quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Uso prático do conhecimento 9

Pelo fato de termos raciocínio lógico nos achamos superiores aos outros animais porém não é exatamente por ai. Todo animal segue um destino inevitável, nasce, cresce, luta pelo alimento e/ou sobrevivência, se reproduz e morre. Com o ser humano não é diferente nestes aspectos citados a exceção do raciocínio lógico. O raciocínio lógico poderia fazer a diferença de forma mais aprofundada se tivéssemos menos preconceito em seu uso. Pessoas racionais ganham títulos pejorativos, comentários desagradáveis e se tornam pessoas arredias e fechadas. Gosto de falar sobre este tema para alinhavar os conhecimentos humanos em um só lugar. Novamente sem fórmulas de bolo ressalto que o conhecimento humano poderá nos redimir ou nos condenar dependendo de qual conhecimento que é usado em qual lugar. A intensão do uso esta diretamente ligada na formação do executor e suas intensões. Esbarramos na multiplicidade de características humanas que se estendem numa diversidade que só a razão humana é capaz de criar. A democracia, o livre arbítrio não pode enfim ser um motivo para que a pessoa seja livre para ter o direito de morrer de inanição e abandono. Não sendo pretensioso encontramos nos animais habilidades superiores as nossas. Quem tem raciocínio e procura maximizar o conhecimento humano, procura reconhecer nos outros animais suas habilidades e, em estudo de sua dinâmica e comportamento, procura copiar e/ou melhorar estas habilidades. A dinamicidade da economia de mercado estabelece parâmetros perecíveis de trabalho e renda. Estes parâmetros modificados podem acarretar desempregos estruturais que desembocam em uma tradicional dicotomia, ou você se adapta ou morre. Esta adaptação pode causar frustração que, em geral, gera a demanda por alternativas não muito satisfatórias para quem se propõe sobreviver. Como único ser capaz de reverter/direcionar seu destino, o ser humano poderia reservar o excedente de riqueza produzido por ele mesmo para sobrevivência de seus pares. A troca do "modus vivendi" selvagem pelo racional e cooperativo, com ampla e irrestrita difusão de conhecimentos será o alicerce natural para a maior e melhor qualidade de vida na formação de uma verdadeira humanidade. Uma sociedade que substituiria a competição do capitalismo selvagem pela leveza de uma sociedade cooperativa. Imagine todo esse capital especulativo, que derruba bolsas, que alimenta a corrupção e, enfim, que retroalimenta a ganância humana, voltado para uma estabilização monetária mundial. A mente humana não mais na extrema preocupação da defesa contra o outro, a mente humana voltada para a participação efetiva na construção de um mundo melhor e mais justo. Utópico como a letra de "Imagine" de John Lennon, esta sequencia de artigos trabalha e projeta a vida humana com os seres humano trabalhando melhor o equilíbrio entre a razão e a emoção, respeitando melhor a natureza e procurando melhor utilizar toda a gama de conhecimento adquiridos e criados por eles mesmos. O compromisso coletivo viria da individualidade responsável de cada um, viria de um governo, que implementaria um programa de renda mínimo onde a sobrevivência da população estaria garantida, que garantiria os direitos básicos da população e viria da satisfação das empresas em comercializar produtos e serviços com o objetivo primeiro da satisfação em fazer o melhor.

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