ajuste o “timer” da sua vida ao seu estilo e, com o passar do tempo trabalhe a sua autoestima e os seus valores de forma a se relacionar com a sociedade e ser respeitado por ela. Não seja extremamente competitivo e saiba que vão existir pessoas mais ou menos qualificadas que você. A liberdade, o equilíbrio, o livre arbítrio, o autoconhecimento e a democracia são valores humanos e nos diferencia dos outros seres vivos. Não haja como se você fosse o palestrante do “modus vivendi” da humanidade, você pode estar errado. Seja humilde e aceite a sua condição de humano e falho. Pense que você pode estar convivendo com pessoas impositivas e destrutivas. Afaste-se delas! Mantenha em seu entorno pessoas confiáveis e com as quais você não tenha afinidade. Procure descomplicar a sua vida, seja simples e direto nos seus relacionamentos. Não estabeleça regras rígidas para a sua vida, seja flexível. Veja o que é melhor para você e que não prejudica as pessoas em seu entorno e estabeleça o seu “modus operandi”. Erre, acerte, volte a trás, peça desculpas, corrija sua rota ou fortaleça as suas convicções. Seja você mesmo e você será muito mais respeitado por isso. Se alguém não respeitar as suas convicções é porque essa pessoa não merece a sua companhia. Se você procura a melhor versão para si mesmo automaticamente você estará afastando de você pessoas impositivas e destrutivas. Outro tema caro a este blog é “Fale somente quando solicitado”. Se você expressa a sua opinião sem que ela tenha sido solicitada você vira um palestrante chato. Por mais que as decisões do outro sejam prejudiciais a ele mesmo. Procure não ser inconveniente e na pior das hipóteses peça para opinar, procure o livre arbítrio do outro. Procure ter tudo aquilo de bom que você dá às pessoas.