terça-feira, 31 de março de 2020

Procure ser uma pessoa melhor, como? 1

Você tem a resposta dentro de você! Fácil? Claro que não! A coisa toda é um processo, umas dinâmicas envolvem outras pessoas, envolve governos, envolve relações, envolve o mundo. Nunca soubemos e, se depender de determinadas pessoas nunca saberemos o que é liberdade e democracia plena. Procure conhecer a plenitude das ideologias do Socialismo, Comunismo e Anarquismo. O fim de todas elas, e à sua maneira, é o fim das classes sociais, da dominação do homem pelo homem. Isso será tema de outra conversa, o importante é você empreender uma longa jornada para dentro de você. Você procurar estar em equilíbrio, você ser autêntico e, acima de tudo, procurar pessoas positivas e que te respeitem como indivíduo. A iniciativa das grandes coisas, dos grandes acontecimentos está exatamente no momento em que você não pensou você agiu, você acreditou. O reconhecimento das outras pessoas vem a reboque do seu autoconhecimento. O amor das outras pessoas se dará em função do seu amor próprio. Neste blog eu já comentei várias e várias vezes a respeito do conhecimento humano. Em uma série de artigos chamados “O uso prático do conhecimento humano” Eu lancei algumas ideias de como a procura por essa pessoa melhor se dá no âmbito interno, pessoal. Indiferente dos demais sistemas ideológicos citados à cima, o Capitalismo é egoísta e dominador, seu principal mote é sistematização da sociedade em classes sociais. As ideias capitalistas normalmente são defendidas por pessoas que se pretendem dominadoras, que vêm na dominação à razão da sua principal felicidade. Estas pessoas, normalmente infelizes defendem a hierarquização de tudo e de todos e, se possível, ele na liderança. Pense nas pessoas como animais (sem querer ofender, por favor!) a se termos juntos, a se afastarem. Somos múltiplos e múltiplos esses que acabamos nos relacionando com pessoas com as quais normalmente não nos relacionaríamos em condições normais de temperatura e pressão. Conduza seu dia a dia de forma a maximizar a sua satisfação pessoal. Outro tema caro a este blog é o “Individualismo responsável”, ou seja, você procurando ser maior, melhor, sem interferir no direito do outro. Reúna em seu entorno pessoas que te respeitem, que te admiram e acima de tudo, que têm interesses em comum. Não queira adequar-se ao outro, não faça ninguém adequar-se a você. O respeito e a liberdade, constante de qualquer legislação de qualquer país do mundo, a exceção dos totalitários te resguarda legalmente. Procure ser melhor, procure ser legal (seguidor da legislação), respeite o espaço do outro, estabeleça contratos sociais e de convivência. Você não precisa ser uma fábrica para ter horário para tudo, mas estabeleça com quem está em seu entorno momentos de convivência e momentos de introspecção. Intercale momentos lúdicos, de conhecimento e de socialização. Seja social, sem deixar de ser indivíduo, seja criança, mas uma criança curiosa. Crie métodos para a sua felicidade. Encontre a resposta de quem é você dentro de você mesmo e seja feliz!

segunda-feira, 30 de março de 2020

O capitalismo vive do binômio OFERTA X DEMANDA 1

Dentro do nosso inconsciente coletivo tendemos sempre ao exagero na demanda daquilo que nos é precioso em função do medo de uma possível escassez. O acumulo de dinheiro também é movido pelo medo da escassez. O mercado capitalista é movido basicamente por três mercados, Mercado de bens, mercado de serviços e mercado de capitais. Não se iluda. Tanto o mercado de bens quanto o mercado de serviços vive das demandas individuais. As demandas individuais vivem de emoções. Os preços dentro de uma economia de mercado se constroem em função das emoções das pessoas quando consomem produtos ou serviços. Neste blog mesmo eu já descrevi possíveis hipóteses que poderiam ser usadas para a formação de preços dentro da economia com base no custo e fazendo-se projeções futuras para o investimento, porém, para a maioria das pessoas o preço a ser pago é quantificado, NECESSARIAMENTE, pela emoção. Desde a nossa tenra infância nos construímos ou seguimos modelos. Pensando-se quantitativamente nisso são bilhões e bilhões de modelos que poderíamos seguir. BINGO! A nossa emoção definirá o modelo a seguir! Longe de querer estabelecer o modelo a se seguir, eu apenas quero lançar um olhar inquisitivo sobre as demandas e estabelecer uma forma de demandar a oferta daquilo que me faz feliz sem me frustrar. A demanda daquilo que é socialmente aceito em função de sua aceitação social, seja em um pequeno grupo ou em um grande grupo pode nos trazer transtornos pessoais. Se estas demandas simplesmente não condizem com as nossas demandas pessoais estaremos construindo um hiato perigoso entre aquilo que queremos e aquilo que temos. Entre aquilo que somos e aquilo que queremos ser. A voz de comando para o consumo vem exatamente dos nossos sentimentos, da nossa individualidade. Lembre-se sempre que a quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos estabelece o nível de padronização e de “modus operandi” do nosso comportamento. Isso será objeto de outro artigo, por enquanto vamos nos ater à relação da quantificação da oferta e da demanda. Neste momento quero apenas citar pessoas que, tentarão demovê-lo de suas demandas pessoais, não por serem pessoas más ou quererem o seu mal (o seu mal sempre vão existir pessoas que o querem, mas não é o foco deste artigo), mas por acreditarem que têm um gosto tão apurado que não existe nada melhor. As grandes empresas mantém sempre um canal aberto com seus clientes, estabelecendo um marco inicial de determinado produto. A empresa oferta este produto e espera o “feedback” do mesmo. Um produto é lançado para que seja modificado ou aperfeiçoado através da relação oferta x demanda. Este produto poderá abastecer uma infinidade de mercados, ou simplesmente ser consumido por pequeno grupo de pessoas. Gosto de pensar que as coisas tomam formas e rumos desconhecidos, gosto da imprevisibilidade, do novo, nem que seja para que possamos descobrir que o velho ainda é o melhor. Mas como saber se o velho era bom sem a presença do novo?

quinta-feira, 26 de março de 2020

O amor nos insere em um processo interminável de aperfeiçoamento 2

As questões de ordem (pétreas) são um caso à parte e devem receber tratamento diferenciado, por quê? Um ponto inquestionável e que deve vir à frente de qualquer acontecimento é a sobrevivência do seu amor próprio, clausula inquestionável e que deve ser analisada à luz da sobrevivência. Exagero? Claro que não! Os sinais são claros e só não os vê quem está cego pelos planos preestabelecidos, pela vontade de dar certo com aquela pessoa. O abrir mão citado no artigo anterior deve ser esporádico, não permanente. O abrir mão permanente leva à anulação. A anulação gera um “boleto sentimental” difícil de pagar e que futuramente pode levar a casos de extrema violência e morte. Existem pessoas extremas que devemos evitar assim como evitamos animais selvagens. Uma questão “Sine qua non” da sobrevivência dentro do relacionamento é a observação da origem da pessoa. Quais os costumes de sua origem como ela era tratada pelos irmãos (ãs) ou pais, como ela encara as lutas da vida. Ela tenderá a seguir um padrão. É por isso que a observação desses padrões antes da difícil decisão de estarem juntos é fundamental. Pense em uma pessoa que, no início do relacionamento já estipula padrões imutáveis, estabelece comportamento inquestionáveis. Quando o conflito coloca em risco o seu amor próprio é preciso sair rapidamente para o seu próprio bem. Não pense em ninguém como insubstituível se essa pessoa não respeita a sua individualidade. Existem famílias que escondem os seus problemas, e ouvir as pessoas que “gravitam” no seu entorno é fundamental. Todos nós temos nossos “esqueletos guardados no armário” e a sua descoberta nos faz pensar em um futuro a dois. É salutar que exista um limite para determinadas coisas, do contrário o nosso amor próprio pode estar seriamente comprometido. Dentro da dinâmica da dialética de um relacionamento, uma pessoa que não abre mão de nada pode te exigir que abra mão de tudo. Se algum dia você se sentir isolado, que as pessoas com as quais você se relacionou uma vida inteira agora te evitam, é sinal de que o seu relacionamento está afastando estas pessoas. Todos esses pontos são pontos de uma interminável análise e aperfeiçoamento. Seja você a melhor pessoa para você mesmo e esteja ao lado de alguém que te faça uma pessoa melhor para você mesmo e não uma pessoa que fará apenas bem a ela. Na dinâmica da troca têm que acontecer, necessariamente, um equilíbrio. Quando você não aprende com seus erros, quando você não aprende com os erros das pessoas em seu entorno, você tende, na maioria das vezes a repetir os seus erros ou o erro das pessoas em seu entorno. A vida é um eterno aprendizado em que erros e acertos, se bem assimilados, nos tornam pessoas maiores e melhores. Eu, pessoalmente, amo tudo que nos faz crescer, tudo que nos aperfeiçoa, portando, eu acredito que tudo (relacionamentos, trabalhos, hobbies, diversões) têm necessariamente que nos conduzir ao crescimento. Pode ser que esse crescimento seja solitário, paciência, o amor próprio deve prevalecer acima de tudo e de todos.

domingo, 22 de março de 2020

O amor nos insere em um processo interminável de aperfeiçoamento 1

Quando se olha em todos os lugares e sob todos os aspectos o amor demanda aperfeiçoamento. Se você estiver falando de relacionamento interpessoal, você pensa no outro, seja o cônjuge, seja a prole, sejam amigos, todos, sem exceção, todos têm espaço para o aperfeiçoamento. O cônjuge vem de um ambiente diferente, com formas diferentes de encarar o mundo e suas questões. Existem questões de ordem (diria mesmo pétreas) em que o outro não admite questionamentos e que para o bem do relacionamento o silêncio se faz “mister”. Existem momentos em que estarem juntos é fundamental e existem momentos em que estar com a família de origem, com amigos de infância, com colegas de trabalho ou com torcedores de seu clube do coração fortalece o relacionamento. Agora, para que aconteça esta “separação” é preciso muita solidez de relacionamento. É preciso que a vida sexual esteja plena e satisfatória. É preciso pensar que a satisfação de nossos instintos está diretamente ligada à nossa satisfação pessoal. Um casal integrado e definido em todos os aspectos têm uma relação transparente e um diálogo direto e franco. Em um relacionamento em que as preferências e gostos são colocados à prova e se entrelaçam. Aí entra a questão do aperfeiçoamento, ou seja, é onde a vivência a troca de experiências e a sinceridade melhoram não só a questão sexual, mas o relacionamento como um todo. Afloram de tudo isso o objetivo da convivência e o sentimento entre ambos. Se os instintos básicos são satisfeitos ótimo, se não se deve pesar se algum gosto ou fantasia é essencial ou pode-se abrir mão dele em prol de uma vida tranquila e sem problemas. Lembrando sempre que, se você abrir mão de alguma coisa é em prol do bem estar a dois e não deve ser lembrado o tempo todo como “estopim” de alguma discórdia ou como “arma de defesa” para quando você se sentir acuado ou questionado. Lembre-se que o jogo democrático, as discussões, a funcionalidade da dialética requer introspecção e autoanálise. Surgirão pontos de divergência graves ou insignificantes! A saúde do relacionamento está na lida destes pontos. Se você conheceu aquele (a) homem/mulher em que a sociedade julga preencher os requisitos de beleza e você também julga que os preenche, e você estabelece um relacionamento para que toda a sociedade estabeleça um modelo, “um espelho”, muito cuidado. Um relacionamento estabelecido com base na aparência, no modelo preestabelecido pode gerar inseguranças do tipo, se ele (a) achar alguém mais atraente/bonita (o)? O conhecimento mútuo como processo de aprendizagem trás em seu bojo segurança repeito e admiração. A privacidade e os gostos pessoais estarão dissociados da vida conjugal. Ele pode muito bem jogar bola ou beber com os amigos sem estar na pré-disposição de ter um caso extraconjugal. Ela poderá encontrar as amigas em um Shopping ou ir a um salão de beleza sem sentir a necessidade de outro alguém. A satisfação de estar ali está única e exclusivamente no foco ou fim em que o local se encerra. Este ponto só é encontrado através de um aperfeiçoamento intenso e recheado de amor!