quinta-feira, 9 de abril de 2020

Reflexões sobre a economia 1

1- O operário/trabalhador é o menos qualificado, ganha pouco e trabalha muito. Esse mesmo operário/trabalhador tem uma realidade cruel e precisa de diversão e distração, mas não tem cultura, tempo e nem o exemplo para recorrer à mídia de qualidade e educação. Sobra a bebida e o sexo. Essa classe, por estar em constante desequilíbrio sobrecarrega o sistema de seguridade social, atestados, aposentadorias precoces, remédios de tarja preta (favorecendo também os grandes laboratórios) e fortalece a indústria da pornografia (ah, pelo amor de DEUS, leia sem pré-conceitos!). A sua parcela dentro do PIB/PNB é ínfima e desprezível. A sua atuação, dentro da política se resume a ser manobrado para o voto em tempos de eleições por uma elite que se mantêm no poder ou por uma outra elite que quer alçar ao poder. Por ter uma deficiência monetária séria acha que felicidade é ter muito dinheiro, sonha em ser rica e frequentemente vive consumindo acima de suas posses (talvez como uma forma de se sentir superior aos seus pares). Sem equilíbrio financeiro, volta a sobrecarregar o sistema de seguridade social. 2 - Os empresários se dividem em: 2.1 - Os Micros/Pequenos empresários lutam com todas as suas forças para sobreviver em um ambiente de profunda competição sem quase apoio político de nenhum e sem um sentido cooperativo (até mesmo pela natureza predadora da competição selvagem e desleal da economia), podendo falir a qualquer momento. Em sua maioria são "self made men" com pouca ou nenhuma teoria administrativa e que vivem simplesmente na raça e na coragem. A sua parcela dentro do PIB/PNB é ínfima, mas não é desprezível. Dentro da política são persuadidos a manipular a classe operário-trabalhadora em prol de uma elite que se mantêm no poder ou por outra elite que quer alçar ao poder. Também tende a sobrecarregar o sistema de seguridade social, apenas de forma menos acintosa. Podem também viver fora da sua realidade financeira, também para se diferenciar dos seus pares e dos operário-trabalhadores. O consumo de luxo é o seu objetivo e isso poderá levá-los ao stress e as doenças sociais. 2.2 - Médios empresários com razoável conhecimento administrativo acham que são superiores aos pequenos e microempresários e inferiores aos grandes/megaempresários. O consumo de luxo é o seu objetivo e a manipulação dos custos (sonegação fiscal, corrupção política e remessa ilegal de lucros) são formas de reforçar esse consumo. São constantemente seduzidos pelos pela classe política que precisa de suas contribuições para manter-se no poder ou por outra classe política que quer alçar ao poder. Quando se aventuram na política constroem “castas” dentro do Congresso, da Administração ou Assembleias defendendo os direitos corporativos dentro de suas classes sociais e são os “operários” da manutenção do poder vigente ou os “revolucionários” para a mudança de mãos da “casta do poder”. Costumam construir fortunas com a especulação financeira. Têm uma ascensão imensa sobre os pequenos empresários que sonham em serem eles e recebem uma imensa ascensão dos Grandes/Megaempresários que eles querem ser. As crises econômicas os levam constantemente ao stress e a doenças afins. 2.3 – Grandes/Megaempresários constituem o topo da sociedade econômica. Trabalham incansavelmente para a sua manutenção no topo da economia e mantêm a classe política e jurídica em suas folhas de pagamento. Montam equipes de sonegação de impostos e envio de divisas de caixa dois para o exterior. Recebem todo tipo de benesses da classe dominante (quando eles mesmos não são a tal classe) e mantêm com ela uma relação de cumplicidade extrema até quando lhes é conveniente. São favorecidos pelos grandes meios de comunicação e também têm com eles uma relação de cumplicidade. Eles são a fonte do poder vigente e têm como inimigos todos aqueles que querem mudar o poder vigente. Também mantêm em suas equipes pessoas ligadas ao marketing que moldam a opinião pública de acordo com suas necessidades. Frequentam o poder e fazem parte dele de forma efetiva. Amam o consumo de luxo e são espelhos para todo o resto da sociedade. A classe política os representa. Fazem da especulação financeira outra fonte de ganhos às vezes maior que a próprio conglomerado de empresas.

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