sexta-feira, 3 de novembro de 2017

A análise econômica multifacetada 1

A economia globalizada abrange nuances impensáveis e intangíveis em um primeiro momento. A complexa interatividade entre os agentes econômicos, entre os mercados e entre as nações e suas políticas econômicas, norteiam de forma sistemática as nossas ações futuras. As decisões Macroeconômicas (Governamentais) e Microeconômicas (empresariais) têm seus reflexos diretos na população como um todo. A repercussão destas decisões depende necessariamente da organização, politização e educação da população. De qualquer forma a base do cidadão é tudo! A necessária forma de inserção da população dentro da sociedade define sua ação coletiva. Esta analise parte do menor para o maior, ou seja, do cidadão para as relações internacionais. Em uma sociedade o primeiro contexto é o individual, depois o familiar, e se sucedem às instâncias até se chegar ao mundial. Ninguém, em sã consciência pode dizer que consegue efetuar uma análise exata de uma questão, analisando-a em todas as suas vertentes e nuances. Nem todas as características estão visíveis no momento, nem todas as conseqüências são imediatas e acima de tudo, nem todas as conclusões imediatas nos levam à melhor leitura das conseqüências. O que é fundamental deduzir é que a publicidade estará sempre a serviço dos grandes conglomerados financeiros. Dentro do capitalismo de mercado, as grandes empresas normalmente fazem lobby junto às instancias de decisões governamentais para que as decisões sejam-lhe favoráveis. As grandes empresas de publicidade, que vivem de verbas para propaganda e marketing, divulgam noticias e fazem matérias favorecendo quem paga mais e melhor, consequentemente, qualquer decisão econômica terá o viés de análise favorável aos grandes conglomerados/empresas/detentores do poder no momento. Existe uma mega estrutura de favorecimento aos grandes conglomerados e detentores do poder, de sorte que toda e qualquer medida econômica adotada terá à priori a análise favorável à mesma. Existiu um tempo em que a história findava aqui. Hoje, através do acesso à informação e as mais diversas formas de se expressar podemos quebrar esse paradigma. Não estou aqui fazendo apologia à informação sem fonte confiável nem valorizando quem fala/escreve por falar/escrever, estou propondo um grande fórum de debates. As redes sociais estão ai para que possamos nos comunicar e expressar. Não adianta grupos de advogados, engenheiros, economistas, ou qualquer outra especialidade debater sobre amenidades. Não nos leva a lugar algum! Faça valer sua formação, seja chato! Use e abuse da Desconstrução (https://pt.wikipedia.org/wiki/Desconstru%C3%A7%C3%A3o) , promova e incentive a Dialética (https://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica), enfim, seja democrático, A Análise econômica só terá validade se abranger à todos indistintamente. Quando ela apontar quem ganha e quem perde. Quando, favorecer a maioria, mas não prejudicar (ou prejudicar pouco) a minoria. Quando fornecer subsídios que diminua tanto o favorecimento aos grandes quanto o desfavorecimento dos pequenos. Precisamos, acima de tudo de informações confiáveis e verídicas!

domingo, 23 de julho de 2017

Satisfação, Planejamento e Custos 1

Sempre nos deparamos, seja por imposição de nossa criação, seja por incredulidade, seja por comodismo, com as expressões, “isso não é pro meu bico!” “Quem dera eu pudesse!” “Isto está fora do meu alcance!” Eu acredito e acho fundamental responder as perguntas do artigo “Viva leve, pense leve 2 (http://trololochacalete.blogspot.com.br/search?q=pense+leve,+viva+leve+2) para que possamos estabelecer um “modus vivendi” coerente ciom nossa individualidade e compatível com nossa condição financeira. Precisamos, e não é via de regra, é apenas uma sugestão, saber responder a essas indagações. O nosso individualismo em consonância com todos que nos cerca nos remete ao individualismo responsável (http://trololochacalete.blogspot.com.br/search), à responsabilidade financeira e acima de tudo ao respeito à nossa individualidade. Precisamos entender que a satisfação de nossos prazeres e necessidades sem planejamento nem responsabilidade financeira é efêmero e temporário. O planejamento financeiro é mais simples do que você imagina (https://drive.google.com/file/d/0BzCSAfanMf93WXNDRUtETnpFQ1U/view) e mais gratificante do que você pode imaginar. Imagine você consumindo o que você quer, satisfazendo seus gostos e sua família! Procure entender e aceitar que a satisfação do seu consumo esta diretamente ligada à quantidade e periodicidade. A sua saúde física e financeira são fundamentais para um consumo satisfatório, correto e ideal. Se o bem é muito caro, os períodos de consumo devem ser menores e a sua satisfação deve se limitar à quantidades menores. Se o bem for algum alimento que prejudique sua saúde, o mesmo deve ser rechaçado em prol de uma maior longevidade. Se o bem for de super luxo devemos fundamentalmente voltar aos questionamentos do primeiro Link. Escolhidos e relacionados os bens para consumo partimos para o Planejamento financeiro. Aquele que gasta menos do que ganha tem a oportunidade de trabalhar o seu orçamento. Aquele que destina uma reserva financeira seja ela percentual ou nominal não importa, se precave de pequenos imprevistos e com o montante destinado ao consumo e ao investimento satisfaz aos seus prazeres pessoais e familiares. Intimamente ligado ao planejamento, o custo é à base de todo o assunto deste artigo. Se você quer incorporar o custo de algum bem caro, divida-o em prestações. O fundamental é que sejam prestações que cabem em seu orçamento, no caso de você queira ter um consumo imediato (sujeitando-se, obviamente ao pagamento de juros) ou prestações para investimento para compra do bem à vista, caso você consiga se abster por algum tempo do consumo deste bem. O fundamental é ter equilíbrio entre a razão e o coração, entre o consumo e a necessidade, entre o consumo e a renda e entre a renda e o custo. Lembre-se que até a natureza tem seus métodos, seu modo de agir. É fácil? Não! É imediato? Não! É profundamente necessário! Gate um tempo planejando a sua felicidade e seja feliz, VOCÊ MERECE E É CAPAZ DE FAZÊ-LO! ACREDITE EM SUAS CAPACIDADES!

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Políticas inclusivas e seus custos

O mundo dos excluídos é um mundo vasto e complexo, existem diversos tipos de exclusões. Exatamente por ser um mundo vasto é que as políticas inclusivas devem ser responsáveis e coerentes. Imaginemos uma pessoa que nunca teve nada, um elemento invisível aos olhos da maioria da sociedade. Imagine o quanto ele deve ser ávido por pelo menos se igualar aos olhos daqueles que não o enxergam. Este é um gancho perverso para políticos inescrupulosos, que, dependentes de eleições, enxergam estes excluídos como degraus para suas subidas políticas. Quem é excluído se preocupa, primeiramente com sua sobrevivência, não se preocupa com políticas sociais, com fiscalizações eleitorais, com planos de governo. Ninguém se torna cidadão com necessidades básicas de sobrevivência. Na Pirâmide de Maslow as preocupações sociais são precedidas pelas preocupações fisiológicas e com segurança. Cabem exatamente aos eleitores conscientes, não só votar de forma correta e coerente. Ele deve argumentar (nada de impor) com os outros sobre as melhores e mais coerentes políticas inclusivas. O convencimento deve vir necessariamente de um plano de governo do candidato que deverá, necessariamente, mostrar o quanto custará, de onde virá a verba e quem deverá ser responsável pela administração. Não devemos ser apenas monetaristas, a frustração de promessas de campanhas não cumpridas deprecia ainda mais a autoestima de quem se acha invisível aos olhos de todos. Qualquer administração deve se pautar pelo planejamento, execução e transparência administrativa financeira. O plano de governo deverá ser cumprido e fiscalizado. As crises financeiras são inerentes a qualquer administração. O governo que elenca prioridades pode, sem medo, destacar cortes de verbas, problemas de arrecadação e prioridades de governo. Prometer medicamentos, tratamentos, bolsas de estudo e subsídios para quem é excluído deve ser feito com muito critério sob pena de transformar uma simples eleição em uma frustração coletiva. Outro ponto que deve ser enfatizado é a fiscalização da verba destinada para esses programas de governo. É complicado que os membros do executivo designem o comando das autarquias que irão fiscalizá-los. O MP e o TC devem gozar de autonomia o suficiente para entrar em ação em caso de dúvidas quanto à destinação das verbas. O Plano de governo deveria ter um prazo estabelecido de execução para que os Tribunais Eleitorais pudessem questionar o eleito sobre promessas não cumpridas. Deveria haver uma espécie de “Código de defesa do eleitor”. Ter grandes projetos para inclusão social torna a coisa pública mais humana. Prometer e não cumprir, ou cumprir parcialmente políticas sociais não torna o político melhor do que aquele que governa para a elite. Se não fiscalizamos nossos eleitos, se tratamos cada eleição como um campeonato ao qual nosso candidato venceu, nos tornamos cumplices de seus crimes administrativos futuros. Não que seremos processados juntamente com ele, porém, perderemos prerrogativa moral de criticá-lo. Fiscalizando e se posicionando de forma cidadã poderemos, sem sermos piegas, nos tornar oposição à um governo que ajudamos a eleger. Nosso posicionamento dependerá, necessariamente, ser orientado pela atuação do eleito.