segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Amor, trabalho e desenvolvimento 1

Não adianta querermos que as coisas funcionem de outra forma, o capitalismo é o sistema e não podemos fazer nada para mudar isso. FATO! Quem tem o princípio da luta e sabe que a vida não é fácil, procura se adaptar às circunstâncias, ou seja, sobreviver. Em um mundo ideal faríamos aquilo que amamos e teríamos prazer em ganhar o pão nosso de cada dia. O capitalismo é inovador e versátil. Ele se reinventa a cada dia. Para sobreviver em um mundo altamente competitivo, devemos inovar, aperfeiçoar, reinventar, ou seja, manter a produção sempre revigorada e dinâmica. Agora eu pergunto como manter esse crescimento sem amor? Como se reinventar a cada dia se procuramos energia para sobreviver fazendo algo que não nos apaixona? Fazer aquilo que gostamos nos remete à satisfação, que nos posiciona dentro do mercado e aguça nossa gana de fazer mais e melhor. Nosso orgulho pessoal é o que conta, nossa necessidade de reconhecimento é que nos faz mais felizes. Se todos nós viéssemos de uma família bem estruturada e voltada para o crescimento pessoal de seus membros, teríamos desde muito cedo a definição de trabalho como uma forma de sermos felizes. Infelizmente o famigerado mercado cuida de nossa inserção no mundo do trabalho. Frustrações de nossos pais se refletem em nossa formação. Nosso amor não rende uma renda compatível com aquilo que almejamos. São alguns pontos que eu gostaria de discutir como empecilhos para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. A falta de estrutura da família pode gerar deficiências alimentares, educacionais, pode gerar uma má localização geográfica, ou até mesmo chantagem e/ou impedimento pessoal com relação a aquilo que você quer desenvolver. Os pais às vezes projetam nos filhos os profissionais que gostariam de terem sido sem perguntar aos filhos se é esta a sua vocação? Alguns fracassos vislumbrados pelos pais os remetem a dissuadir seus filhos da profissão por não querer vê-los sofrendo. O mercado por sua vez, remunera produtos e serviços através da oferta e procura. Quanto maior a competitividade do mercado, maior deve ser o seu grau de inovação e mais baixa a sua remuneração. A sobrevivência dentro de um mercado de baixa remuneração requer uma maior paixão e um menor custo de vida. A questão da sobrevivência é muito séria e merece uma reflexão prática e real. Quem nunca fez aquilo que não gosta por uma questão de sobrevivência? No Brasil isso é muito comum! A saída é procurar obter prazer no dia-a-dia, enquanto procura-se a famosa realocação de mão de obra. Planejamento financeiro e de tempo nos remete a fazer cursos, a desenvolver habilidades, a abrir mão de sonhos e objetos, a reescrever nossa história. Trabalhe, estude, inove! Coloquem nas mãos de DEUS seus sonhos e lute por eles! Construa sua família com base na sua família, e não em conceitos preestabelecidos. A experiência alheia é importante, mas ela deve ser desconstruída e reconstruída com base em nossos sentimentos, nossas necessidades, nossas experiências de vida e no tempo atual. Não existe formula de bolo, existe gana e vontade de vencer! Este texto encontra-se publicado no blog http://trololochacalete.blogspot.com.br/.

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