quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Taxa de câmbio: Famílias

O mercado internacional é a mola mestra da oscilação das taxas de câmbio. A interferência das famílias nas taxas de câmbio é muito mais insignificante do que a atuação das empresas (A Exceção se faz presente quando os investidores individuais formam ou se associam a grupos de investimentos). A relevância das famílias tem uma particular relevância e serve como motivador para políticas monetárias e fiscais por parte do governo. Uma excessíva carga tributária sobre os bens e serviços de uma nação reduz a demanda por parte da população sobre bens e serviço, tanto no mercado interno quanto no mercado externo. A oferta e a demanda internacionais ocasionam reflexos diretos no mercado interno. A demanda por um produto importado ocasiona a sua procura, que ocasiona a demanda pela moeda do país de origem do produto. Como a demanda por estes produtos costuma não ter reflexo imediato na taxa de câmbio dado o seu peso dentro do balanço de pagamento de uma nação, o seu reflexo se dará na oferta e demanda de produtos e serviços iguais ou similares no mercado interno. A procura por produtos importados leva á troca câmbial, aumentando a oferta de moeda estrangeira nas mãos das famílias. As famílias por sua vez gastarão esta moeda no país de origem da moeda proporcionando ao país de origem uma injeção monetária que cobrem os custos da empresa vendedora, remuneram seu lucro e ainda municiam a mesma para que prosiga em seus investimentos, A FAMOSA EXPORTAÇÃO DE POUPANÇA. A procura por produtos importados reduz a procura dos mesmos ou similares produtos nacionais. Esta redução de demanda produz efeitos beneficos nas taxas de inflação, pois os produtos nacionais terão que se adequar aos importados sob pena de perda de mercado. A analise dos empresários sobre os movimentos de mercado levam em consideração a taxa de juros vigente no mercado, ou seja, será melhor investir na produção e competir com os produtos ou seus similares importados ou investir no mercado financiero com suas taxas de juros? Se a opção for pelo mercado financeiro poderemos ter desemprego e redução na oferta de bens e serviços, podendo ocasionar uma retração na economia. O normal é o monitoramento destes movimentos, por parte do governo, para maximizar as politicas monetária e fiscal beneficiando setores do mercado interno. A prática destes acontecimentos dependerá necessáriamente da política econômica adotada pelo governo. Os ministros de governo devem ficar atentos, monitorando os movimentos para que a sua atuação seja pontual e "cirurgica", promovendo incentivos à produção e à prestação de serviços, beneficiando a economia como um todo. A família que tem membros que trabalham em outros países entrou no mercado de câmbio injetando moeda no mercado, já que a circulação monetária no país, necessáriamente, deve ocorrer com a moeda nacional. O inverso ocorrerá com estrangeiros, que residem em um país, que enviam valores ao seu país de origem. A globalização apresenta o mundo como um mercado financeiro unificado para investimentos. Famílias com valores para investir podem investir no mercado interno ou externo, dependendo dos níveis de taxa de juros e da atitude de se arriscar neste tipo de mercado. Neste caso os fluxos financeiros terão rebatimento direto na taxa de juros tanto em seu movimento natural quanto pela administração da mesma pelo governo. Eu acredito que a movimentação de moeda estrangeira por parte das famílias no mercado de bens e serviços terá seu rebatimento concentrado na oferta e demanda deste mercado e no mercado de trabalho. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Famílias: Ideologias 1

A base de toda a sociedade é a família. A origem de tudo determina o modo de agir e pensar de cada um de nós. Como vivemos uma pluralidade de formações humanas, conjecturar sobre essas formações torna especulativa qualquer associação ou determinação a este respeito. Como não se trata de um trabalho cientifico tudo bem! Em uma família de classe médio-baixa poderemos ver filhos que são acostumados ao batente, aos custos das coisas, filhos de pais que não se sacrificam em nada pelo futuro de seus filhos. Existem também famílias que encastelam seus filhos em reinos de fantasia e fartura, onde tudo está ao alcance das mãos e dos desejos. Poderemos ter pais que planejam e traçam o futuro dos filhos como em um roteiro preestabelecido ou pais que se anulam em função dos filhos. Os primeiros argumentam que não são eternos e que mais cedo ou mais tarde os filhos terão que se virar e sobreviver. Os segundos argumentam que sofreram demais e que não querem os filhos passando pelo que eles passaram. Em uma multiplicidade de vertentes alguns largam os filhos á própria sorte, não se intrometendo em suas relações com os outros, nem mesmo quando estas relações são desleais e desfavoráveis aos filhos, outros se intrometem em tudo desejando que os filhos fiquem em um "campo de força" no qual nada de mal acontecerá a eles. Alguns, depois de um determinado tempo vão "abdicando" do pátrio ou mátrio poder, deixando que o filho se ambiente da disputa e do trabalho. Estes filhos, acostumados ao ambiente capitalista e competitivo, veem o dia-a-dia como uma guerra pela sobrevivência, costumam não se ambientar em um clima de conhecimento acadêmico/estudantil, sendo os famosos "self made man's". Dependendo da agressividade com que encaram o dia a dia não conhecem ou não se interessam em conhecer a ética nem tão pouco tem escrúpulos. Atropelam a tudo e a todos com uma volúpia assustadora. O acumulo de capitais é o objetivo e em nome dele fazem o que for preciso para alcançarem o objetivo. São autodidatas, autossuficientes e não confiam em ninguém. Assim como os nossos ancestrais das cavernas, lutam até quando tem o suficiente para si e para os seus por achar que o amanhã é incerto, ou simplesmente querem se destacar em seu meio pelo número de propriedades e "status quo" alcançados. Querem ser diferenciados no grupo pelas posses e estilo de vida diretamente ligado ao capitalismo. É interessante salientar-se a inserção dentro da sociedade para este grupo. Independente do que acreditam ou pensem, eles seguem a maioria com um comportamento de manada. O conhecimento prático é a base e o fundamento de tudo. A sua ideologia, em sua maioria, é liberal de direita, adepta das leis de mercado e do "laissez faire, laissez aller, laissez passer". Aqueles que recebem tudo na mão, não se familiarizando com as restrições orçamentárias e com as dificuldades do dia-a-dia, tendem a se tornarem pessoas com uma educação formal caprichada e uma educação familiar sofrível pelo fato de terem o costume de receberem não como resposta. Dificilmente abrem mão de alguma coisa por qualquer que seja o motivo, o universo das letras fornece uma espécie de ambiente virtual onde tudo se resolve através do roteiro preestabelecido pela ideologia (mesmo que a realidade indique o contrário). Em sua maioria têm um conhecimento histórico robusto, são socialista/comunistas (Ideólogos de esquerda) e acreditam que o estado tem que, por obrigação, ser o provedor da sociedade. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Taxa cambio: o básico

A demanda e a oferta de moedas estrangeiras definem o preço de sua cotação. A interação entre os agentes econômicos tem rebatimentos nas mais diversas formas. Para formar os preços da moeda, as famílias, as empresas e os governos, cada um, conforme suas demandas movimenta os mercados interno e externo. As famílias influenciam a formação das taxas de câmbio de uma forma peculiar. Existem agentes que encontram oportunidades de trabalho fora de sua nação, existem agentes que encontraram e/ou preferem o seu lazer fora de sua nação e existem agentes que encontraram lucrativos investimentos também fora de sua nação. A globalização nos permite interagir com universos diferentes dos nossos. O importante é o livre arbítrio da escolha, pressuposto "sine qua nom" da democracia. As empresas, por sua vez interagem com exterior também com as suas peculiaridades. As empresas podem encontrar insumos, matérias primas e mão de obra em outras nações, podem vislumbrar oportunidades de crescimento em outros países, encontrar oportunidades de ganho financeiro em outras nações e/ou receber ou enviar os lucros de suas atividades fim. O governo entra neste jogo financeiro, protegendo o mercado interno, incentivando os investimentos produtivos e especulativos e traçando politicas monetárias e fiscais a fim de maximizar a satisfação e o ganho dos agentes internos, sejam eles as famílias ou as empresas. Internamente a moeda que circula é a moeda nativa de cada nação, normalmente regulada pelo Banco central de cada pais. A regulação da circulação de cada moeda procura regular a oferta e a demanda de produtos e serviços no mercado interno. A taxa de juros (que neste sistema funciona como elemento endógeno) aparece como disciplinador, dentro de uma politica monetária, dos preços dos bens e dos serviços. Todos estes elementos influenciam direta ou indiretamente o preço do cambio, que é o preço da moeda estrangeira em valores monetários nacionais. Procure ter um raciocínio intuitivo com relação ao que esta sendo falado, pois o mercado tem um vocabulário peculiar e próprio para lidar com seus movimentos. Quando a moeda estrangeira sofre uma procura grande, esta passa a ser uma mercadoria valorizada. A valorização de algum produto, independente do que seja, dentro do jogo da oferta e demanda, leva ao seu aumento de valor, no caso chamaremos este aumento de valor da moeda estrangeira de APRECIAÇÃO. O inverso também ocorre, ou seja, a redução do valor da moeda estrangeira será chamada de DEPRECIAÇÃO. É preciso raciocinar a complexa interatividade dos agentes que influenciam o valor da taxa de cambio. A sua apreciação ou depreciação tem rebatimento no nível de preços interno, consequentemente na oferta e demanda de produtos no mercado interno, no estabelecimento da taxa de juros, no balanço de pagamentos e no mercado de capitais. Devido à abertura dos mercados de capital esta sendo adotada, desde 1995, pelo Banco Central, o sistema de bandas para o mercado de cambio. A cotação da moeda estrangeira "flutua" dentro de uma margem mínima e uma máxima. Qualquer cotação para menor da cotação mínima, ou para maior da cotação máxima o governo entra vendendo moeda estrangeira no primeiro caso ou comprando moeda estrangeira no segundo caso. Em ambos os casos o rebatimento no balanço de pagamentos é direto. Além da regulagem dos preços e cotações, o governo estabelece politicas e monetária e fiscal dentro de um planejamento desenvolvimentista, adequando as duas politicas ao interesses de suas politicas macroeconômicas interna e externa. No geral, tanto famílias, quanto empresas ou governo trabalham em consonância com seus interesses individuais. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Mãe de verdade

Ser mãe é um processo natural e que demanda humildade e dedicação. Sendo a mãe natural ou adotiva, o importante é que seja uma mãe de verdade. O que é ser uma mãe de verdade? Como é em toda questão relacionada ao ser humano, ser uma mãe de verdade não tem um modelo acabado em sí, existem diversos exemplos a serem seguidos, diversas matriarcas de valor a serem copiadas e diversas formas de agir. Não entrarei no mérito do certo ou errado, lugar comum extremamente prático que nos desobriga a refletir e a dimensionar um tema tão relevante. De minha parte penso que a maternidade começa no desprendimento de uma grande mulher para a formação de um novo ser humano. Um recém nascido esta em completa formação, esta em processo evolutivo. Como todo ser humano sua evolução passa necessariamente pela satisfação de suas necessidades imediatas e fisiológicas. O normal de se ver é que a mãe satisfaça estas necessidades. Embora não saiba externar sentimentos pois suas ações e reações ainda estão em fase embrionário e o seu desenvolvimento físico ainda está acontecendo. O recém nascido expressa em suas reações a satisfação ou insatisfação com o que ocorre com ele. A mulher de verdade é generosa, compartilha a felicidade deste momento se satisfazendo com a satisfação do bebê e compartilhando-o com um homem de verdade. A maternidade e a paternidade são supremos aprendizados, são aprendizados necessários, são oportunidades de evolução. A necessidade imperial do capitalismo de se sobreviver com o trabalho exige um criação cooperativa e compartilhada, novamente, sem formulas feitas nem modelos preestabelecidos. Apenas um homem e uma mulher de verdade se doando em seu melhor em função da continuidade da vida. Estar atento as novas demandas, manterem-se em alerta quanto a segurança e as crescentes demandas são passos importantíssimos para o desenvolvimento da família como um todo. Não existe ponto de partida definido, certo. Uma mulher de verdade ajuda a formar um homem de verdade, um homem de verdade ajuda a formar uma mulher de verdade, não importa. O importante é que os dois contribuam decisivamente para um ser humano melhor, o(a) filho(a). Estes novos seres humanos constituirão o embrião da verdadeira humanidade, cooperativa, consciente, equilibrada e feliz. Diante da imensa pluralidade da nossa sociedade nada melhor que a naturalidade, ou seja, independente do que falem, façam ou pensem, devemos nos esmerar para colocar no mundo uma pessoa feliz, bem resolvida e em paz consigo mesma. Se conseguirmos isso já teremos dado o nosso passo rumo à criação da verdadeira humanidade. Uma comunidade que procura o equilíbrio entre a mente e o corpo, entre a individualidade e a coletividade, entre o amor e o ódio e entre a produção e o descanso. A família feliz gera um ser humano pacífico, que por sua vez trás equilíbrio e harmonia por onde passa. A família feliz é o pontapé inicial para a formação da primeira geração dos verdadeiros seres humanos. Fundamental para se chegar a este patamar de desenvolvimento é o total desapego da mãe e do pai de verdade com relação ao desenvolvimento dos filhos. É a prática da frase "o discípulo supera o mestre", é a liberdade e o livre arbítrio em favor do crescimento individual dos filhos. Se ele demonstra maior habilidade em determinado campo, ao invés de reprimir e censurar, apoiar e dar suporte faz toda a diferença. A escolha do caminho a seguir faz toda a diferença entre a satisfação e a insatisfação, entre a frustração e a realização. Com certeza o caminho mais fácil pode ser o pior. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Pense leve, viva leve 7

Nunca havia pensado na importância da geografia como elemento primordial no modus vivendi de qualquer pessoa. Às vezes coisas simples nos passam despercebidas como sismologia, relevo, vegetação, geopolítica, clima e demais elementos nos remete a pensar na forma como a geografia influencia a historia e a cultura de um povo. Não cabe a este texto ficar enumerando especificidades destes elementos, apenas ilustra que o que pode parecer estranho aos nossos olhos é perfeitamente normal e factível para outros povos, para outras culturas. Cabe a nós entender, respeitar e, se for de nosso desejo assimilar. Você pode copiar "ipsis litteris" o modelo de outros povos, você pode desconstruir todo o modelo e reconstruí-lo conforme seus preceitos pessoais. Pode parecer enfadonho e repetitivo estar sempre citando a teoria da desconstrução e da dialética, mas eu estou sempre me reportando a estas teorias como um norte interessante e factível. A experiência e o conhecimento humanos estão difundidos de forma a que a assimilação de toda e qualquer cultura esta disponível ao nosso bel prazer. Enriquecer nossa cultura com culturas estrangeiras não só é uma alternativa possível, como esta ao nosso alcance. Resta saber se nos interessa e/ou nos parece real. Podemos achar que determinadas ações e/ou comportamentos são absurdos e irreais, podemos deduzir que são normais e reais dentro da cultura do outro e não dentro da nossa. Podemos achar que o que se faz em outros países é o melhor e mais apropriado para nossa vida, mesmo que pessoas, dentro de nossa cultura achem que estamos errados e que não faz o menor sentido copiar. Podemos desconstruir essa cultura e reconstruí-la de acordo com aquilo que achamos real e aceitável e reconstruir de forma pessoal. A interação real entre culturas deve necessariamente respeitar a forma que o outro vê o mundo. Se percebermos que existe dogmatismo e intransigência por parte do outro, podemos evitar situações desagradáveis se evitarmos critica contundentes neste referido tema. As relações humanas se definem por afinidades, portanto, as relações internacionais, que são a versão macro das relações pessoais seguem o mesmo caminho. Dentro da sociedade capitalista as relações pessoais, empresariais ou nacionais são "poluídas" pelas relações econômicas. A pessoa, empresa ou governos poderosos economicamente tende sempre ao autoritarismo e a imposição. Resta-nos a possibilidade da aceitação ou não de determinadas coisa ou acontecimentos. Para uma isonomia entre os pares deve existir um judiciário forte em todas as instâncias favorecendo ao respeito ás culturas e ao livre arbítrio. A violência contra alguém ou algo que difere do nosso pensar ou agir destaca se pela violência física, psicológica, pela crítica destrutiva e pelo deboche. Por mais que achemos estranho ou diferente a cultura ou o "modus vivendi" do outro, devemos respeita-lo. O mesmo deve se dizer do outro, ou seja, nos temos que ser respeitados em nossas particularidades e cultura. Temos, através da racionalidade, do respeito e da legalidade, oportunidades de formação da "Verdadeira raça humana". O inter-relacionamento entre nações que se respeitam com legislação geral e abrangente levará necessariamente a uma melhor convivência e a uma universalização de culturas e comportamentos. O fundamental de toda essa teorização é sabermos que nada começa do nada, alguém tem que dar o pontapé para um futuro mais fraternal e cooperativo. Saídas que eu vejo na transição entre realidades seriam o "individualismo responsável” ou "o uso prático do conhecimento" já trabalhadas neste blog. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Democracia, uma conquista 1

Quando vemos as democracias europeias não pensamos o quão penoso e dolorido foi à chegada, por parte dos europeus, a este estágio social. Revoluções, guerras civis, guerras entre nações, todo tipo de violência. Nenhuma nação nasceu democrática, todas, sem exceção, lutaram por ela. O ser humano, ao longo da história, sempre foi competitivo. A democracia é um valor mutável, particular e evolutivo. Nunca deve se impor um modelo de democracia a ninguém! O livre arbítrio, que está contido dentro da democracia, deve ser respeitado, por mais que discordemos de qualquer atitude ou valores do outro. Do mesmo jeito que um eleitor de um candidato derrotado tem que se contentar com a vitória de um adversário, nós devemos ver o sistema de governo de um país não democrático e respeitar. O valor da democracia deve surgir da observância do outro, ou seja, a nação não democrática deve ver (ou não) a nação democrática como um modelo a ser trabalhado e pressionar seu governo por estes valores. Por melhor que a nossa sociedade funcione, não devemos impô-la como modelo a ser seguido. Por pior que julguemos qualquer comportamento humano, devemos respeitar o seu desejo de permanecer nesta condição. Apenas com a ressalva de que o direito de um termina com o inicio do direto do outro. Em uma sociedade plural, o estado laico faz se necessário ate mesmo para a sobrevivência das diversas camadas sociais. Em uma sociedade mais linear, o estado laico não se faz tão necessário assim. Do mesmo modo não se deve impor, ou se repreender nenhum sistema de governo, por pior que seja, em nome de uma liberdade que você acha que vai ser melhor para o outro. O outro e que deve decidir o que e melhor para ele, e não você! A melhor educação vem do exemplo da pratica, e não da imposição de ideias. Em uma sociedade primitiva, alguém que destitui um governo, sem que seja a vontade do povo, a tendência e de que o governo que se instalara em substituição ao anterior traga características do governo destituído. Você substituirá um por outro sem modificar a estrutura geral. Governos são formados, em geral por grupos que chegam ao poder e trabalham para a sua permanência lá. A patir do momento que elementos alheios ao processo se julgam no direito de destituir o governo, por uma série de motivos, eles colocam no lugar do governo anterior elementos com características semelhantes aos estavam no poder. Quando determinado governo é destituído politicamente por outro grupo político também ocorre o mesmo. A mudança democrática tem um caráter refencial e de maior durabilidade. A exceção se faz através de governos déspotas, que praticam o genocídio e/ou extermínio da oposição de forma criminosa. Estes casos deveriam ser julgados por um tribunal imparcial e mundial. O poder e a governança pressupõem comprometimento com a causa geral e portanto, para se inibir o abuso e o despotismo, deve se, a nível local, fortalecer se instituições de fiscalização da coisa pública (preferencialmente com a participação da Sociedade civil) e a nível internacional, fortalecer se O.N.U. em todos os aspectos, dando se especial atenção às nações menores, protegendo as de interesses das grandes transnacionais e multinacionais. O direito como valor internacional transpassaria fronteiras e serviria de abrigo aos menos favorecidos. A democracia não é melhor modelo mas é aquele que se adapta e, de acordo com um pacto social, é o menos injusto. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Casamento 5

Estamos perdendo a forma e o modelo. Na sociedade da informação, a adaptação das formas e dos modelos sociais seguem a inacreditável velocidade da informação. A satisfação social tem modelos preestabelecidos que facilitam a vida de todos. Vale a pena seguir? O livre arbítrio é seu, você escolhe. Foi citado em artigos com este mesmo título algumas sugestões para se iniciar um relacionamento sério. O fundamental para a privacidade e autonomia é ter o custo sob controlados, decidir o que gastar e onde gastar. Quem decide seus custos recebe menos ingerência sobre sua vida financeira e é mais autônomo. O custo inicial e mais pesado para o casal é a moradia. O casal que esta convicto de que tem que começar um relacionamento deve priorizar este fato. O casal que começa vivendo de aluguel deve estar convicto que durante algum tempo sustentará a sua família e a família do proprietário, que este poderá reivindicar o imóvel quando a necessidade vier e o reajuste do aluguel segue um contrato preestabelecido ou será de acordo com as necessidades do proprietário. O casal já começa com restrições em suas liberdades individuais porque não escolheram o layout do imóvel e nem podem modifica-lo de acordo com suas necessidades e desejos. Se o casamento não puder, por algum imprevisto ou motivo qualquer, esperar a comprado imóvel, o casamento deve começar, preferencialmente (hoje ou o mais breve possível) com o aluguel e a prestação da compra do imóvel como despesa fixa do orçamento doméstico. Muito já foi escrito sobre custos neste blog (11 postagens para ser mais exato) e tocar no assunto pode parecer repetitivo mas um artigo como este serve de alerta que existe uma prática por trás de tudo que foi dito com relação aos custos e ao seu controle. Insisto que não é necessário que se tenha um orçamento gessado e definitivo, ao longo do tempo vamos adequando o orçamento às novas necessidades e sobretudo aos imprevistos. A estratégia do planejamento, execução, avaliação e correção de rotas é uma prática recorrente da administração moderna. Pense que se você vem de um lar onde as pessoas são descontroladas financeiramente não significa que você tenha que ser também. Você pode sim não seguir um modelo que foi avaliado ruim por você mesmo. A versatilidade é muito grande, todo começo tem seus percalços, suas dificuldades. Procure apoio em quem realmente vai lhe dar apoio e não em quem deveria lhe dar apoio. Viver a realidade é melhor do que esperar suportes de onde eles não virão. Esteja aberto a todas as possibilidades, confie que DEUS tem algo grandioso reservado para você! Confie que as coisas certas acontecem nas horas certas. Outro ponto fundamental é começar de baixo. Um imóvel pequeno, em um primeiro momento é o mais adequado a um casal em incio de relacionamento. Voltamos a um ponto muito debatido neste blog, qual é o foco do seu consumo? A sua satisfação, a satisfação do seu desejo, ou a satisfação da expectativa da sociedade diante do seu consumo. Pense que pessoas que não conseguiram se satisfazer podem cobrar de você uma postura que eles mesmos não tiveram competência de ter. O casamento que começa democrático, com transparência, comprometimento e luta tem tudo para prosperar e ser feliz. COM O SUPORTE MÚTUO A COISA TODA TENDE A DAR CERTO! Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

sábado, 7 de novembro de 2015

Individualismo responsável 3

Com um programa de bem estar social implementado, o individualismo responsável poderia se manifestar através do voluntariado, ou seja, dedicar um espaço de seu tempo ocioso em prol de uma causa social nos levará a uma satisfação pessoal inominável, a uma melhora do desempenho dos agentes e, acima de tudo, a uma melhor atuação de quem é responsável ou trabalha no projeto. Trabalhar em voluntariado social, melhora nossa autoestima, nos dá visibilidade e, acima de tudo, ameniza os custos da máquina pública. Com o compromisso de todos, mesmo nós nos referindo ao problema de forma individual, a felicidade se torna social. Com o passar do tempo, e diante de demandas sociais expressivas, poderemos tratar de todos de forma a maximizar as necessidades sociais através de um programa de renda mínima e de preocupação máxima. Precisamos repensar a remuneração de nossos serviços e trabalhos, precisamos perder o apego desnecessário ao papel moeda que conceitualmente nada mais é que o meio de troca entre diversas mercadorias dentro da economia. Acumular riquezas é saudável e necessário até determinado patamar. O que adianta colecionar dezenas de zeros em uma conta bancária em uma sociedade onde interagir com o outro gera insegurança exatamente porque a sua riqueza está faltando a milhares de outros? O que adianta adquirir bens de consumo e bens duráveis de altíssimo luxo e não poder consumi los de forma segura? Saciadas as necessidades básicas da sociedade como um todo e esta mesma sociedade incentivada a produzir algo em que sente satisfação ao produzir, melhoramos sensivelmente a vida social como um todo. Não se furte a contribuir para um mundo melhor, procure fazer algo pela sociedade como um todo não esperando dela nada em troca. Satisfaça a si mesmo. Termine um trabalho pensando que fez o melhor para si mesmo. Evidentemente que a prioridade em sua vida é a sua subsistência, é você estar satisfeito. O surgimento da verdadeira raça humana passa necessariamente pela visão global de nossa existência. Temos que produzir alimentos, água potável, medicamentos e tratamentos, além é claro de uma infraestrutura mínima para todos. Cada um individualmente trabalhando em prol do coletivo sem fundamentalmente perder se a individualidade. Ninguém impondo nenhum modelo a ninguém, mas todos trabalhando, fundamentalmente por um universo melhor. Quando paramos de nos preocupar com o mal que pode ser causado por quem está ao nosso lado e todos olharmos em frente com o destino de ser feliz, certamente estaremos adentrando a novo limiar, A VERDADEIRA HUMANIDADE! Um governo que garanta um mínimo para a sobrevivência de todos, que garanta leis justas e aplicáveis, que universalize os direitos e oportunidades, um empresariado que tenha um patamar interessante de margem de lucro, que contribua socialmente com um futuro melhor e uma sociedade civil atenta, atuante e engajada, serão os pilares de uma humanidade tranquila. Eu sei que tudo que foi dito é tremendamente utópico e irreal, mas sei também que muito do que já foi considerado irreal um dia hoje é realidade. Olhar o outro com o sentido de parceria, receber o outro com respeito, serenidade e seriedade, ouvir o outro de forma de democrática sem contudo perder a individualidade são atitudes a se pensar. Temos ainda o espirito de competição arraigado por milênios de lutas pela sobrevivência. A revolução industrial trouxe o acumulo de riqueza para essa luta e/ou competição. Esta em nossas mãos construir um novo paradigma de vida. Uma estrutura cooperativa que substitua a estrutura de competição, a estratificação social pela igualdade e a ditadura e a imposição pela democracia. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Programa de bem estar social 2

Em um estado economicamente eficiente, o programa de bem estar social estendera suas benesses por toda a sociedade. A população bem assistida, bem alimentada e com a saúde em parâmetros normais de comportamento deverá desonerar a saúde e segurança públicas e a previdência social. Um estado eficientemente administrado voltaria todas as economias provenientes deste programa para o mesmo, estabelecendo um ciclo virtuoso, onde todo e qualquer ganho com relação a este programa seria voltado para o próprio programa. As desonerações da maquina pública são infinitas e não cabem em um único artigo. Os desdobramento de um grande programa como este só aparecerão ao longo dos anos e a premeditação de seus resultado simplesmente são conjecturas sem sentido. O argumento de que um programa como este inibiria a produção, já que o beneficiário teria o mínimo de subsistência, não procede porque a fiscalização trabalharia com a possibilidade do beneficiário ser realocado para um ramo econômico onde maximizaria o seu bem estar. Também não acredito no incentivo à violência por acreditar que o verdadeiro incentivo à criminalidade vem de um judiciário ineficaz e falho. A dispersão de interesses em função da administração feita por um conselho, mais um judiciário célere e eficiente, inibiria de forma forte a corrupção e os desvios de verbas. O certo é que um programa como este põem verdades inexoráveis do capitalismo em cheque. O consumo pelo consumo, o acumulo insano de bens materiais e de capitais, o sistema produtivo predador, a falta de cuidado com o planeta, o consumo como estratificador social, a ditadura das marcas de produtos e finalmente a universalização do consumo. A necessidade do consumo passará a ser o cerne da questão do consumo. O limite também será outro ponto a se destacar, sendo que, independente do que aconteça, a palavra final sobre o consumo será sempre do beneficiário do programa. Precisamos estabelecer finalmente o pontapé inicial para o surgimento da verdadeira raça humana. Uma sociedade mais justa passa necessariamente por um consumo democrático e pelo individualismo responsável. Pessoas que consomem de forma idêntica tendem a ver o outro de forma idêntica. Pessoas que consomem de forma racional tendem a ver o mundo de forma racional e a tratar o coletivo de forma mais responsável e humana. É preciso que se conscientize a classe trabalhadora no sentido de promover seu aperfeiçoamento e qualificação através da maximização da satisfação do seu desempenho. Ninguém produz mais e melhor sem estar plenamente satisfeito com o que se esta fazendo. Satisfação, realização pessoal, orgulho e reconhecimento são valores imensuráveis mas que fazem total diferença num programa como este. Uma pessoa satisfeita com o que faz, satisfeita com as oportunidades em sua região, jamais se tornará um imigrante. É naquela terra que ele viveu seus melhores anos, suas melhores experiências, onde estão os amigos e familiares. Concomitante ao programa, trabalhar a vocação da região com incentivos fiscais e educacionais promove, não só promove a fixação do homem na terra, como pode até mesmo favorecer o surgimento de algum tipo de polo produtivo. O incentivo à produtividade faz com que a aposentadoria se torne mais tardia, a somatização de doenças seja menor e a eficiência econômica maior. Este programa trará eficiência à coisa pública. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Programa de bem estar social 1

Um programa desta magnitude deve ser um programa administrado por um conselho administrativo. Inserido dentro de um programa de governo, este programa deve ter como administrador um representante da sociedade civil (preferencialmente eleito sem ter um cargo eletivo e ser um representante de alguma ciência social), um representante do empresariado (preferencialmente eleito de algum pleito que englobe representantes da indústria, agricultura e comércio), um representante da política econômica, um representante das políticas sociais do governo e o próprio presidente da república. A suprema importância deste conselho é desconstruir as teorias das políticas econômicas mundiais, dando total ênfase à experiência nacional, agregando valores práticos aos valores teóricos. Em se tratando de política tem se o dilema da fogueira das vaidades, por isso, faz se mister os representantes da sociedade civil e do empresariado. As decisões deste programa e a sua administração devem priorizar a democracia e o rodízio de poder, ou seja, as decisões finais devem ser tomadas por uma maioria de no mínimo de 60% e no máximo 66,67%. Estes representantes podem implementar projetos que dão certo em governos de oposição ao governo. Ideias implementadas por outros governos (talvez até de outros países) devem se submeter uma criteriosa reconstrução teórica antes de sua implementação. Não se copia "ipsis letteris" um programa de um país em outro. Existe toda uma adaptação de costumes, tradições e particularidades a serem respeitadas. Uma politica social bem implementada tem que, fundamentalmente atender às particularidades inerentes em cada sociedade. O que é positivo para um país não necessariamente é positivo para outro! O que agrada um estado não é aquilo que agrada à federação como um todo! Existem particularidades a serem respeitadas se se quiser que um programa como este angarie sucesso em todas as instâncias e níveis. A essência administrativa deve privilegiar o constante redimensionamento, organização e atualização de objetivos e metas. O mandato deve ser único, sem reeleição e os seus ex-membros devem permanecer pelo menos cinco anos fora do raio de influência deste programa. As linhas gerais do programa devem ser colocadas dentro do âmbito nacional, havendo um grau de refinamento maior no âmbito estadual e um grau de especificidade no municipal. O programa não deve impor nada a sociedade civil! Deve ser democrático, inclusivo e acima de tudo, deve humanizar a vida social dos menos favorecidos. A meritocracia deve ser o norte de todo o processo, sendo que para qualquer desvio de conduta, verba ou objetivos, haverá uma severa e exemplar punição, resguardados os direitos de resposta e defesa. Um programa desta envergadura não impõe objetivos, consultas, sugere e estabelece metas. Não julga ninguém, apenas promove a paz social e desonera os cofres públicos! Para o seu sucesso deve haver, acima de tudo, engajamento e trabalho sério. Este programa é bem mais que um programa de renda mínima, é um programa de satisfação pessoal. O acompanhamento pessoal deve ser profissional e a demanda atendida social atendida de forma equânime e igualitária. O foco do programa sempre será a satisfação da sociedade que, vivendo de forma mais saudável desonerará a previdência e o serviço público de saúde. Descobrindo novos caminhos, tendo novas perspectivas, novos horizontes, será muito mais produtivo. Por outro lado, os menos favorecidos, tendo um programa de pelo menos subsistência tenderá a não enveredar pelo mundo do crime, desonerando a segurança pública. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Casamento 4

Neste momento eu acho interessante falar da questão do tempo. Voltamos a conjecturar sobre vícios da infância. Querer que tudo aconteça a seu tempo e hora é sofrer e se angustiar desnecessariamente. Voltando ao princípio do relacionamento, recapitulamos que os cônjuges são duas pessoas, de mundos diferentes, que resolveram construir um mundo particular e próprio. A construção de particularidades deste novo mundo não caem de paraquedas, não brotam em árvores, não são vendidos, ou seja, é uma construção dia a dia, tijolo por tijolo demandando paciência, dedicação e acima de tudo amor. Como tudo na vida, o casamento depende da forma com que você encara os objetivos e o futuro de sua vida própria. Você leva, para onde você for as suas características pessoais. Esse fato é inexorável, imutável, intransferível. O fato é que para se ter paz e felicidade, é preciso que se saiba que a convivência com o outro deve ser norteada pelo dia a dia. O tempo para que isso ocorra é particular e individual de cada relacionamento. Novamente, existem modelos prontos e acabados, bastando a você segui los ou não. Existem conselhos mil, dados por uma infinidade de pessoas. Para quem tem pressa ou não se importa em se parecer com o todo é só seguir. Pessoalmente eu prefiro trabalhar os melhores e mais significativos resultados. Ouvir a experiência dos outros é uma coisa. Copiar "ipsis litteris" esta mesma pessoa é outra. Novamente, a associação entre a dialética e a desconstrução nos leva a um individualismo singular e feliz. a desconstrução nos permite individualizar teorias, relatos e observações, nos permite reconstruir los de forma prazerosa e individual. Através da desconstrução construímos uma teoria de vida de forma a que o casal conviva pacificamente dentro daquilo que foi acordado. Isso não acontece do dia para a noite, nada deve ser preestabelecido sob pena de se frustrar, de ocorrer cobranças desgastantes e desnecessárias, de se iludir com o fácil. O tempo realmente é o senhor da razão! A convivência, a anuência, o respeito e a cumplicidade, sem dúvidas projetam uma relação mais democrática e prazerosa. O tempo nos ensina a abrir mão de determinadas coisas, reciclar, negociar, esperar, orar e confiar. Saber que os cônjuges serão sempre responsáveis pela própria convivência, pelo sucesso e fracasso dentro do casamento. Saber que não somos senhores do destino e que devemos, acima de tudo, confiar em DEUS sabendo que os seus planos são os mais corretos e que as coisas nos são dadas pela graca divina. Planejar e lutar por sonhos em comum, adaptar seus sonhos pessoais para o casal, estudar a família do outro para se conhecer melhor o "modus operandi" do outro é, acima de tudo respeito. Eu acredito que tudo isso possa se encaixar na teoria da dialética. Em eterna mutação a vida nos mostra que a tese que é válida para hoje poderá não ser mais válida amanhã, que valores devem ser repensados e que atitudes devem ser recicladas. Em um mundo em constante mudança a adaptação ao novo é simplesmente uma questão de sobrevivência e saber esperar o tempo de DEUS uma arte de poucos. Encarando novos desafios juntos, regulando o orçamento familiar de acordo com a renda dos membros, procurando lazer e felicidade conjunta e procurando fazer o bem, de preferência deforma filantrópica, temos a oportunidade de construir um futuro de paz, amor e felicidade. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Reforma política (o fio da meada) 4

Trabalhando a ideia de eficiência no trato da coisa publica, lanço a sugestão do codigo de defesa do eleitor. Parametrizado com o código de defesa do consumidor, o código de defesa do eleitor trabalharia com a analise das promessas feitas pelos candidatos e seus prazos para o cumprimento de metas estabelecidas durante as eleições. Para se cobrar prazos e metas de promessas de campanha o pressuposto primordial deve ser algum documento com estas promessas. Este documento se chama programa de governo! Não precisa, necessariamente que o candidato entenda de tudo. Ele pode ser assessorado por uma equipe multidisciplinar que dará o arcabouço teórico daquilo que esta sendo projetado para o futuro mandato eletivo. Como pressuposto básico da administração moderna, o plano de governo, com propostas factíveis e economicamente viáveis, trará segurança ao eleitor que, apos a "peneira" do voto facultativo, de posse de copia do documento ou copia do vídeo da campanha, norteará seu voto pelo que for proposto. Esse código será o documento auxiliar ao ministério publico para fiscalizar as atitudes do eleito, cruzando seus atos com as propostas de campanha. Esse código trará em seu bojo punições às promessas não cumpridas. Todo esse processo pressupõe eleitores atuantes e engajados. Eleitores deste quilate só são encontrados dentre eleitores que votam por convicção. São eleitores conscientes do sufrágio universal e a sua importância social. Até mesmo dentro da campanha eleitoral, copias de ideias de outros candidatos poderão ser passiveis de punição. O importante é que o processo como um todo tenha legalidade transparência e fiscalização. O aperfeiçoamento do código será supervisionado pelo órgão legislador eleitoral e estará capacitado para intervir em mudanças pertinentes a todo o processo. Temos que, finalmente implementar o profissionalismo ao nosso meio político. Mais uma vez voltamos à educação e o exemplo. Como incentivar ao jovem para estudar se temos políticos semi analfabetos que se tornam até presidentes? Como inibir a violência e a corrupção se o exemplo de impunidade vem de cima? Um cargo eletivo é uma função de extrema responsabilidade e não pode estar a cargo de pessoas despreparadas! De novo, se o candidato não tem a formação ele deve ser um elemento agregador de valores, deve saber conciliar os diversos interesses sociais pra que a política favoreça à maioria, e não pequenos grupos que financiam campanhas eleitorais. Com uma população atuante e determinada, que se baseia em fatos e na legislação que é cumprida, entraria para a política apenas aqueles políticos convictos em quem a paixão e o amor transformem a função em um prazer, e não uma obrigação chata. Não podemos tirar a politica das outras funções da economia, não podemos cobrar de todos os profissionais empenho, dedicação, inovação e amor à profissão, se não fazemos o mesmo com os nossos políticos. Responsabilizar os políticos por aquilo que prometem e não cumprem, cobrar deles responsabilidade diante de seus projetos, (gestão, organização e viabilidade), cobrar deles uma gestão que leve em consideração o orçamento, que tenha responsabilidade administrativa e que respeite a coisa publica como um todo. Eleitores interessados no processo eleitoral, atuantes quanto à fiscalização do seu voto, eleitos profissionais capacitados, pessoas respeitosas com a coisa publica (cobrados por eleitos engajados) e acima de tudo que gostem de politica como uma paixão, uma função que exercerão como profissão, algo que sentirão prazer ao exercer. Sendo desta forma tudo fica bem para todos. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Pense leve, viva leve 6

A observância da pirâmide de Maslow nos projeta coisas incríveis ao longo da vida. Logo em sua base, a referida pirâmide nos aconselha a trabalhar nossas necessidades fisiológicas (necessidades essas que incluem as necessidades sexuais evidentemente). Parece fácil de se seguir! Só que não é! A descoberta de suas necessidades, e a prática do que é melhor para você pode bater de frente com uma mega estrutura montada de interesses que passam distante da sua satisfação. São várias estruturas que podem ser contrariadas pelo seu livre arbítrio de consumo. Se falarmos da alimentação teremos uma infinidade de empresas que produzem produtos que, se consumidos em excesso, causam mais malefícios que benefícios. A industria da informação têm nuances inimagináveis que mais nos prejudicam que nos informam. Em uma sociedade midiática onde uma imagem vale mais que mil palavras, um produto ruim, tendo uma propaganda bem elaborada, tornar se a bom mesmo que ele contenha altos índices de gordura e a pessoa da propaganda seja magérrima (há uma incompatibilidade entre o produto e a protagonista). Falta nos o senso crítico de ver onde está o erro e nos posicionarmos melhor. Falta nos a coragem de, as vezes/quase sempre, nos posicionar em confronto com a maioria, em prol de objetivos pessoais e intransferíveis. Ter personalidade em uma sociedade de aparências e imediatismos não é uma tarefa fácil para quem tem personalidade e sabe o que quer. Existe toda uma estrutura montada para você fazer o errado porque existe toda uma estrutura montada para você corrigir seu erro de forma rápida e fugaz. Excesso de açucar, sal, gordura e carboidratos favorecem a industria farmacêutica, a da dieta e a médico hospitalar. Por onde se olha se encontra desejos e interesses conflitantes. QUAL É A SAÍDA? A saída é, silenciosamente, legislar em causa própria, é, sem alarde, traçar as coordenadas que melhor se encaixam com suas reais necessidades. É uma tarefa fundamental para a sua sobrevivência seguir aquilo em que você acredita, não aquilo que a mídia te impõe como certo. Isso não significa que você esta certo o tempo todo ou errado o tempo todo, significa que você se aperfeiçoa o tempo todo. Eu sempre trabalho com a teoria da desconstrução. Eu pego a teoria vigente, a desconstruo, agrego valores da minha vivência e do meu conhecimento pessoal e estabeleço a minha estratégia de ação. Você não precisa de comer uma tonelada de alguma coisa, ou consumir litros e litros e litros de outra coisa para se saber que você gosta. Consuma alguma coisa que você ama com critério e responsabilidade. Lembre se que o equilíbrio financeiro é uma das necessidades básicas de um indivíduo. O desejo, norteado pela saúde e cerceado pela restrição orçamentária, preferencialmente deve comandar nosso consumo. Nem tudo que eu posso eu quero e nem tudo que eu quero eu posso! Todo tipo de restrição alimentar proveniente de cuidados com a saúde deve ser respeitado, todo tipo de restrição alimentar proveniente de restrição orçamentária pode ser planejada. Todo tipo de consumo que promova piora no quadro de saúde deve ser evitado. Todo tipo de consumo cujo bem tem um valor que extrapola o nosso orçamento deve ser planejado. A economia capitalista funciona nas regras do "laissez faire laissez passer" e isso não muda, por isso, devemos estar atentos aos movimentos do mercado. Fidelidade a marca só se não houver concorrente do mesmo produto com preço melhor, consumir o produto só se, em uma engenharia financeira eficiente, ele couber dentro do orçamento. A engenharia financeira limita o consumo de um para viabilizar o consumo de outro. Planejar é preciso. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Uso prático do conhecimento 8

Tenho muito apreço por determinados conceitos aos quais eu norteio meu pensamento. São eles o niilismo, sigilogismo, dialética e a teoria da desconstrução. Longe de ser iconoclasta, eu trabalho as ideias de forma a maximizar meus pensamentos e a satisfação de minhas conclusões. Sempre inquieto e longe de ser acomodado intelectualmente, procuro não me ater a conceitos preestabelecidos e a renovar ideias para que nunca me torne obsoleto e ultrapassado. Acho que este estágio de vida se deve ao fato de levar a sério outra teoria a qual também tenho muito apreço. A Pirâmide de Maslow. Eu acho que a satisfação nasce do fato de se fazer qualquer coisa a que se propõe de forma bem feita e satisfatória. O lugar comum nos impõem a determinação de tempo de confecção, a estrutura produtiva e o modelo a ser seguido. A nossa prática deve ser a mais livre e leve que pudermos, reconsiderando aspectos, reformulando conceitos, praticando o livre arbítrio e o jogo democratico do diàlogo. A troca de idéias e experiências enfatiza nossa condição humana e nos proporciona o frescor do rejuvelecimento. Existe uma força sem dimensão dentro de nós a qual eu chamo de DEUS que nos direciona rumo a uma vida com melhor qualidade. Saber escutar essa voz é estar no topo da pirâmide de Maslow, é ter um excelente auto conhecimento. Ter referencia na Pirâmide de Maslow é procurar melhorar em tudo que se dispõe a fazer, é gostar de tudo que, esgotadas as possibilidades, se apresenta como algo bem feito. Mais uma vez reintero que não passo receitas de bolos, não estou aqui mostrando o melhor caminho, estou aqui argumentando o que funciona comigo e pode funcionar com você. Você nem precisa gostar das torias aqui descritas. Você pode ter outras referencias para seguir, NÃO IMPORTA! O importante é a sua identificação com as ideias e a sua forma de encarar a vida. O objetivo principal de se fazer qualquer coisa nesta vida é a nossa satisfação pessoal. Ser feliz é um objetivo universal que buscamos enquanto vivermos. A certeza da morte deveria nos fazer preocupar mais com a nossa satisfação e felicidade do que a satisfação e felicidade do nosso semelhante. Conheço pessoas que, no fim da vida, por terem passado uma vida inteira preocupado com os outros, com os conceitos dos outros e, fundamentalmente, com os valores dos outros que agora simplesmente é uma pessoa destrutiva, amarga e isolada. Por não ter identidade com nada nem ninguém, vive mendigando minutos de atenção e não sabe o que é bom para si mesmo. O conhecimento de valores introjetados pela mídia, por selebridades ou conhecidos influentes levam estas pessos a consumir o que não precisam ou querem, a frequentar lugares que não gostam ou a conviver com desafetos. O comportamento de manada é mais comum do que se imagina. Existem pessoas tão acostumadas com este comportamento que nunca pararam para questionar o querem ou não, APENAS O SEGUEM! A gama cultural mundial é extensa e versátil, em algum lugar do mundo você encontrará algo que instigue a sua leitura. Ah, é um livro que não tem tradução em seu idioma? Aprenda outro idioma, faça economia e adquira o livro importado, olhe na internet. Quem se interessa acha! O suor da luta abrilhanta o prazer da vitória. Adquirindo conhecimentos diferentes, os desconstruindo e os reconstruindo com um toque pessoal faz de você uma pessoa diferenciada e de personalidade mais forte e feliz. NUNCA SE ESQUEÇA DISSO, VOCÊ VAI ESTAR FAZENDO A DIFERENÇA NO MUNDO. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Casamento 3

Quando eu disse que o casamento é um ponto de crescimento e enriquecimento pessoal eu quis dizer que ele pode ser o passo seguinte ao da escolha de se morar só. Sair da casa dos pais algum tempo antes do casamento nos mostra "a barra de viver". Agregaremos a um exemplo que já deu certo a nossa perseverança e pensamento. Quando estamos sob o mesmo teto que nossos pais temos o básico totalmente resolvido por eles. "Um estágio fora do ninho" não só nos familiariza com o total livre arbítrio como nos apresenta a conta. Ser livre significa ser responsável pelas contas, limpeza, manutenção e escolhas da casa. Morar só nos obriga a ter que arcar com a responsabilidade das tarefas domesticas (fazer ou pagar para fazer), é ter todas as contas em nosso nome, é ser responsável pela manutenção de tudo. Morar só agrega expressivos valores práticos ao nosso universo. O fato de morarmos sós nos força a sermos autônomos, nos motiva a desenvolver trabalhos práticos, nos arma contra qualquer tipo de chantagem, ou seja, nunca estaremos nas mãos do outro, sabemos conduzir uma casa com individualidade e autonomia. O casamento tradicional traz em seu bojo a divisão exata de tarefas, a esposa "do lar" cuida da casa, cozinha e cria os filhos, o marido ganha o pão e cuida também da manutenção. Isso pressupunha esposas "casadoras" e maridos prendados e habilidosos manualmente, são as tradicionais "metades da laranja". No relacionamento interativo morar sozinho antes do casamento vai fazer toda a diferença, porque? Você tem a oportunidade de ter passado por alguma demanda que uma casa requer e precisado resolver sozinho a situação, resultado, a solução apresentada por você será assunto para uma D. R. sem cobranças ou culpas. O envolvimento democrático de todos será inclusive um inestimável exemplo para os vindouros filhos. Em um relacionamento interativo a divisão de funções é discutida e exercida de forma a maximizar a satisfação independente de conceitos preestabelecidos, a convivência de "dois mundos distintos". A autonomia também mostra que tanto o casamento quanto os cônjuges são perecíveis, ou seja, se a morte ou o divórcio se abaterem sobre o relacionamento estarão todos preparados. No casamento tradicional o marido se casa com qualquer uma depois do divórcio ou viuvez por não saber nem fritar um ovo, e a esposa se casa com qualquer um por não ter nenhuma fonte de renda. Quanto mais se vive só, mais se conhece a si mesmo e mais se agrega valor ao relacionamento a dois, e mais, quanto mais se vive só mais se aprende a gostar de si mesmo. Saber se o que se gosta, desenvolver se habilidades e gostos serve para uma partilha bacana depois com a vida a dois. No caso poderemos ter mulheres habilidosas manualmente e maridos prendados na cozinha, mulheres empreendedoras de sucesso e maridos exímios donos de casa, as configurações são inúmeras e transcendem aos modelos preestabelecidos. O importante é ser sensível às demandas do relacionamentos e resolve las a dois e de forma negociada. No casamento tradicional tudo faz parte de um jogo de "cartas marcadas", onde o imprevisto é visto como um "intruso indesejável". Em um relacionamento interativo o imprevisto faz parte do jogo e estar nele é faz parte da vida. São valores e idéias inconclusas que eu gostaria de ouvir opiniões. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

domingo, 19 de julho de 2015

Pense leve, viva leve 5

Não justifica você fixar chateado, revoltado ou stressado com acontecimentos que fogem ao seu controle. Aquilo que você não controla, que esta fora do seu raio de ação não deve ser objeto de stress. É muito fácil definir tais situações? é tranquilo "não meter os pés pelas mãos"? É claro que não! Somos uma eterna interação entre mente e coração, entre sentimentos e razão. Morreremos sem descobrir o ponto ótimo entre os dois. Estaremos sempre sujeitos aos erros e acertos que nos fazem humanos e limitados. Em algumas ocasiões nos são pleiteadas atitudes imediatas, nestes casos, estando nós sujeitos ao imediatismo, errar se torna mais factível do que em situações normais de temperatura e pressão. Se erramos e nos é dada uma segunda oportunidade, temos o dever com nosso amor próprio de analisar o erro e tentar novamente, agregando as informações da analise do erro para minimizar a possibilidade de um novo erro. Agregar as novas informações à nova tentativa não significa não errar mais (talvez erremos nos mesmos lugares), significa boa vontade em acertar. Quando nos dispomos a trabalhar com afinco e dedicação descobrimos que acabamos nos tornando mais humildes, mais humanos, aceitando melhor a ajuda dos outros. Que fique muito bem claro que esta é uma posição pessoal, cabendo ao leitor a concordância ou a discordância. Eu pessoalmente nunca tomei as melhores decisões momentaneamente, nunca me senti satisfeito com as decisões tomadas de supetão, no imediatismo. Acho que um pouco de racionalidade não faz mal a ninguém. Também acho que um pouco de impulsividade é perfeitamente salutar. Voltamos ao ponto do equilibrio! Sabê-lo é uma arte que só vivendo para saber. Você pode errar e acertar, não importa, o importante é abraçar a sua humanidade. É tentar novamente, é assumir seus erros e se desculpar, se a situação requerer. Deixe sua intuição agir, procure ser o mais sensato e honesto possível. O passar do tempo, as analises permanentes das vivências, a absorção de novas informações e de novas situacões, a sua intuição, são elementos que podem fazer muita diferença na sua vida. Voltando ao inicio do texto, procure não se cobrar por aquilo que não esta ao seu alcance. Procure fazer o seu melhor e procure alternativas para aquilo que seriam seus planos. Saber mudar a rota é saber (sobre)viver! Em nossa efêmera passagem por esta terra, vivemos melhor quando nos valorizamos, quando valorizamos as informações que nos são disponibilizadas, quando valorizamos as experiências alheias. Interagir com as pessoas, com o mundo, acaba meio que se criando o hábito e, hábito criado, as coisas acontecem com maior naturalidade. Para finalizar eu deixo uma reflexão, se você tem a preocupação de se informar, regionalmente (bairro, município, estado), nacionalmente e internacionalmente, se você interage positivamente com seu semelhante, trocando experiências de vida e vivências, se você pesquisa o histórico de seus planos, procura saber as consequências das suas atitudes, onde você vai achar tempo para difamar, para fazer armações e destruir seu semelhante. Pensar leve e viver leve dá trabalho e ocupa espaço. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

terça-feira, 14 de julho de 2015

Pense leve, viva leve 4

Saber interagir o bairro com o exterior é fundamental para a compreenção do momento atual. Os fatos mundiais se apresentam de forma a serem estudados e interpretados através de nossas individualidades. Reintero o que ja mensionei neste blog anteriormente, sobre o "individualismos responsável". As informações nos cercam, nos incitam a pesquisa-las e se mostram disponíveis. A questão do interesse é que traz o diferencial para nossas vidas. Algumas perguntas aparecem sob a forma de questionamentos (sim, questionamentos, nenhum crescimento é real sem questionamentos). A acomodação nos leva a acharmos que a situação atual não precisa de melhoramentos e que tudo como esta já esta bom demais. Respeito quem pensa desta forma mas argumento que este modo de pensar pode nos incorrer em erros do passado. Em milhares de anos de história da humanidade, a situação em que estamos vivendo é única, em nenhum outro lugar do mundo viveram nada semelhante? Talvêz você não tenha acesso às informações momentâneamente, talvês outras pessoas detenham esta informação, não importa, o importante é o compartilhamento das mesmas. Passamos muito tempo correndo atrás de informações inúteis ou futeis e esquecemos de trabalhar seriamente pelo nosso crescimento e pelo crescimento da sociedade como um todo. O universo das informações é imenso e intenso, saber a hora de se informar, a hora de se divertir e a hora de descansar é uma arte dominada por poucos (eu mesmo não a domino com seriedade). Ninguém é totalmente sem informação ou totalmente informado. Todos nós, diante de nossas limitações, contamos com o outro para que nosso nível de informações seja satisfatório. Diante da informação temos dois caminhos a seguir. Ou a retemos e a divulgamos a um grupo restrito de pessoas, ou as tornamos públicas. Em um mundo globalizado, reter informações e a restringir a um pequeno grupo de pessoas elitiza as relações. Como a informação é viva e dinâmica, outros grupos a conhecerão e julgarão o seu grupo como um grupo ao qual não se deve confiar. Diante disso qualquer informação que este grupo conseguir não a partilhará pois saberá que em uma próxima oportunidade de informação o primeiro grupo sonegara informações ao segundo e a qualquer grupo que dela precisar. A famosa formação de expectatívas trabalha com o historico de atuação de pessoas, governos e empresas. A convivencia com o outro cria um historico de relações que por sua vez nos leva a uma foramação de expectatívas com relação ao outro. Recebemos do outro, em situações norrmais de temperatura e pressão, aquilo que damos a ele, ou seja, se damos respeito e consideração recebemos dele o mesmo. Levar a vida de forma leve é isso, é tratar o outro da mesma forma que você gostaria de ser tratado, é prestigiar o outro com as informações que o fazem melhor pelo simples fato de tornar o outro melhor. Eu sei que são níveis muito grandes de informações, mas sei também que, por estarmos vivendo, segundo Alvin Tofler, o inicio da terceira onda, onde revoluções e inovações eclodem por todos os lados. Difundimos uma informação aqui, recebemos outra ali, revemos nossos conceitos acolá, sempre em uma incessante dinâmica social. No final das contas o bairro e o mundo podem estar interligados por uma tênue linha de informação e de interesses que unem você a outras pessoas de qualquer lugar do mundo. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Casamento 2

Quando eu disse que o casamento é um ponto de crescimento, eu quis dizer que ele complementa a formação obtida pela sua criação. Você tem como referência na infância o casamento de seus pais e a forma com que eles encaram o mundo. O exemplo deles é primordial para a sua formação pessoal. A partir da pré - adolescência sua visão de mundo se individualiza e passa a ser seu livre arbítrio copiar, construir, desconstruir e reconstruir conceitos de acordo com seus pensamentos. Como tudo nesta vida nem sempre o exemplo vem necessariamente dos pais. Pode vir de um vizinho, de tios, amigos ou celebridades, não importa, o importante é que alguém nos motivou a sermos diferentes. O pontapé inicial pode vir de várias maneiras, o importante é que ele seja natural. Todos nós tendemos a eleger nosso modo de ver a vida como o mais correto, eu não fujo a esta regra, porém, gostaria de deixar claro que não condeno nenhum tipo de relacionamento, apenas escrevo aquilo que acredito e penso. Uma fala antiga diz que “onde se come o pão não se come a carne”. Novamente não condeno quem pensa de forma conservadora, apenas argumento que, devido aos novos tempos, a preocupação das empresas com custos de funcionários, a automação, a mudança de perfis profissionais, o mercado de trabalho tem se metamorfoseado muito. Empregos como o de datilógrafos sumirão do mercado. O fato de empregados domésticos terem os mesmos direitos que empregados comuns têm feito com que a mão de obra da empregada domestica migre para a função de diarista, sem vinculo empregatício. Nesta brincadeira surge o casal que precisa sobreviver e que compactua de sonhos em comum. Contrariando o dito popular supracitado, o crescimento das pessoas que comem o pão e a carne no mesmo local é imensa. A confiança de um no outro serve como mola propulsora para o inicio de um novo negócio. O casal que vive e partilha o dia-a-dia, as dores e as incertezas do futuro, tende a planejá-lo juntos. O planejamento do futuro passa necessariamente pela renda do casal. Um ajudar na realização do sonho do outro, O casal construir um sonho comum e trabalhar firmemente por ele ou o casal investir firmemente no futuro de seu(s) filho(s) (as), não importa. A união, a clareza de objetivos, a transparência de informações, o trabalho honesto e objetivo, são elementos primordiais para quem deseja trazer a produção capitalista para a família. O apoio e a credibilidade mútuos será, fundamentalmente, o alavancador de todo o processo. A empresa familiar requer objetivos familiares e informações familiares. O apoio, o incentivo, a crítica, o planejamento, nada deve passar despercebido nem ser escondido, tudo deve ser discutido e verificado. Vivemos um tempo que a nossa força de vontade e amor próprio é ferramenta poderosa para nosso conhecimento pessoal. Montar um negócio próprio ou trabalhar junto fichado na mesma empresa não devem ser obras do acaso, mas sim ser objeto de reuniões e planejamentos. Casais que compactuam de objetivos comuns e que trabalham para a felicidade conjugal devem sempre se unir e lutar juntos. Se vocês, ao se casarem, responderam com um sim à pergunta de que permaneceriam juntos “na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, vocês podem sim partilhar o mesmo oficio e/ou trabalharem em associação. De novo a pergunta da última postagem sobre casamento, “O que te faz feliz?”Uma pergunta para ser feita e respondida em dupla para que a resposta satisfaça a ambos. Apenas o tempo dirá se faz sentido o que escrevi, apenas sinto que, com todas as mudanças que tem ocorrido nas relações sócias e produtivas, o casal tem que estar atento para que nenhuma destas mudanças o afete, ou mesmo desestabilize o relacionamento. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Custo 11

É bobagem e, no mínimo desinteresse, pensar que o custo de uma pessoa desorganizada financeiramente não recai sobre toda a sociedade. O lugar comum das finanças pessoais dos brasileiros é, “está precisando? Trabalhe mais!” A renda do país e das empresas nos mostra que existem limites sim. Se você trabalhar 12 horas por dia, você não tem como você trabalhar mais, se a mão de obra de determinado ramo de negócios esta sendo muito ofertada, a renda deste ramo cai e automaticamente trabalhar mais também não resolve. A SOLUÇÃO? CORTAR CUSTOS! O consumo individual deve ser norteado, necessariamente, pelo custo individual. O individualismo responsável deve ser usado como fonte de equilíbrio não só individual, como deve nortear o equilíbrio coletivo. A mídia nos bombardeia com mensagens de consumismo, onde o “marketing comercial” te induz ao consumismo desenfreado e a modismos passageiros. A importância ou a necessidade do consumo deve trazer em seu bojo o equilíbrio de suas contas. O consumo indispensável deve ser precedido de uma realocação financeira de forma a que o mesmo caiba dentro de seu orçamento. Ceder ao crédito fácil e desmedido trás problemas sérios no longo prazo. Não ter controle financeiro nos endivida, nos tira o sossego, a paz, nos traz inimizades e, fundamentalmente, nos traz problemas de saúde. Quem não se controla financeiramente não pensa em outra coisa, portanto não se concentra no trabalho, nas relações pessoais e até mesmo anda de forma displicente, podendo ocasionar acidentes. A ansiedade é um dos problemas ocasionados pelo descontrole financeiro, a pessoa se torna triste, ela cria uma desconfiança em torno de seu nome que nada nem ninguém conseguem apagar. O descontrole financeiro desune famílias, traz inimizades e fomenta a violência. A necessidade imperial por dinheiro destrói a moral de pessoas fracas levando-as ao furto, ao roubo (podendo levar ao latrocínio), ao narcotráfico e a prostituição. O descontrole financeiro de um pai de família leva ao exemplo dado aos filhos criando uma nova geração de descontrolados. Falando em pai de família, o mesmo deve ser sempre transparente com relação às finanças da casa, tanto com a companheira quanto com os filhos. Não pense que demonstrar os problemas financeiros para a companheira e os filhos o fará menor ou mais fraco. Mostrará sim que você é humano e que precisa de ajuda. Um orçamento familiar controlado pela família leva à união e diminui os desentendimentos. Eu sei que o mau exemplo vem de cima, que os governos aumentam as cargas tributárias quando estão com problemas de caixa, que os empresários aumentam os preços quando seus custos ou a demanda por seus produtos aumentam, A mão de obra do trabalhador deve ser controlada pelo mesmo, gerando paz e satisfação. Voltando ao individualismo responsável, se todos nós fizermos a nossa parte, estaremos criando um mundo melhor apenas sendo nós mesmos. A responsabilidade por nossos custos individuais leva o exemplo às empresas, que serão pressionadas a manter seus custos sob controle que, por sua vez não deixarão aos governos alternativas outras senão se controlarem. O descontrole financeiro que leva a doenças que por sua vez aumenta os custos com tratamentos e remédios. Fugir dos problemas financeiros através das drogas também aumenta os custos. O controle financeiro é a solução simples e direta de tudo. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Individualismo responsável 2

A preocupação com as finanças públicas deverá ser conseqüência dos cuidados que temos com as nossas próprias finanças. Se tivermos cuidado com o que acontece ao nosso redor, estaremos mais propensos a cobrar dos governantes. Da mesma forma que eu acredito que o pleito eleitoral ficará melhor quando o voto for facultativo, eu acredito que a sociedade será melhor quando cuidarmos nós mesmos de nossos quintais. Até mesmo a relação familiar ficará mais saudável. Cada um cuida do seu, a limpeza de seu quarto, lavagem de seus talheres e pratos, o revezamento da limpeza dos cômodos comuns da casa e do cuidado com a roupa, o investimento no lazer familiar e etc. Se cada um assumir uma pequena responsabilidade em casa, fica mais fácil assumir a responsabilidade no espaço comum da sociedade. Enquanto continuarmos a pensar que o espaço comum é particular, enquanto pensarmos que o atendimento aos nossos interesses pessoais sempre devem ser prioridade de todos, não descobriremos o prazer de servirmos, estimularemos os outros a agirem da mesma forma, continuaremos a reclamar que não existe solidariedade em nossa sociedade. ALGUÉM TEM QUE DAR O PONTAPÉ INICIAL! PORQUE NÃO VOCÊ? Cuide do seu quintal, ame ao seu próximo como a ti mesmo, faça parte da sociedade de forma efetiva. Se você acreditar em você, que você pode fazer a diferença no mundo sendo você mesmo. Você estará trabalhando firmemente para uma sociedade mais justa. Eu acredito que o bom exemplo se disseminará de forma expressiva e contaminará toda a sociedade. Você cuidando do custo de sua casa, você cuidando do custo da empresa que você trabalha os custos em seu em torno diminuirão. Se todos os funcionários da empresa estiverem fazendo a sua parte, poderá reunir os funcionários e, de forma pacífica e ordeira, reivindicar ao patrão que os níveis de economia dentro da empresa sejam repassados aos funcionários sob a forma de bônus. O empresário, que sentirá no próprio bolso a melhora do desempenho e das finanças da empresa passarão a focar a empresa na qualidade de vida da sociedade e na inserção da mesma em projetos sociais. Cidadão mais participativo empresa mais participativa forçaram um governo mais social, afinal de contas quem deve cuidar da coisa pública deve dar o exemplo para a sociedade, e não ao contrário. A raça humana usando a racionalidade em prol da raça humana. Homens e mulheres tendo a certeza de que a perfeição é uma prerrogativa de DEUS. Que todos nós humanos somos limitados, falhos e que precisamos uns dos outros. Que a convivência social requer uma mentalidade social. Que a carência do básico em uns pode levar a distúrbios sociais sérios e que a saciedade de necessidades básicas nos leva ao equilíbrio da sociedade como um todo. São pontos que convergem para a racionalidade social, para o individualismo responsável. Cada um fazendo a sua parte, com um governo com um programa real de “Wellfare State” e empresários e empresas com compromisso social intenso não há crise financeira que resista. SEREMOS TODOS CIDADÃOS DO MUNDO! Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pense leve, viva leve 3

Nossas relações devem ser sempre respeitosas e transparentes. Devemos nos empenhar para conhecer o outro de forma que este conhecimento defina nosso relacionamento com ele. Empatia e antipatia são conseqüências naturais deste conhecimento. O importante é o clima no entorno da relação. Um clima leve, descontraído e feliz leva sempre à tranqüilidade e paz. Assim sendo, se você pretende ter uma vida longa e feliz, trabalhe para isso hoje mesmo. Não faça ao outro aquilo que você abomina que façam em você, reprima e descarte pessoas que lhe fazem ou lhe desejam mal. Lembre-se, NEM TODOS SÃO BONS OU TÊM BOAS INTENÇÕES! A coerência de valores e atitudes trás a segurança e a confiabilidade em seu bojo. Se o outro tem habilidades que você não tem o aplauda, não te custa nada, reconheça no outro as qualidades e externe sua admiração legítima por elas. No primeiro momento você vai estar se reconhecendo como humano e limitado, e num segundo momento você vai incentivar o outro a ser maior e melhor. Os benefícios da humildade são inúmeros e leva à longevidade. Não estou querendo dizer que você não precise se destacar em nada, nada disso, apenas estou querendo dizer que estar no topo é algo temporário e transitório. Saber que o outro pode ser melhor que você, que novos valores podem surgir e que você é falível, tira um peso inimaginável das suas costas. Quando você desempenha algo com amor e dedicação, você procura fazer o melhor para se satisfazer, você não compete com o outro, você se dedica para ter o seu melhor desempenho, SUPERAR O OUTRO É CONSEQUENCIA! Lembre-se que você tem um modo impar de ver o mundo, assim como o outro também o tem. Assim sendo, admitir que a técnica do outro seja melhor pode nos levar a um desempenho melhor. BOBAGEM NÃO É COPIAR, BOBAGEM É NÃO ADMITIR A COPIA! Se bem que podemos neste caso voltar às velhas táticas da dialética e da desconstrução, ou seja, você examina a técnica, desconstrói, agrega experiência e vivência (seus valores) e deixa tudo a sua cara. Em caso não couber, em caso do outro ter esgotado todas as possibilidades de evolução, a cópia torna-se inevitável. Sempre melhorar, sempre aprimorar, estar com o espírito inquieto, livre e observador, nos movimenta e nos trás muita felicidade. Gosto de pensar que nada está acabado, que tudo pode ser melhorado, que não existem parâmetros imutáveis. Tudo está em completa mudança, em completa reestruturação. Não significa que você vai mudar tudo em sua vida o tempo todo, mas você terá o livre arbítrio de mudar aquilo que você quer, na hora que você quer e do jeito que você quer. NÃO MUDAR TAMBÉM É UMA OPÇÃO, VOCÊ É QUEM SABE! Tomar decisões de mudança devido a nossa falibilidade nos leva ao acerto ou ao erro. Se permitir errar faz toda a diferença e nos faz retornar ao princípio da publicação, onde a humildade faz toda a diferença. Eu sempre me contextualizo dentro da multidão, sendo mais um dentro desta imensa engrenagem que é a vida. Gosto de pensar que sou mais um, que contribuo ao mesmo tempo em que recebo contribuições, que sou feliz e faço a felicidade. NEM MELHOR NEM PIOR, IGUAL! Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Casamento 1

Em um mundo diverso como o nosso, o casamento surge como um novo ponto de crescimento. A educação informal (dada pela família), a educação formal (escolar, cultural), o seu modo pessoal de ver o mundo confronta com os mesmos valores de outra pessoa. Escolher o (a) companheiro (a) deve ser um processo lento gradual e prazeroso, onde se compartilha toda a sorte de experiências e objetivos. Respeito muito as pessoas que pensam de forma conservadora, ou seja, em time que esta ganhando não se mexe, não invente cabelo em ovo, se deu certo para papai e mamãe vai dar certo conosco. Particularidades e livre arbítrio não se discutem! Como o mundo está em completa integração e mutação, espelhar se no passado demanda uma pessoa com a mesma personalidade. A coisa toda é complexa e dinâmica, opressores acabam se associando a oprimidos, espírito livre com espírito livre, sem formula de bolo. O importante é encontrar alguém que lhe faça feliz. Esta última frase demanda uma questão de ordem, “O que te faz feliz?” Pergunta de difícil resposta já que se trata da harmonização de dois “seres de mundos diferentes”. Pensando até mesmo em termos individuais, responder essa pergunta é algo extremamente complexo. A imposição pura e simples de valores fará bem aos dois? Seguir valores socialmente aceitos é consenso para os dois? Valores religiosos, sociais, econômicos se entrelaçam a valores pessoais numa miscelânea complexa e dinâmica. Conheci casais que eram fechados e, com o contato com outros casais, descobriram novas formas de ver a vida, novos comportamentos e se separaram. Conheci casais que mesmo conhecendo novos casais, que apresentavam novos comportamentos, continuaram os mesmos. O importante é a satisfação daquilo que são valores comuns, que os dois achem relevantes. Se você é uma pessoa com valores em eterna mutação, encontrando uma pessoa que acompanha a sua dinâmica, os objetivos se unem e a felicidade é garantida. O mesmo ocorre com pessoas conservadoras. A partilha de sonhos e de objetivos melhora a convivência trazendo para o casamento valores criados e desenvolvidos por ambos, SÃO SEUS PONTOS EM COMUM. A harmonia é fundamental! Não se conhece a si mesmo completamente, quanto mais conhecer o outro profundamente. O importante é ofertar ao outro aquilo que ele demanda. A convivência anterior ao casamento se torna fundamental à medida que se conhece as virtudes e os defeitos de cada um. Um passo importante que é o casamento deve ser precedido de namoro e noivado. Não quero aqui estabelecer um modelo, quero debater que, à medida que se conhece o outro, mais ele revela coisas que poderão ser pontos de convergência ou divergência no futuro. Conhecer o outro em profundidade (não totalmente) trás uma harmonia fabulosa. O casal que, em sintonia consegue uma convivência estável e duradoura, começa a ser tão sintonizado, mas tão sintonizado, que seus hábitos passaram a ser copiados, ou seja, um parecerá mais com o outro com a convivência. Falas serão repetidas inconscientemente, a fisiologia, os cacoetes, os hábitos, os gostos, os trejeitos, tudo isso passará uma equalização inconsciente. Este ponto é sublime, este ponto mostrará que a sintonia é tão grande, mas tão grande, que a velhice não será mais um problema, será mais uma faze a ser partilhada. Este ponto mostrará maturidade e Inteligência. Você conhecer e aceitar o outro, sabendo seus defeitos leva a uma convivência feliz por décadas. Estou aprendendo com a vida, estou discutindo um tema que me é muito caro. Gostaria de ser abordado e questionado no que escrevi para me aperfeiçoar. Escrevo não é porque sei tudo, escrevo porque quero aprender mais. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Uso prático do conhecimento 7

Quando penso no estado de bem estar social (welllfare state), penso em liberdade de consumo e democracia. O estado de bem estar social deveria estabelecer um parâmetro, um modelo de consumo e renda. O livre arbítrio deve prevalecer para a instituição de uma vida saudável e feliz. A ajuda do estado deve vir concomitante ao estimulo da realização pessoal, deve vir a reboque de uma instituição de parâmetros de melhoria para a pessoa a ser ajudada pelo estado. O sistema de cotas para estudantes de escolas públicas deveria ser temporário e obedecer necessariamente uma relação inversa ao investimento público, ou seja, uma melhor qualidade do ensino público, um menor investimento no sistema de cotas. Sabemos que um sistema político corrupto e déspota não permite uma melhoria na educação popular. Sabemos que um sistema político justo permite uma melhor eficiência na gestão dos impostos que necessariamente traz qualidade de vida a todos. Não adianta querer uma vida melhor sem lutar por ela, não adianta pensar individualmente em felicidade se o nosso semelhante não é feliz. Nossas vidas são interligadas e o bem estar de uma pessoa que nós não conhecemos pode nos trazer melhor qualidade de vida. Portanto começar não vendo o outro como um adversário pode ser um bom começo, pode inspirar no outro o mesmo comportamento, pode gerar um ganho de qualidade para todos. Os benefícios dados pelo governo devem ser acompanhados de incentivos de estudos, de novas diretrizes de vida. Rotular o outro de preguiçoso simplifica a analise de tudo, a pessoa pode não ter encontrado aquilo a satisfaz, que a leva a ter prazer em lutar pela sobrevivência. Mostrar e insistir no prazer como o motor de arranque para a criação deve ser a meta de qualquer política de bem estar social. A psicologia, psiquiatria, a sociologia, as ciências sociais em geral devem voltar seus conhecimentos para a melhoria da sociedade como um todo. O conhecimento humano deveria necessariamente ser voltado para a qualidade de vida humana. Não adianta você pensar que é o melhor de todos porque não é! Não adianta você pensar que pode difundir a injustiça e a desigualdade achando que nunca será afetado por ela porque será! A vida é um ciclo e devemos acatar com prazer o mandamento que diz para “amarmos a DEUS sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos”. “Gentileza gera gentileza”, já dizia o profeta Gentileza! Portanto, ao invés de pensar o estado de bem estar social como um lugar para sustentar vagabundo pense-o como um ajuste fino e pessoal, como uma maneira de promover a sobrevivência de alguém sem berço e iniciativa. Lute para que nosso dinheiro seja mais bem empregado e as políticas sociais tenham seu verdadeiro sentido estabelecido. Uma melhor qualidade nos gastos do dinheiro público traz economia para o estado, uma melhor produtividade para o trabalho e, principalmente, um bem estar social sem preço. Uma escola melhor demanda uma vida social melhor através do “uso prático do conhecimento”.Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

sábado, 18 de abril de 2015

Pense leve, viva leve 2

Se procurarmos estabelecer o propósito de satisfazer nossas necessidades fisiológicas como sugere a Pirâmide de Maslow estaremos nos aprofundando em um autoconhecimento singular. Nosso objetivo deveria ser feliz, em paz e em harmonia com nós mesmos. Não quero com essa afirmação estabelecer um “modus vivendi” correto ou errado. Existem pessoas que vivem de adrenalina. Existem pessoas tranqüilas que preferem o sossego e a tranqüilidade. A multiplicidade de personalidades leva a pluralidade social. Pluralidade é extremamente necessária ao desenvolvimento social mundial. A busca interna de valores individuais facilita a obtenção de uma vida feliz. Eu enquanto pessoa eu sempre me pergunto: _ “Eu gosto disso?” _ “Eu preciso disso?” _ “Isto é bom para mim?” _ “Eu posso ter isso?” Se eu não gosto disso, porque eu o consumo? Estou me satisfazendo? Satisfazendo aquilo que “julgam que é melhor para mim?” Satisfazendo aquilo que é o melhor para a minha saúde/sobrevivência? Satisfazendo aquilo que a minha vaidade, em competição ou não com o outro, indica o que é melhor? Passa necessariamente pela necessidade, ou seja, engatamos com a segunda pergunta. “Eu preciso disso?” Em certos momentos consumimos sem necessidade, apenas para ter aquilo que todos têm, para ir a lugares que todos vão ou através do consumo de algum produto ou serviço nos julgamos melhores que o outro. O consumo destes bens e serviços que julgam melhores para nós nos remete a resposta da terceira indagação. Isto é bom para mim? Não adianta nada você consumir algo que o deixará infeliz ou desagradado. O quarto questionamento vem de encontro à restrição orçamentária, Eu posso ter isso? Se o bem for de crucial importância em sua vida, o seu consumo deve limitar o consumo de qualquer outro bem em detrimento da qualidade do consumo deste primeiro. Obviamente a sobrevivência vem em primeiro lugar! Para comer bem, não ter sede, ter segurança e paz de espírito, nós devemos sacrificar toda e qualquer coisa para que futuramente tenhamos saúde para retornar ao padrão de consumo anterior. Os chamados períodos de sobrevivência são passageiros e são colocados por DEUS para nos ensinar a qualificar melhor o nosso “modus vivendi”. Em nossa evolução pessoal, em primeiro nos aprimoramos para sermos eficientes e depois nos ajustamos para sermos eficazes. A riqueza mundial esta diretamente nos interligando. Quanto mais fazemos a nossa parte, mais sobra para que seja distribuído ao outro que não tem. Se o mundo fosse eficaz, ele seria mais feliz e justo. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Reforma política (o fio da meada) 3

A reforma política será o fio da meada para a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade à medida que questionar o presidencialismo de coalizão. Sou economista e educador, não sou jurista e nem especialista político. Não me cabe definir o melhor sistema político, me cabe enquanto “palpiteiro” me expressar e debater em minhas “mal traçadas linhas” aquilo que penso que é certo. De acordo com a formação pessoal e ideológica do presidente deve-se formar seu grupo de assessores. A quantidade de ministérios e secretarias deve-se ajustar à ideologia a qual ele se elegeu. A equipe do presidente deve primar pela eficiência e pelo objetivo principal do governo. Os problemas do país são imensos e focar em qual problema deve ser minimizado será uma forma de trazer credibilidade ao governo. A administração dos ministros deve respeitar o foco de ação do governo. FAZER MUITO COM MUITO É FÁCIL, O DIFÍCIL É FAZER MUITO COM POUCO! A administração de ministérios com poucos recursos requer uma melhor qualificação administrativa do ministro. A reforma política exige um planejamento prévio do ano administrativo, exige colocar o Administrativo, legislativo e judiciário em pé de igualdade. Focar na eficiência administrativa é focar no povo e na adequação do orçamento às suas necessidades. Se continuarmos a disputar o poder pelo poder não chegaremos a lugar algum nunca. Em tempos de adequação de orçamento, focar na eficiência para depois colher pomposos frutos é pensar no longo prazo. Quanto menos grupos políticos a se satisfazer, menores serão os acordos e conchavos. O povo tem que olhar para cima e ver exemplos positivos, e não negativos. Se um funcionário público é subalterno de um político apadrinhado político, ele terá como exemplo o roubo, o desvio de verba e o desrespeito com a coisa pública. Se o favelado vê o policial, que deveria fazer a sua segurança, recebendo propina de quem ele deveria combater, ele também verá o desvio de verba e o desrespeito com a coisa pública. A impunidade do grande incentiva a criminalidade do pequeno que desacredita que pode crescer e ser feliz com o seu trabalho. O governo que se cercar de assessores ou subordinados com objetivos produtivos se cercará de objetivos eficientes e de melhor qualidade. Ter a humildade de colaborar com um orçamento reduzido faz com que a credibilidade do governo seja maior. A CREDIBILIDADE DE UMA EQUIPE ESTA NA CREDIBILIDADE DE CADA UM DE SEUS MEMBROS! O respeito e o compromisso devem ser o norte de tudo e de todos. Não estou condenando a reeleição, mas a alternância de poder é extremamente salutar. Um mandato de cinco anos sem reeleição possibilitaria ao governante estabelecer metas e objetivos de curtos e médios prazos. Os objetivos de longo prazo seriam debatidos em um pleito eleitoral livre e democrático. Os candidatos de oposição, focados em objetivos eficientes, mostrariam novas formas de solucionar os problemas vigentes e trariam formas alternativas de se combater dificuldades. JOGAR FORA PROGRAMAS EFICIENTES SÓ PORQUE FAZEM PARTE DE GOVERNOS DE OPOSIÇÃO É CONTRAPRODUCENTE E RIDÍCULO! Trabalhar dialeticamente seria o foco. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

segunda-feira, 30 de março de 2015

Pense leve, viva leve 1

A leveza do ser está em suas mãos! Parece muito cômodo falar assim sendo eu um cara nascido em um berço de classe média-baixa, funcionário público, com casa própria e estabilidade profissional. Nem sempre foi assim! Já passei necessidades brabas, já morei de aluguel, já fui explorado pelo mercado financeiro e já vivi de forma descontrolada financeiramente. O importante é que todas essas fazes e períodos me trouxeram aprendizado. Vivo hoje com planos estabelecidos, com tranqüilidade e menos ansioso. Vivo em um país onde os espertalhões passam os normais para trás os julgando trouxas. Não deixo de me indignar com a crescente corrupção, não deixo de fazer o que é social e politicamente corretosó porque alguns idiotas acham que ser esperto é fazer o errado, é fraudar e olhar o outro como adversário. Tenho para mim que a evolução de todo ser humano é um processo lento e constante. Morrerei tendo muita coisa para aprender, errando, pedindo desculpas e dependendo de inúmeras pessoas. A visão de curto alcance, o conceito de que dominamos todos e tudo, que sabemos tudo, que somos totalmente independentes, que somos infalíveis e que não precisamos nos desculpar com ninguém poderá ser letal para nossas vidas. Em uma terra de predadores sociais e econômicos devemos nos prevenir e nos defender sem desacreditar nas pessoas ou em um futuro melhor. Temos vários períodos na vida. Existem épocas de investimento e realização e existem épocas de sobrevivência. Nunca deixar de se informar, nunca deixar de analisar a conjuntura sem pré-conceitos ou preconceitos e se inserir neste contexto de forma desapaixonada, séria e real. Procurar ser feliz é a palavra de ordem! Satisfazer nossas necessidades pessoais e básicas é o pontapé inicial para ser feliz. Em épocas de sobrevivência, procurar o básico do básico, em época de investimento, procurar novos sabores e novos prazeres. Poderemos passar um período de sobrevivência e depois um de investimento, poderemos passar um período de investimento, depois um de sobrevivência, isso é irrelevante. O importante é você saber exatamente em que período esta vivendo e escolher adequadamente quem vai te acompanhar neste processo. Cuide daquilo que é sua responsabilidade, faça o possível para ajudar a quem quer ser ajudado e acima de tudo, cuide de tudo que lhe diz respeito de forma a maximizar sua satisfação. Como a elite deste país insiste em acumular riquezas que nem ela mesma sabe para que tanto, procure adequar o seu orçamento a uma vida sem stress, saudável e feliz. Uma base monetária estável, uma família unida e amigos confiáveis são tudo de bom. Não esperar nem exigir de quem está ao seu lado aquilo que você acha que é certo ajuda a você e aos outros a estabelecerem uma relação saudável de troca. Ele poderá estar certo ou errado, o mesmo se aplica a você. Poderá surgir dai um novo comportamento da sua parte ou simplesmente o respeito à individualidade do próximo. Eu amo a inter-relação das diferenças, a pluralidade e o respeito ao “modus vivendi” dos outros. Ser feliz para mim é ter em mente que somos humanos, limitados e interdependentes, é fazer aquilo que se gosta com consciência, dedicação e amor. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Reforma política (o fio da meada) 2

A reforma política poderia ter como primeiro passo a instituição do voto facultativo, deixando o eleitor insatisfeito com o sufrágio universal de fora do processo. A eleição é um processo muito sério para ser conduzido por amadores! São múltiplos interesses representados por uma única figura, tanto a nível federal, quanto a nível estadual ou municipal. Pessoas que vão às eleições com o único objetivo de cumprirem “uma obrigação chata” deveriam ficar em casa. A representatividade dos políticos seria maior uma vez que os representantes do povo, muito mais do que uma aparição midiática, teriam que se dedicar ao esclarecimento de sua função, no detalhamento de suas propostas e acima de tudo, se exporiam a quem realmente representam. A máquina estatal funciona em cima de estruturas corporativas que defendem seus interesses em detrimento da maioria da população. Se o sufrágio universal apontar para uma minoria de eleitores interessados no processo será acesa uma luz de alerta sobre a democracia. A maioria da população estaria realmente interessada no processo ou estaria disposta a defender interesses próprios ou de seu grupo? Esse tipo de procedimento nos faz pensar nos movimentos de sobrevivência dos homens das cavernas. Sozinhos os homens eram fracos, em grupos abatiam animais maiores e alimentavam o grupo. Com a crescente natividade da população os grupos se multiplicaram trazendo a disputa entre os grupos até por uma questão de sobrevivência. Os tempos de hoje não exigem mais que o ser humano lute desesperadamente pelo alimento bastando que ele lute organizadamente por uma política menos centralizadora de direitos e mais democrática possível. O fato de nenhum político representar a maioria levaria a um acordo político mais inclusivo, levaria os políticos a uma campanha de favorecimento ao comparecimento às eleições e reduziria o movimento de favorecimento a pequenos grupos organizados em prol de uma maioria desorganizada. Se a maioria fosse minimamente organizada com foco no bem comum, a sociedade seria muito melhor e mais democrática. Os primeiros atos de um governo pouco representativo seriam no sentido de aumentar a sua representatividade, seriam agregadores de uma sociedade dividida em grupos de interesses. Descobrir os nossos reais interesses nos remeterá a estender o nosso olhar ao nosso próximo. Será que vale a pena ter uma Ferrari hoje e a maioria da população não poder ter um transporte público de qualidade, ou será que, temporariamente possuir um Foxsport nacional contribuindo para um transporte público de qualidade traria maior segurança para a sociedade como um todo. Deixar os interesses de nosso grupo de lado privilegiando a sociedade como um todo não traria ganhos sociais no longo prazo? O voto facultativo poderá ser um movimento robusto rumo à igualdade social preconizada em nossa constituição e nos direitos humanos universais. Com base na procura de representatividade do governante junto à sociedade poder-se-ia fazer uma reforma política de qualidade, adotando-se uma postura mais universal de progressão social lenta, porém contínua e sem traumas. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

quarta-feira, 4 de março de 2015

Reforma política (o fio da meada) 1

A reforma política será o fio da meada para a melhoria da qualidade de vida de toda a sociedade. O governante em nível federal, estadual ou municipal, define o futuro de seus governados estabelecendo a conciliação entre interesses conflitantes dentro da complexidade da sociedade e estabelecendo uma política de convivência entre diferenças. O sistema democrático pressupõe eleições para a escolha dos governantes que, teoricamente, lutam em prol da maioria da população e defendem seus interesses. A prática da eleição requer um contato pessoal com o eleitor e o compromisso do candidato com ele e seus interesses. O eleitor, por sua vez, deveria pleitear e estabelecer objetivos e reivindicações que contemplassem mais a sociedade e a comunidade do que a si mesmo. Enquanto a população não alcançar a saciedade pessoal de suas necessidades ela continuará reivindicando coisas pessoais como calçados, materiais de construção, dentaduras, dinheiro vivo e etc. Cabe ao governante sem escrúpulos e caráter prometer “mundos e fundos” aos eleitores, tratando-o como indigente ou coitadinho. Por uma questão cultural o governo é o “paizão da sociedade” sabendo o que é melhor para ela e o tipo de governo ao qual ela deve ser submetida. Cabe aos meios de comunicação, sites de internet e aplicativos de smartphone manter a sociedade ocupada o tempo todo a fim de que não sobre tempo para o cidadão pensar sobre a sociedade como um todo. Em uma sociedade midiática o contato com o eleitor é físico, televisivo, virtual e radiofônico. No contato físico, por ser o leitor uma pessoa que pensa em si acima de qualquer coisa, ele reivindicará coisas e apelos pessoais. O político por sua vez prometerá que dará tudo o que foi pedido em troca dos votos dos eleitores. As promessas se cruzam e os interesses às vezes entram em conflito. O fato é que as empresas, que detêm o poder financeiro, também irão reivindicar seus interesses, com a diferença de que serão elas que financiarão as viagens, a mídia e o contato pessoal com o eleitor. A contrapartida disto é a transformação da contribuição de campanha em investimento futuro. As alianças e conchavos políticos se dão entre personalidades populares, não entre políticos competentes ou técnicos em determinado ramos de atividade econômica. Surge dai o político profissional, o político que quer o poder pelo poder, aquele que distribui a migalha para o eleitor, as riquezas extraídas da população aos investidores da campanha e garante a ele, político, riqueza e poder durante aquele mandato. O eleitor iludido pelas promessas não cumpridas permanece perdendo seu tempo em atividades lúdicas e sem importância fornecidas pelas mídias. Os contribuintes da campanha usufruem das benesses do governo pagando propinas aos políticos que começam a articular a sua próxima eleição em uma sistemática de poder onde o principal objetivo é a sobrevivência. Se for estabelecida uma reforma política sem que os eleitores não mudem sua forma de votar, sem que as empresas não mudem suas posturas diante das eleições, elegeremos os mesmos políticos que se perpetuarão no poder sempre da mesma forma. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Custo 10

É uma bobagem e, no mínimo desinteresse, pensar que o custo de um governo corrupto e desorganizado não recai sobre toda a população. Vivemos o ajuste financeiro no segundo governo da presidenta Dilma Rousseff que deveria ser efetivamente feito a partir do segundo governo do presidente Lula. A economia mundial era só crescimento e o presidente não se preocupava em ajeitar a máquina pública. A reforma administrativa, onde o governo procuraria administrar seus custos com maior eficiência, a reforma política, onde se equacionaria a questão das despesas com políticas e políticos, a reforma previdenciária, onde acertaríamos nossos rumos enquanto trabalhadores para uma máquina administrativa eficiente quando tornar-nos improdutivos, e a reforma tributária que universalizaria os tributos de forma mais equalizada e justa pede passagem desde que Janio Quadros renunciou em 1951. O governo Lula contabilizou os “louros” de uma economia mundial em expansão e quando veio a “marolinha” de 2008 incentivou o endividamento das famílias para manter a economia em movimento. O certo é que deveríamos nos ater nos custos de nossas contas, tanto no nível das famílias, empresas, ou no nível governamental. O descontrole das contas públicas reflete uma administração que privilegia grupos e partidos em detrimento de toda a população. Se vivêssemos isolados do mundo, se não houvesse contato ou comércio com o exterior estava tudo bem. Seriamos explorados ao extremo e não teríamos exemplos de políticas que dão certo. Como somos interligados mundialmente, vemos uma maior qualidade de vida em países onde as despesas governamentais são mais bem administradas, vemos como a maior e melhor distribuição de renda de outros países diminui e ameniza as injustiças sociais e, acima de tudo, como uma população com boa auto estima produz mais e melhor. O enriquecimento ilícito, baseado nas verbas públicas, tira da população o seu direito mínimo, tira da população a chance de viver melhor, tira da população a oportunidade de crescer e se tornar maior. O favorecimento dos grupos e indivíduos que gravitam no em torno do poder deixa a população totalmente desguarnecida e em situação de extrema necessidade. Dentro da economia mundial não existe nada de graça! Todos pagam os custos de tudo! Se há maiores e melhores investimentos de empresas multinacionais no primeiro mundo, há uma conivência e participação efetiva destas mesmas empresas na exploração das populações do terceiro mundo. Quando políticos desonestos desfalcam o caixa do governo, ele o desfalca antes da distribuição das verbas para as despesas operacionais do governo. Logo em seguida far-se-ão necessários ajustes correntes de despesas para se adequar o orçamento aos desfalques da corrupção. Políticas sociais são cortadas, investimentos sociais são abandonados, investimentos estruturais são esquecidos e o funcionalismo público sofre arrocho em seus reajustes. Um povo desunido e individualista finge que não vê e reza para que isso não aconteça com ele. Um povo escolarizado e politizado se une porque sabe que a probabilidade de a situação acontecer com ele é grande, ele sabe que toda a população paga imposto e que sofre as conseqüências de uma administração perdulária e ineficiente. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Individualismo responsável 1

Não sei se é esse o título correto a ser usado, só sei que me preocupo muito quando abordo esse tipo de tema. Vivemos coletivamente e coletivamente deveríamos abordar determinados assuntos. Como somos criados e vivemos de forma individualista, o individualismo deveria agregar os valores da coletividade. Dizendo de outra forma, poderemos ser individualistas, mas seguindo certas regras em prol de melhorias sociais, o que refletira necessariamente em melhorias individuais. O compromisso social passa necessariamente pela observação da água parada, em função da proliferação do Aedis Egipti, por não se jogar lixo nas ruas, em função do entupimento de galerias e esgotos, e pela economia de água e energia elétrica, em função da forte estiagem. Procuramos ser eficientes quando na verdade poderíamos ser eficazes. Se fossemos eficazes poderíamos cobrar dos outros a eficácia. Se cuidarmos dos nossos quintais, poderemos cobrar dos nossos vizinhos que cuidem dos deles, poderemos reivindicar uma atuação mais efetiva dos agentes de saúde, poderemos cobrar uma limpeza pública de melhor qualidade. Falando em limpeza pública, se tomarmos os devidos cuidados com nosso lixo individual e cobrarmos de nossos semelhantes tal atuação, teremos uma menor proliferação de doenças e sujeira na cidade. Quando tratamos de limpeza pública esbarramos em uma distorção social que as autoridades insistem em fingir que não existe... O MORADOR DE RUA! O morador de rua é um ser esquecido pelas autoridades públicas, um ser que não vive, SOBREVIVE, uma pessoa que, por não ter moradia nem emprego, não produz e não é útil na sociedade capitalista. O fato de olharmos por eles e cobrarmos das autoridades uma providência tem um viés profundamente individualista. Se tudo ocorrer tudo bem com eles, eles não sujaram tanto as ruas e a limpeza pública poderá ser melhor. O cuidado com a água e a energia elétrica se faz necessário até mesmo em benefício de nossas finanças. Luz e água fazem parte dos custos fixos de qualquer residência, ou seja, qualquer economia nos custos fixos reflete nos custos variáveis. Dizendo de outra forma, quanto mais economizamos de um lado, podemos gastar em outro. Suponhamos que consigamos economizar R$ 20,00 na energia elétrica e R$ 10,00 no consumo da água. Supondo ainda que em nossas finanças exista um espaço reservado para um investimento mensal de R$ 100,00 em uma aplicação financeira ou no consumo de algo (um jantar em um restaurante melhor, o consumo de cinema ou teatro); de cara estariam agregados R$ 30,00 nestes consumos ou no investimento. Em uma economia eficaz realocar recursos significa desviar a melhoria de recursos de um ponto para outro na economia. Na verdade deveríamos observar a eficácia dos recursos na economia em todos os pontos e em todos os setores. TODOS SÃO INTERLIGADOS! NOSSA VIDA SOCIAL REFLETE NA VIDA SOCIAL DO OUTRO! Se temos o cuidado individual de fazermos a nossa parte e cobrarmos do outro (ou dos mecanismos de repreensão) que faça a sua parte, teremos uma sociedade melhor e mais justa, independente de qual seja a nossa política econômica. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.