quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Programa de bem estar social 2

Em um estado economicamente eficiente, o programa de bem estar social estendera suas benesses por toda a sociedade. A população bem assistida, bem alimentada e com a saúde em parâmetros normais de comportamento deverá desonerar a saúde e segurança públicas e a previdência social. Um estado eficientemente administrado voltaria todas as economias provenientes deste programa para o mesmo, estabelecendo um ciclo virtuoso, onde todo e qualquer ganho com relação a este programa seria voltado para o próprio programa. As desonerações da maquina pública são infinitas e não cabem em um único artigo. Os desdobramento de um grande programa como este só aparecerão ao longo dos anos e a premeditação de seus resultado simplesmente são conjecturas sem sentido. O argumento de que um programa como este inibiria a produção, já que o beneficiário teria o mínimo de subsistência, não procede porque a fiscalização trabalharia com a possibilidade do beneficiário ser realocado para um ramo econômico onde maximizaria o seu bem estar. Também não acredito no incentivo à violência por acreditar que o verdadeiro incentivo à criminalidade vem de um judiciário ineficaz e falho. A dispersão de interesses em função da administração feita por um conselho, mais um judiciário célere e eficiente, inibiria de forma forte a corrupção e os desvios de verbas. O certo é que um programa como este põem verdades inexoráveis do capitalismo em cheque. O consumo pelo consumo, o acumulo insano de bens materiais e de capitais, o sistema produtivo predador, a falta de cuidado com o planeta, o consumo como estratificador social, a ditadura das marcas de produtos e finalmente a universalização do consumo. A necessidade do consumo passará a ser o cerne da questão do consumo. O limite também será outro ponto a se destacar, sendo que, independente do que aconteça, a palavra final sobre o consumo será sempre do beneficiário do programa. Precisamos estabelecer finalmente o pontapé inicial para o surgimento da verdadeira raça humana. Uma sociedade mais justa passa necessariamente por um consumo democrático e pelo individualismo responsável. Pessoas que consomem de forma idêntica tendem a ver o outro de forma idêntica. Pessoas que consomem de forma racional tendem a ver o mundo de forma racional e a tratar o coletivo de forma mais responsável e humana. É preciso que se conscientize a classe trabalhadora no sentido de promover seu aperfeiçoamento e qualificação através da maximização da satisfação do seu desempenho. Ninguém produz mais e melhor sem estar plenamente satisfeito com o que se esta fazendo. Satisfação, realização pessoal, orgulho e reconhecimento são valores imensuráveis mas que fazem total diferença num programa como este. Uma pessoa satisfeita com o que faz, satisfeita com as oportunidades em sua região, jamais se tornará um imigrante. É naquela terra que ele viveu seus melhores anos, suas melhores experiências, onde estão os amigos e familiares. Concomitante ao programa, trabalhar a vocação da região com incentivos fiscais e educacionais promove, não só promove a fixação do homem na terra, como pode até mesmo favorecer o surgimento de algum tipo de polo produtivo. O incentivo à produtividade faz com que a aposentadoria se torne mais tardia, a somatização de doenças seja menor e a eficiência econômica maior. Este programa trará eficiência à coisa pública. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/

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