quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Pense leve, viva leve 7

Nunca havia pensado na importância da geografia como elemento primordial no modus vivendi de qualquer pessoa. Às vezes coisas simples nos passam despercebidas como sismologia, relevo, vegetação, geopolítica, clima e demais elementos nos remete a pensar na forma como a geografia influencia a historia e a cultura de um povo. Não cabe a este texto ficar enumerando especificidades destes elementos, apenas ilustra que o que pode parecer estranho aos nossos olhos é perfeitamente normal e factível para outros povos, para outras culturas. Cabe a nós entender, respeitar e, se for de nosso desejo assimilar. Você pode copiar "ipsis litteris" o modelo de outros povos, você pode desconstruir todo o modelo e reconstruí-lo conforme seus preceitos pessoais. Pode parecer enfadonho e repetitivo estar sempre citando a teoria da desconstrução e da dialética, mas eu estou sempre me reportando a estas teorias como um norte interessante e factível. A experiência e o conhecimento humanos estão difundidos de forma a que a assimilação de toda e qualquer cultura esta disponível ao nosso bel prazer. Enriquecer nossa cultura com culturas estrangeiras não só é uma alternativa possível, como esta ao nosso alcance. Resta saber se nos interessa e/ou nos parece real. Podemos achar que determinadas ações e/ou comportamentos são absurdos e irreais, podemos deduzir que são normais e reais dentro da cultura do outro e não dentro da nossa. Podemos achar que o que se faz em outros países é o melhor e mais apropriado para nossa vida, mesmo que pessoas, dentro de nossa cultura achem que estamos errados e que não faz o menor sentido copiar. Podemos desconstruir essa cultura e reconstruí-la de acordo com aquilo que achamos real e aceitável e reconstruir de forma pessoal. A interação real entre culturas deve necessariamente respeitar a forma que o outro vê o mundo. Se percebermos que existe dogmatismo e intransigência por parte do outro, podemos evitar situações desagradáveis se evitarmos critica contundentes neste referido tema. As relações humanas se definem por afinidades, portanto, as relações internacionais, que são a versão macro das relações pessoais seguem o mesmo caminho. Dentro da sociedade capitalista as relações pessoais, empresariais ou nacionais são "poluídas" pelas relações econômicas. A pessoa, empresa ou governos poderosos economicamente tende sempre ao autoritarismo e a imposição. Resta-nos a possibilidade da aceitação ou não de determinadas coisa ou acontecimentos. Para uma isonomia entre os pares deve existir um judiciário forte em todas as instâncias favorecendo ao respeito ás culturas e ao livre arbítrio. A violência contra alguém ou algo que difere do nosso pensar ou agir destaca se pela violência física, psicológica, pela crítica destrutiva e pelo deboche. Por mais que achemos estranho ou diferente a cultura ou o "modus vivendi" do outro, devemos respeita-lo. O mesmo deve se dizer do outro, ou seja, nos temos que ser respeitados em nossas particularidades e cultura. Temos, através da racionalidade, do respeito e da legalidade, oportunidades de formação da "Verdadeira raça humana". O inter-relacionamento entre nações que se respeitam com legislação geral e abrangente levará necessariamente a uma melhor convivência e a uma universalização de culturas e comportamentos. O fundamental de toda essa teorização é sabermos que nada começa do nada, alguém tem que dar o pontapé para um futuro mais fraternal e cooperativo. Saídas que eu vejo na transição entre realidades seriam o "individualismo responsável” ou "o uso prático do conhecimento" já trabalhadas neste blog. Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

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