domingo, 20 de março de 2011

Consumo 8

Quando os indivíduos têm as finanças controladas, o consumo se norteia pela restrição orçamentária, ou seja, você consome de acordo com a sua renda, conforme foi sugerido na minha postagem consumo 1. Se o empregador, seja ele empresário ou governo, trata o funcionário como colaborador, incute no mesmo a idéia de parceria na administração de tudo. Se há uma confiança mútua, uma transparência administrativa, um objetivo profissional comum, o colaborador trabalhará para o melhor desenvolvimento da empresa que, diretamente, trará melhoria na qualidade de vida de todos e maior faturamento da empresa. O colaborador governamental então, com o seu trabalho a coisa pública flui melhor e os gastos sociais ficam maximizados. Colaboradores conscientes maximizam o consumo, minimizam o custos e colaboram para maior eficiência tanto da empresa quanto da coisa pública. O importante é que os interesses convirjam e que todos saiam ganhando. Se pensarmos friamente, antigamente preocupávamos com o que comer já que a produtividade era menor. Hoje com a produtividade maior, nos preocupamos com doenças provenientes do excesso alimentar. O consumo inteligente voltado as necessidades pessoais (não as necessidades sociais de “status quo”), faz com que a sociedade se nivele mais, que aja menos necessitados, menos necessidade de violência e maior acomodação social já que os governos, em suas várias instâncias, garantirão melhor qualidade no seu consumo. Não é a panacea do mundo mas contribui para um mundo melhor.

2 comentários:

Unknown disse...

Ah, se tudo se resumisse à concretização de pressupostos de um desses vários modelos macroeconômicos... Realmente concordo que teríamos uma sociedade, um mundo melhor. Mas veja bem - e que fique bem claro que eu não discordo de sua opinião: entre todos esses pressupostos econômicos e a concretização da sociedade ideal há uma variável com a qual é muito complicado se lidar, chamada ser humano. Alguns dizem que as verdadeiras virtudes do homem vem de dentro, emergem de seu ser e transformam-se em manifestações da sua vontade. Talvez seja por isso que hoje o mundo é o que é. Mas eu ainda tenho esperança nas pessoas. Acredito que algum dia realmente caminharemos para uma sociedade mais "igualitária", vamos dizer assim (e não, eu não defendo o socialismo, antes que você comece a pensar qualquer coisa nesse sentido).

Trololo disse...

Discordar de minhas colocações de forma sensata só trará conhecimento e brilhantismo às minhas humildes palavras. Eu sempre acreditei, acredito e acho que acreditarei sempre na democratização do consumo como um dos fatores preponderantes para a diminuição do abismo entre as classes. O consumo consciente é preponderante nisso.