sexta-feira, 29 de maio de 2015

Casamento 2

Quando eu disse que o casamento é um ponto de crescimento, eu quis dizer que ele complementa a formação obtida pela sua criação. Você tem como referência na infância o casamento de seus pais e a forma com que eles encaram o mundo. O exemplo deles é primordial para a sua formação pessoal. A partir da pré - adolescência sua visão de mundo se individualiza e passa a ser seu livre arbítrio copiar, construir, desconstruir e reconstruir conceitos de acordo com seus pensamentos. Como tudo nesta vida nem sempre o exemplo vem necessariamente dos pais. Pode vir de um vizinho, de tios, amigos ou celebridades, não importa, o importante é que alguém nos motivou a sermos diferentes. O pontapé inicial pode vir de várias maneiras, o importante é que ele seja natural. Todos nós tendemos a eleger nosso modo de ver a vida como o mais correto, eu não fujo a esta regra, porém, gostaria de deixar claro que não condeno nenhum tipo de relacionamento, apenas escrevo aquilo que acredito e penso. Uma fala antiga diz que “onde se come o pão não se come a carne”. Novamente não condeno quem pensa de forma conservadora, apenas argumento que, devido aos novos tempos, a preocupação das empresas com custos de funcionários, a automação, a mudança de perfis profissionais, o mercado de trabalho tem se metamorfoseado muito. Empregos como o de datilógrafos sumirão do mercado. O fato de empregados domésticos terem os mesmos direitos que empregados comuns têm feito com que a mão de obra da empregada domestica migre para a função de diarista, sem vinculo empregatício. Nesta brincadeira surge o casal que precisa sobreviver e que compactua de sonhos em comum. Contrariando o dito popular supracitado, o crescimento das pessoas que comem o pão e a carne no mesmo local é imensa. A confiança de um no outro serve como mola propulsora para o inicio de um novo negócio. O casal que vive e partilha o dia-a-dia, as dores e as incertezas do futuro, tende a planejá-lo juntos. O planejamento do futuro passa necessariamente pela renda do casal. Um ajudar na realização do sonho do outro, O casal construir um sonho comum e trabalhar firmemente por ele ou o casal investir firmemente no futuro de seu(s) filho(s) (as), não importa. A união, a clareza de objetivos, a transparência de informações, o trabalho honesto e objetivo, são elementos primordiais para quem deseja trazer a produção capitalista para a família. O apoio e a credibilidade mútuos será, fundamentalmente, o alavancador de todo o processo. A empresa familiar requer objetivos familiares e informações familiares. O apoio, o incentivo, a crítica, o planejamento, nada deve passar despercebido nem ser escondido, tudo deve ser discutido e verificado. Vivemos um tempo que a nossa força de vontade e amor próprio é ferramenta poderosa para nosso conhecimento pessoal. Montar um negócio próprio ou trabalhar junto fichado na mesma empresa não devem ser obras do acaso, mas sim ser objeto de reuniões e planejamentos. Casais que compactuam de objetivos comuns e que trabalham para a felicidade conjugal devem sempre se unir e lutar juntos. Se vocês, ao se casarem, responderam com um sim à pergunta de que permaneceriam juntos “na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, vocês podem sim partilhar o mesmo oficio e/ou trabalharem em associação. De novo a pergunta da última postagem sobre casamento, “O que te faz feliz?”Uma pergunta para ser feita e respondida em dupla para que a resposta satisfaça a ambos. Apenas o tempo dirá se faz sentido o que escrevi, apenas sinto que, com todas as mudanças que tem ocorrido nas relações sócias e produtivas, o casal tem que estar atento para que nenhuma destas mudanças o afete, ou mesmo desestabilize o relacionamento. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

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