quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Uma paixão chamada música 1

Gosto de pensar a música como uma magia, uma criação humana das mais fantásticas que poderíamos ter feito, sem exagero! A música está diretamente associada a alguma imagem, a algum sentimento, a alguma lembrança, a alguma ideologia, a alguma fé. A música identifica uma nação, identifica um comportamento, um estilo de vida, uma religião. A música pode levantar bandeiras, ser porta voz de alguma ideia, de alguma comunicação. Ela poderá abrir alguma porta, servir de algum tipo de libertação ou simplesmente servir de companhia para um dia solitário. Ela poderá melhorar ou piorar seu dia, ajudar ou atrapalhar em situações ou em relações sociais. Acho que o fato de termos sonorizado os filmes trouxe um que emotivo a mais. Não consigo ver determinadas cenas clássicas de cinema dissociadas de sua trilha sonora. A música abrilhanta a vida! Até para escrever sobre ela eu não consigo dissociá-la da emoção... É MAGIA PURA, NATURAL! Eu acredito que a forma de você encarar o mundo, as situações, define, "a priori", o seu estilo musical predileto. Digo estilo musical predileto porque a passionalidade da sua existência nos permite ouvir determinados estilos em determinados momentos. A demanda por determinado estilo primeiro e necessariamente, passa por nossa formação pessoal, segundo pelo ambiente em que estamos e em terceiro pela relação direta ou indireta que temos com as outras pessoas. Em todos os estilos musicais existem músicas curtas, simples e diretas, que existem apenas para nos divertir, para passar o nosso tempo e/ou servir como trilha sonora (assim como nos filmes) para algum comportamento, alguma atitude, alguma tarefa a ser desempenhada. Também existem músicas mais elaboradas, com frequência maiores, que nos fazem refletir ou nos chamam a atenção pela complexidade das harmonias, arranjos e letras. A música poderá ser nossa porta voz (Tanto individual quanto coletivamente) externando algo que individualmente não expressamos, mas que coletivamente acreditamos. Estilos diferentes marcaram épocas diferentes e ditaram comportamentos distintos. Em todos eles o comportamento e o sentimento estiveram sempre à frente de tudo. Houve, por parte da mídia, uma tentativa de padronização da musica na década de 1980. O mesmo tratamento dado ao comportamento de consumo, dentro do capitalismo, foi dado ao comportamento musical das pessoas. Acho que nesta década é que foi institucionalizada a música de trabalho (Música produzida exclusivamente para vender), foi consolidado o mercado musical. Acho que foi nela que ocorreu a "Revolução industrial" dentro da música. A mídia e o seu poder de penetração estabeleceu comportamentos, regras e atitudes, promoveu revoluções e estabeleceu o novo. É maravilhoso pensar como a associação de sete notas musicais constrói uma infinidade de trabalhos em uma infinidade de estilos. Cada instrumento, com a sua característica específica, suscita uma paixão singular. Podemos amar um estilo e odiar outro. É praticamente impossível não estabelecer uma relação passional com a música! Existem músicas que caracterizam nações, caracterizam gêneros, religiosidades, raças e épocas. Poucas coisas criadas pelo homem têm a dimensão e a amplitude da música. A música fortalece ou reverte sentimentos, ambientam locais importantes e nos induzem a sentimentos (voltando ao exemplo do cinema). As notas musicais se permitem, nas mãos dos músicos, transformarem-se naquilo que os sentimentos expressam. Não há como terminar este artigo de outra forma. A MÚSICA É UMA DAS MAIORES E MELHORES MAGIAS HUMANAS!

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