terça-feira, 20 de outubro de 2015

Programa de bem estar social 1

Um programa desta magnitude deve ser um programa administrado por um conselho administrativo. Inserido dentro de um programa de governo, este programa deve ter como administrador um representante da sociedade civil (preferencialmente eleito sem ter um cargo eletivo e ser um representante de alguma ciência social), um representante do empresariado (preferencialmente eleito de algum pleito que englobe representantes da indústria, agricultura e comércio), um representante da política econômica, um representante das políticas sociais do governo e o próprio presidente da república. A suprema importância deste conselho é desconstruir as teorias das políticas econômicas mundiais, dando total ênfase à experiência nacional, agregando valores práticos aos valores teóricos. Em se tratando de política tem se o dilema da fogueira das vaidades, por isso, faz se mister os representantes da sociedade civil e do empresariado. As decisões deste programa e a sua administração devem priorizar a democracia e o rodízio de poder, ou seja, as decisões finais devem ser tomadas por uma maioria de no mínimo de 60% e no máximo 66,67%. Estes representantes podem implementar projetos que dão certo em governos de oposição ao governo. Ideias implementadas por outros governos (talvez até de outros países) devem se submeter uma criteriosa reconstrução teórica antes de sua implementação. Não se copia "ipsis letteris" um programa de um país em outro. Existe toda uma adaptação de costumes, tradições e particularidades a serem respeitadas. Uma politica social bem implementada tem que, fundamentalmente atender às particularidades inerentes em cada sociedade. O que é positivo para um país não necessariamente é positivo para outro! O que agrada um estado não é aquilo que agrada à federação como um todo! Existem particularidades a serem respeitadas se se quiser que um programa como este angarie sucesso em todas as instâncias e níveis. A essência administrativa deve privilegiar o constante redimensionamento, organização e atualização de objetivos e metas. O mandato deve ser único, sem reeleição e os seus ex-membros devem permanecer pelo menos cinco anos fora do raio de influência deste programa. As linhas gerais do programa devem ser colocadas dentro do âmbito nacional, havendo um grau de refinamento maior no âmbito estadual e um grau de especificidade no municipal. O programa não deve impor nada a sociedade civil! Deve ser democrático, inclusivo e acima de tudo, deve humanizar a vida social dos menos favorecidos. A meritocracia deve ser o norte de todo o processo, sendo que para qualquer desvio de conduta, verba ou objetivos, haverá uma severa e exemplar punição, resguardados os direitos de resposta e defesa. Um programa desta envergadura não impõe objetivos, consultas, sugere e estabelece metas. Não julga ninguém, apenas promove a paz social e desonera os cofres públicos! Para o seu sucesso deve haver, acima de tudo, engajamento e trabalho sério. Este programa é bem mais que um programa de renda mínima, é um programa de satisfação pessoal. O acompanhamento pessoal deve ser profissional e a demanda atendida social atendida de forma equânime e igualitária. O foco do programa sempre será a satisfação da sociedade que, vivendo de forma mais saudável desonerará a previdência e o serviço público de saúde. Descobrindo novos caminhos, tendo novas perspectivas, novos horizontes, será muito mais produtivo. Por outro lado, os menos favorecidos, tendo um programa de pelo menos subsistência tenderá a não enveredar pelo mundo do crime, desonerando a segurança pública. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

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