quinta-feira, 7 de maio de 2015

Casamento 1

Em um mundo diverso como o nosso, o casamento surge como um novo ponto de crescimento. A educação informal (dada pela família), a educação formal (escolar, cultural), o seu modo pessoal de ver o mundo confronta com os mesmos valores de outra pessoa. Escolher o (a) companheiro (a) deve ser um processo lento gradual e prazeroso, onde se compartilha toda a sorte de experiências e objetivos. Respeito muito as pessoas que pensam de forma conservadora, ou seja, em time que esta ganhando não se mexe, não invente cabelo em ovo, se deu certo para papai e mamãe vai dar certo conosco. Particularidades e livre arbítrio não se discutem! Como o mundo está em completa integração e mutação, espelhar se no passado demanda uma pessoa com a mesma personalidade. A coisa toda é complexa e dinâmica, opressores acabam se associando a oprimidos, espírito livre com espírito livre, sem formula de bolo. O importante é encontrar alguém que lhe faça feliz. Esta última frase demanda uma questão de ordem, “O que te faz feliz?” Pergunta de difícil resposta já que se trata da harmonização de dois “seres de mundos diferentes”. Pensando até mesmo em termos individuais, responder essa pergunta é algo extremamente complexo. A imposição pura e simples de valores fará bem aos dois? Seguir valores socialmente aceitos é consenso para os dois? Valores religiosos, sociais, econômicos se entrelaçam a valores pessoais numa miscelânea complexa e dinâmica. Conheci casais que eram fechados e, com o contato com outros casais, descobriram novas formas de ver a vida, novos comportamentos e se separaram. Conheci casais que mesmo conhecendo novos casais, que apresentavam novos comportamentos, continuaram os mesmos. O importante é a satisfação daquilo que são valores comuns, que os dois achem relevantes. Se você é uma pessoa com valores em eterna mutação, encontrando uma pessoa que acompanha a sua dinâmica, os objetivos se unem e a felicidade é garantida. O mesmo ocorre com pessoas conservadoras. A partilha de sonhos e de objetivos melhora a convivência trazendo para o casamento valores criados e desenvolvidos por ambos, SÃO SEUS PONTOS EM COMUM. A harmonia é fundamental! Não se conhece a si mesmo completamente, quanto mais conhecer o outro profundamente. O importante é ofertar ao outro aquilo que ele demanda. A convivência anterior ao casamento se torna fundamental à medida que se conhece as virtudes e os defeitos de cada um. Um passo importante que é o casamento deve ser precedido de namoro e noivado. Não quero aqui estabelecer um modelo, quero debater que, à medida que se conhece o outro, mais ele revela coisas que poderão ser pontos de convergência ou divergência no futuro. Conhecer o outro em profundidade (não totalmente) trás uma harmonia fabulosa. O casal que, em sintonia consegue uma convivência estável e duradoura, começa a ser tão sintonizado, mas tão sintonizado, que seus hábitos passaram a ser copiados, ou seja, um parecerá mais com o outro com a convivência. Falas serão repetidas inconscientemente, a fisiologia, os cacoetes, os hábitos, os gostos, os trejeitos, tudo isso passará uma equalização inconsciente. Este ponto é sublime, este ponto mostrará que a sintonia é tão grande, mas tão grande, que a velhice não será mais um problema, será mais uma faze a ser partilhada. Este ponto mostrará maturidade e Inteligência. Você conhecer e aceitar o outro, sabendo seus defeitos leva a uma convivência feliz por décadas. Estou aprendendo com a vida, estou discutindo um tema que me é muito caro. Gostaria de ser abordado e questionado no que escrevi para me aperfeiçoar. Escrevo não é porque sei tudo, escrevo porque quero aprender mais. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

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