terça-feira, 29 de julho de 2014

Reflexões sobre o futebol 1

Assistindo ao Bom Dia Brasil de 29/07/2014 resolvi me aventurar por uma das minhas paixões... O FUTEBOL! No fim de semana anterior noticiou-se que mais de 100 cadeiras do Itaquerão foram quebradas porque o Corinthians ganhou de 2x0 do Palmeiras e os Palmeirenses, revoltados, quebraram as cadeiras do estádio em sinal de revolta pela derrota de seu time. Os torcedores brasileiros não vêm seus times dissociados de suas personalidades. A relação é pessoal! A vitória é pessoal, a derrota é pessoal! Como a relação é pessoal, os torcedores brasileiros não conseguem ver seus times sequer empatarem. Os times têm que derrotar todos, o tempo todo, seja em casa, seja fora de casa. A imprensa e a sociedade nos impõem que o segundo colocado é o primeiro perdedor. O adversário não tem qualidade, somos nós é que jogamos mal. Não se valoriza as defesas adversárias porque impedirão os gols, nossos ataques é que falharam. O zagueiro, o goleiro, os laterais jogam bem o ano inteiro e no final do ano os três jogadores escolhidos para disputar o melhor do ano são atacantes e artilheiros (já existiram honrosas exceções, mas o geral funciona assim). O FOCO É O GOL E MAIS NADA! Voltando ao Bom Dia Brasil; em função da necessidade de vencer, os técnicos pedem salários altíssimos porque sabem que sua permanência no clube é incerta e é mais fácil para o clube demitir o técnico do que demitir 2, 3, 4, até 5 jogadores de um elenco de 25 à 35 jogadores. O técnico encontra um elenco que ele não montou e nem planejou. Em cima deste elenco desconhecido ele primeiro encontra o caminho das vitórias, depois tenta encaixar um padrão de trabalho/jogo pessoal. Até por uma questão de sobrevivência, pois a reportagem fala em 11 demitidos em 12 rodadas. O técnico começa reforçando o sistema defensivo e orientando o time para defender primeiro depois atacar. Em termos práticos um time que não toma gol no mínimo empata tudo que disputa(dos males o menor)! Não se trabalha em prol do futebol arte, não se trabalha aperfeiçoando técnicas e táticas. Joga-se o futebol feio e por vezes violento para simplesmente não tomar gol. No meio desta brincadeira têm uma geração de meninos que sonham com o estrelato no futebol e que seguem aquilo que recebem de orientações dos “professores” que só estão preocupados com o futuro de seus empregos. Este texto encontra- se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Uso prático do conhecimento 3

Dando seqüência às conjecturas da postagem anterior, seguimos projetando um mundo de informações totais e de diálogos francos. À medida que o educando/criança cresce, crescem suas curiosidades, surgem novas dúvidas e crescem suas demandas. Cabe ao trabalho conjunto entre educadores e pais ir suprindo as demandas oriundas do educando/criança e satisfazê-las de forma gradual. Estas dúvidas/questões farão crescer o pai e educador dedicado, poderão mostrar as deficiências deles fazendo com que as demandas do educando/criança sejam um bom motivo para o crescimento pessoal dos pais e profissional do educador. Esta última frase parte do pressuposto de uma frase da postagem anterior que diz: A humildade do reconhecimento não nos faz menores, A ARROGÂNCIA SIM É QUE NOS FAZ MEDIOCRES! A partir deste ponto já entramos na teoria da “Pirâmide de Maslow” “cantada em prosa e verso pelo autor deste texto, neste blog”. Não tenho gabarito acadêmico para mudar e/ou definir novas diretrizes educacionais, pois existiram, existem e estirão renomados e capacitados teórico/profissionais/pensadores para definir o dia-a-dia da sala de aula. Eu apenas penso em pequenas e significativas mudanças no cotidiano da escola:  Eliminação da chamada, o aluno chegando marcando a entrada e marcando a saída, ambas as marcações biométricas teriam um ganho significativo de tempo.  Eliminação do sinal entre as aulas substituindo-o com música a critério da escola.  Eliminação da postura fordista de linha de produção das carteiras, no cotidiano as carteiras deveriam ser posicionadas em circulo, onde todos vissem todos e todas as opiniões seriam socializadas no momento.  As formas de avaliação seriam democraticamente escolhidas pelos alunos e eles seriam estimulados a se desenvolverem em conteúdos nos quais demonstrarem melhores e maiores aptidões.  Toda sorte de participação seria bem-vinda.  O planejamento mínimo diário também seria estimulado para uma vida com menos atropelos.  Seriam desestimulados e combatidos todos e quais quer tipos de discriminação/preconceitos/violências.  Incluir-se-ia nos currículos de uma escola em tempo integral a educação financeira, a educação política e a sociologia em sentido prático. O que seria a sociologia em sentido prático? Voltada para a convivência com as diferenças religiosas, sexuais, étnicas, com as necessidades especiais e o estímulo à fraternidade. Novamente voltam as questões das postagens anteriores: A quem interessa que permaneçamos como animais em um comportamento de manada? A quem interessa a massificação e a padronização de comportamentos e gostos? Este texto encontra- se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Uso prático do conhecimento 2

A seqüência da desconstrução é a filosofia Platônica. O debate franco e recheado de informações nutre o confronto de idéias, posicionamentos ideológicos e posturas de vida. O uso indiscriminado de informações nos leva a fazer o uso de um arsenal interessantíssimo de ferramentas. Tudo é válido para um bom debate. Matemática história, sociologia, psicologia e teorias mil. Quanto maior a nossa curiosidade ao longo de nossas vidas, melhor o nosso debate e mais rendoso o seu resultado. Como não somos gladiadores e somos falíveis, devemos fazer uso da racionalidade para as conclusões que se seguem. Poderemos estar diametralmente enganados em parte ou tudo que acreditamos. A humildade do reconhecimento não nos faz menores, A ARROGÂNCIA SIM É QUE NOS FAZ MEDIOCRES! A família esta ai para servir de exemplo em nosso crescimento. Os pais, muito mais que pelas ordens e castigos dados, nos educa pelo exemplo e pela postura de vida. Em um primeiro momento somos o que vemos em nosso lar. A formação do nosso caráter se dá pela aliança de nosso DNA, de nossa individualidade e do exemplo dado em casa. Em casa é que obtemos a educação informal, ou seja, aquela que poderíamos chamar de comportamental. A escola esta ai para nos nutrir de informações regulares e formais, é ela, e os seus profissionais que devem mostrar as informações e fomentar em nós o desejo do aumento do conhecimento e da cultura. Esta nas mãos de nossos educadores o sentido e a direção de nosso futuro técnico e de educação formal. O educador deve detectar as carências culturais do aluno, descobrir suas demandas e supri-las de forma a mostrá-la um “mundo novo, maior e mais atrativo”. Não é obrigação do educador entender de todos os assuntos demandados pelo educando, porém cabe a ele o exemplo da pesquisa e a humildade do reconhecimento de suas limitações. Novamente voltam as questões da postagem anterior: A quem interessa que permaneçamos como animais em um comportamento de manada? A quem interessa a massificação e a padronização de comportamentos e gostos?

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Uso prático do conhecimento 1

A quem interessa que permaneçamos como animais em um comportamento de manada? A quem interessa a massificação e a padronização de comportamentos e gostos? Muito mais do que se convencionou chamar de rebeldia e/ou mau comportamento, poderemos estar questionando o “modus operandi” de uma sociedade em mutação. Partindo do pressuposto da falibilidade humana, chegamos ao ponto que apenas e tão somente DEUS tem o poder de ser perfeito. Entrar no conceito de perfeição não apenas é afrontar e “posar” de DEUS, é trazer complicações psicológicas para nós mesmos já que necessariamente somos humanos, imperfeitos e limitados. Um bom começo é a teoria da desconstrução. Na lingüística o leitor lê algo desconstruindo o texto e dando uma interpretação pessoal com base em seus conhecimentos pessoais, empíricos e intelectuais. Jamais um texto será o mesmo quando lido e interpretado por duas pessoas distintas; mesmo que essas pessoas tenham sido criadas em um mesmo ambiente e recebido os mesmos cuidados. As suas relações sociais e a forma com a qual ela encara a vida e reage aos fatos a direciona de forma diferente. A convivência e o livre arbítrio se encarregam de embater antigas idéias com novas idéias e/ou novas posturas. Tais embates, quando permanecem no campo das idéias, não se destinam necessariamente a submissão do outro ao que você acha ou pensa. Devem-se abrir alternativas que poderão ou não serem total ou parcialmente usadas por quem as ouve. A informação e o livre arbítrio totais tornam-se evidências “sine qua nom” do melhor uso do conhecimento. Este texto encontra-se publicado no blog trololochacalete.blogspot.com.