segunda-feira, 30 de março de 2020

O capitalismo vive do binômio OFERTA X DEMANDA 1

Dentro do nosso inconsciente coletivo tendemos sempre ao exagero na demanda daquilo que nos é precioso em função do medo de uma possível escassez. O acumulo de dinheiro também é movido pelo medo da escassez. O mercado capitalista é movido basicamente por três mercados, Mercado de bens, mercado de serviços e mercado de capitais. Não se iluda. Tanto o mercado de bens quanto o mercado de serviços vive das demandas individuais. As demandas individuais vivem de emoções. Os preços dentro de uma economia de mercado se constroem em função das emoções das pessoas quando consomem produtos ou serviços. Neste blog mesmo eu já descrevi possíveis hipóteses que poderiam ser usadas para a formação de preços dentro da economia com base no custo e fazendo-se projeções futuras para o investimento, porém, para a maioria das pessoas o preço a ser pago é quantificado, NECESSARIAMENTE, pela emoção. Desde a nossa tenra infância nos construímos ou seguimos modelos. Pensando-se quantitativamente nisso são bilhões e bilhões de modelos que poderíamos seguir. BINGO! A nossa emoção definirá o modelo a seguir! Longe de querer estabelecer o modelo a se seguir, eu apenas quero lançar um olhar inquisitivo sobre as demandas e estabelecer uma forma de demandar a oferta daquilo que me faz feliz sem me frustrar. A demanda daquilo que é socialmente aceito em função de sua aceitação social, seja em um pequeno grupo ou em um grande grupo pode nos trazer transtornos pessoais. Se estas demandas simplesmente não condizem com as nossas demandas pessoais estaremos construindo um hiato perigoso entre aquilo que queremos e aquilo que temos. Entre aquilo que somos e aquilo que queremos ser. A voz de comando para o consumo vem exatamente dos nossos sentimentos, da nossa individualidade. Lembre-se sempre que a quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos estabelece o nível de padronização e de “modus operandi” do nosso comportamento. Isso será objeto de outro artigo, por enquanto vamos nos ater à relação da quantificação da oferta e da demanda. Neste momento quero apenas citar pessoas que, tentarão demovê-lo de suas demandas pessoais, não por serem pessoas más ou quererem o seu mal (o seu mal sempre vão existir pessoas que o querem, mas não é o foco deste artigo), mas por acreditarem que têm um gosto tão apurado que não existe nada melhor. As grandes empresas mantém sempre um canal aberto com seus clientes, estabelecendo um marco inicial de determinado produto. A empresa oferta este produto e espera o “feedback” do mesmo. Um produto é lançado para que seja modificado ou aperfeiçoado através da relação oferta x demanda. Este produto poderá abastecer uma infinidade de mercados, ou simplesmente ser consumido por pequeno grupo de pessoas. Gosto de pensar que as coisas tomam formas e rumos desconhecidos, gosto da imprevisibilidade, do novo, nem que seja para que possamos descobrir que o velho ainda é o melhor. Mas como saber se o velho era bom sem a presença do novo?

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